Fanfiction
Como Tudo Começou
— Já leu uma fanfiction, Doutor? – Bill pergunta mas sem tirar o olho do celular.
— O que é isso? – O Doutor pergunta curioso.
— Resumidamente, são histórias escritas por fãs.
— Perda de tempo. – Ele responde a ela virando a página da revista em que estava lendo. – Tenho coisas mais interessantes pra ler.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Tipo revista sobre golfinhos? – Bill retruca apontando pra revista que ele lia.
— Exatamente.
— Sabia que tem histórias sobre você? – Ela o informa.
— O que tem sobre mim?
— Histórias sobre você e uma Clara... Uiii cada história. Você e uma Rose Tyler... Quem é River Song?
— Minha... Esposa... – Ele diz meio triste.
— Nossa! Logo a história que mais gostei. Mas se ela é sua esposa, porque tem história dela com a Missy?
— Com a Missy? Como assim? Quem escreve essas coisas? E como sabem de mim? E de todos que estiveram comigo?
— Não faço a mínima ideia. Parece que tem um livro com a sua vida. Não tive tempo de ler ele todo.
— Tenho que destruir esse livro. – O Doutor se levanta de sua cadeira e vai até a janela da sala. – O que tinha nessa história da River e a Missy? – Diz virando-se para Bill.
— Acho que você não vai querer saber... E aliás, você e a Missy... Qual a relação entre vocês? Ela tá lá em baixo, você cuida dela... Li histórias que ela teve um filho seu.
— Acho melhor você parar de ler essas coisas, isso é loucura demais para apenas um Doutor. – Ele nota algo estranho no pátio da universidade.
— O que são Anjos Lamentadores, Doutor?
— Porque quer saber? – O Doutor pergunta intrigado ao notar que havia uma estátua de um anjo atrás de uma árvore.
— Há uma história que diz que a universidade fica cheia de anjos lamentadores.
— Quem escreveu isso? – Ele pergunta sem tirar os olhos do anjo do lado de fora.
— Não sei. Foi uma tal de... Sra Saxon. Impossível saber. Isso faz diferença? Porque é apenas uma história inocente.
— História pode ser, mas inocente não. Tem certeza que é essa Sra Saxon que escreveu?
— Sim, é o que diz aqui.
— Então vá direto para a Tardis, Bill. Temos algo a resolver. – As luzes começam a piscar.
— O que tá acontecendo, Doutor?
— Não temos tempo. Vamos pra Tardis.
Os dois vão para Tardis.
— O que foi, Doutor? Porque uma história te assustou tanto? – Bill pergunta confusa.
— Os anjos lamentadores se parecem estátuas, mas somente quando você está olhando. Mas quando você tira os dele, quando você pisca... Ele te mata. Eles se alimentam de energia. Suga toda a energia de anos de vida que você terá, enquanto te manda pro passado. É isso que fazem.
— Tá, e qual o problema que isso tem se só está na história?
— Tem anjos na universidade.
— O que?
— Acho que sei quem está por trás disso. Venha comigo! – A chama para saírem da Tardis.
Eles estavam em frente ao cofre. O Doutor iria confrontar a Missy. Ao entrarem no cofre lá estava Missy tocando, que logo para ao notar que o Doutor entrou.
— Que bom que veio, Doutor. Eu temo que tenhamos um problema. – Missy diz ao parar de tocar.
— Sim, por isso estamos aqui. O que você tem haver com as fanfictions? – Diz o Doutor
— As o que? – Missy pergunta sem entender.
— São histórias escritas por fãs. – Bill responde.
— Não tenho nada haver com isso. Porque eu estaria envolvida com isso? Estou aqui trancada. – Missy diz.
— Tem razão! Mas se você não é a Sra Saxon, quem é? – O Doutor começa a pensar.
— Achou que fosse eu por causa do nome? – Missy pergunta indignada.
— Errr... Se você não sabia disso, porque disse que temos um problema?
— Tem algo errado comigo, algo impossível de acontecer... Eu não sei, mas receio que... Eu esteja... Não sei, Doutor venha, eu vou te mostrar. – O Doutor vai até ela próximo ao piano, e ela pega a mão dele e põe em sua barriga. – Sinta essa energia. O que é isso o Doutor? Eu não tô... – Ela diz preocupada, mas é interrompida por Bill.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Grávida? Ela tá grávida, Doutor? É isso? Como na história? – Bill pergunta.
— Senhores do tempo não se reproduzem assim, eu não posso estar grávida! – Missy responde a Bill.
— Mas se como o Doutor disse, a história se tornou real, então é isso.
— E de quem é, então? - O Doutor pergunta.
Missy o olha como se a resposta fosse a mais óbvia, isso não era possível. Mas Bill entendeu outra coisa.
— Ahh Doutor, bem que eu já suspeitava. — Bill diz com um sorriso malicioso. – Vocês vão ter um bebezinho do tempo como na história. – Ela estava rindo.
— Calada! – Missy diz. – Doutor isso que ela disse não é possível e você sabe que não!
— O que diz essa história, Bill? – O Doutor pergunta.
— É o que? Vai levar isso a sério? – Missy pergunta incrédula.
— Sim. Bill? – Chama sua companheira como se voltando a repetir a pergunta.
— Você quer saber dos anjos ou do baby? – Ela diz ainda rindo.
Missy a olha de um jeito que se tivesse olhar de raio laser, a teria pulverizado.
— Ah tem os anjos. Missy depois resolvemos o caso do... Bebê. – O Doutor diz entrando na brincadeira de Bill.
— Esta me irritando com esse assunto. E aliás, vão querer minha ajuda para...
— Não! Você está grávida, não pode sair daqui, será perigoso!
— Doutor!!!! – Ela estava irada
— Desculpe, Missy, mas tudo indica que é realmente isso.
— Ela vai ficar segura aqui, Doutor? Porque a história diz que os anjos vem atrás dela e do... – Evita falar por medo da Missy.
— Eles estão aqui atrás da Missy? Porque não disse antes? – O Doutor pergunta.
— Você não havia perguntado. Disse que a história das fanfics são bobagens.
— Se eu estou em perigo, o que fará comigo, Doutor? – Missy pergunta.
— Nada passa por esse cofre. – O Doutor responde.
— Quando você colocou aquilo aqui, Doutor? – Bill diz apontando para trás do piano de Missy. E todos voltam seu olhar para trás do piano.
— Como ele entrou aqui? – Missy pergunta ao ver o anjo. – Não era pra isso acontecer.
— Não tirem o olho dele. – Diz o Doutor. – Missy temos que te tirar daqui, você nesse estado... Seria uma grande arma para quem está por trás disso.
— Ah que legal. Só querem me usar... Eu não sou um objeto. – Ela começa a chorar deixando o Doutor e a Bill confusos.
— Doutor, ela tá bem? – Bill pergunta.
— Não tenho certeza, mas melhor sairmos daqui primeiro. Vamos saindo devagar sem tirar os olhos do anjo.
Eles vão até a Tardis e rapidamente entram.
— Temos que sair daqui rápido. – O Doutor diz.
Missy se apóia no console da Tardis.
— Doutor, o que tá acontecendo? – Ela pergunta.
— Você está bem, Missy? – Ele pergunta preocupado.
— Talvez esteja na hora de morrer... – Ela responde.
— Não diga isso. Está se sentindo mal? – O Doutor estava bem preocupado, sabia que tinha algo errado.
Ela não responde nada, e então cai desmaiada, mas o Doutor a ampara.
— O que ela tem, Doutor? – Bill pergunta preocupada.
— Alguém está querendo brincar com a realidade. Mas porque a Missy? – Pensa o Doutor em voz alta.
Continua...
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