Nada havia mudado nas ruas calçadas de pedra em torno do mercado daquela cidade desde o dia horrível em que partiu, jurando para si mesmo que nunca mais voltaria. Dez anos depois, os telhados altos brilhavam ao sol enquanto ele deixava o centro da cidade para seguir até uma agência bancária afastada do centro comercial, observava os antigos e graciosos prédios. E enfim entrou no banco, que era seu destino, e descobriu que pelo menos uma coisa naquela pacata cidade havia mudado.

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Quando saía, ouviu uma voz atrás dele cumprimentando uma caixa do banco. Então parou o coração disparado. Virou-se lentamente e sentiu uma onda de satisfação visceral, enquanto a mulher que caminhava em sua direção ficava tão pálida que quase teve que estender a mão para firmá-la.

— Sasuke! – Engoliu em seco, tão claramente chocada que sua satisfação se multiplicou enquanto mantinha a porta aberta para ela.

— Ora, oi! Como vai, Sakura ? – O tom era rude.

— Muito bem. – Era uma mentira tão evidente que ele quase riu. – E você?

— Nunca me senti melhor. – Olhou o relógio. – Bom vê-la novamente, mas tenho que correr… Adeus.

Uchiha Sasuke desceu a rua sem olhar para trás, zangado porque o encontro casual com Haruno Sakura o afetara demais. Estava tão diferente da garota que uma vez amou que quase não a reconheceu. A garota que o expulsara de sua vida e mudara a dele para sempre.