Os últimos raios de sol iluminavam a praia. Estava com a cabeça apoiada em seu ombro, e ele me abraçava pela cintura. Aquele momento estava maravilhoso e queria que ele durasse para sempre.

—Posso te fazer uma pergunta?

—Claro.

—O que é essa cicatriz no seu rosto?

—Bem, quando você estava... Fora -aquelas palavras ficaram estranhas no momento- Uma Quimera entrou no acampamento. Eu e Leo estávamos tentando mata-la, mas ela foi mais rápida e me deu uma patada.

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Passei meus dedos em cima da cicatriz. Em seguida, Percy encostou sua testa na minha. Seus olhos verdes olhavam fundo nos meus, e senti um frio na barriga. Sentei mais perto dele e nossos corpos ficaram colados.

Quebrei aquele pequeno espaço entre nós e o beijei seus lábios quentes e macios. Ele beijava com tranquilidade, como se quisesse aproveitar o momento.

O Sol desapareceu e ficamos ali na praia, deitados na areia, nos beijando e acariciando um ao outro.

[..]

Era um novo, havia dormido como um bebê, pensando no dia anterior. Coloquei uma blusa do Acampamento Meio-Sangue, um short, tênis e fui tomar café.

Eram nove da manh㣠e o auditório estava lotado. Sentei na mesa dos filhos de Atena e tomei meu café calmamente, fiz minhas oferendas e fui fazer minhas atividades.

Fui jogar vôlei com as filhas de Afrodite, o que é uma tarefa muito engraçada. Qualquer coisa que acontece, elas já começam a reclamar e a chorar. "Quebrei minha unha!" e "ralei minha mão" são coisas que elas vivem dizendo.

Quando a partida acabou, fui para a cozinha, pois hoje era dia do chalé 6 fazer a refeição. Fizemos lasanha para os campistas comerem e, de sobremesa, um suflê de coco.

Olhei para Percy e ele estava conversando com um menino que era praticamente igual a ele, porém ele tinha uma franja que cobria seus olhos.

—Oi -falei me aproximando da mesa.

—Annabeth, esse são Erik, ele é filho de Poseidon também.

—Prazer -sorri- a quanto tempo encontrou o acampamento?

—A uns dois anos.

Logo uma menina chegou na mesa e sentou ao lado do garoto e lhe deu um beijo. Meu Deus, ele era o menino daquela noite.

Senti uma explosão de alegria no peito. Virei para Percy e ele também olhava para mim.

—Quer fazer alguma coisa de tarde?- falei a Percy.

—Quero -respondeu ele com um sorriso estampado na cara- que tal passeio na floresta?

—Que horas?

—Agora- ele pegou a minha mão e me puxou.