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00 - Prólogo


“Acorde criança!”

Ela sentia o seu corpo pesado, a sua respiração estava irregular.

“Vamos menina!”

A voz que ouvira era de uma senhora, não conseguia abrir os olhos. Suas pálpebras estavam pesadas, o sono estava quase a dominando.

“ Força criança!”

Ela tossiu, parecia que tinha se folgado. Aos poucos os sentidos estavam voltando sentiu uma dor no seu corpo. Abriu seus ambares cinzentos. Estava em local totalmente desconhecido, a luz que iluminava o local estava acima dela, o restante estava escuro. Um local estava vazio.

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— Isso criança!

A voz estava próxima. Esforçou a levantar, sentando. Deparou a uma figuram vestida com uma túnica com capuz na cor marrom. A garota observou as próprias vestes: um vestido branco que estava molhado e não havia nenhum calçado.

— A onde eu estou? – perguntou a figura à sua frente, permanecia estática e silencio – Quem é você?

— Isso pouco importa. – finalmente respondeu à garota.

— Como não? – seus olhos agalharam – Como vim parar aqui?

— São perguntas inúteis criança. – a figura à deu ombros – A pergunta é: você o ama?

A garota ficou estática. A senhora abaixou, ficando frente a frente com a garota.

— Eu a vi declarando para ele. Se tivesse cinco vida, em todas amaria ele.

— Não sei que a senhora está falando – a sua voz era tremula.

— Nada passa a desperecido para mim, criança – a senhora puxou o capuz para trás, revelando os seus cabelos grisalhos e olhos cegos, que provocou um grito abafado da garota – Não se assuste, Orihime, - falou calmamente o nome da garota.

— Como sabe o meu nome?

— Como eu disse: nada passa despercebido por mim. Apesar desses olhos eu enxergo tudo. Sei que tudo que passa na sua mente, alma e coração.

A garota observou a velha senhora em silencio, que sentia era um pouco de medo. Afinal não sabia aonde estava e quem era aquela senhora.

— Então minha pequena estrela, responda a minha pergunta: você o ama?

Orihime pensou no seu amado e de sua declaração que havia feito naquele dia que o mesmo estava desacordado. Ela apertou as próprias mãos e olhou para senhora:

— Sim, eu o amo. – respondeu firme

— Mesmo que tivesse cinco vidas?

— Sim, mesmo tivesse mais cinco vidas. – respondeu convicta.

— Criança, nem todas vidas que tiver pode ter finais felizes. Nem sempre terminará ao lado dele, ou mesmo ele amará do mesmo recíproco.

— Estou ciente disso. Acredito que uma forma de amar é querer o bem da pessoa amada, mesmo estando juntos.

A velha sorriu para jovem em resposta.

— Você possui pureza e ingenuidade. – falou para Orihime – Você quer viver essas cinco vidas? Mesmo que não termine com seu amado? Está disposta?

— Sim estou – falou firme.

— Então minha criança, eu a concedo o seu desejo. – tocou na testa da jovem com dois dedos – Boa a sorte na sua jornada.

Logo após a visão da jovem ficara escura, adormecendo novamente.

“Tinha um monte de coisas que eu queria fazer...

Eu quero ser professora, eu também quero ser astronauta...

E também ter minha própria loja de bolos...

Eu quero ir á loja de rosquinhas e dizer: "Eu quero todas!"...

Eu quero poder viver umas cinco vezes...

Então eu renasceria em cinco cidades diferentes...

Eu me encheria com coisas diferentes e deliciosas cinco vezes cada...

Eu teria cinco empregos diferentes...

E então nessas cinco vezes... Eu me apaixonaria pela mesma pessoa.”