Somebody to Love

Capítulo 3


No dia seguinte, de manhã fui para o CCPN e a tarde, como combinamos, Barry foi me buscar para o nosso passeio.

Barry me levou ao Parque Ambiental de Central City. Ele era simplesmente maravilhoso, com muitas árvores e pessoas fazendo exercícios ao ar livre, piquenique, lendo na sombra de uma árvore, enfim, tendo um dia de lazer.
— Barry, que lindo! Eu não poderia fazer minha matéria em outro lugar melhor. Muito obrigada por me trazer aqui!
— Imagina! Sempre que você precisar, pode contar comigo!

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Nós nos olhamos por alguns segundos e alguma coisa dentro de mim me fez tremer, pois senti que ele tinha algo especial.

Andamos pelo parque, conversando e eu sempre tirando fotos daquele lugar maravilhoso para colocar no blog. Fui até algumas pessoas para perguntar o que achavam do parque e assim foi durante toda aquela tarde.

Quando o sol estava quase se pondo, eu e Barry nos sentamos perto de uma árvore e eu disse:
— Posso te perguntar uma coisa?
— Claro!
— Seu sobrenome é Allen, não é?
— Sim. E eu já sei o que você quer perguntar - ele deu um sorriso de cumplicidade com a minha pergunta. - Eu não sou filho do Joe, sou adotado.

Dei um sorriso amarelo e disse:
— Você foi para lá com quantos anos?
— Onze, na verdade eu já os conhecia, eu estudava com a Iris - Barry pigarreou e continuou.
— Minha mãe foi assassinada por alguém que a polícia não tinha provas na época e por isso colocaram a culpa injustamente no meu pai. O Joe também estava nesse caso e quando o meu pai estava sendo levado preso, pediu ao Joe que cuidasse de mim. E assim ele fez até hoje - ele fez uma pausa e continuou. - Para mim, o Joe sempre vai ser meu pai!
— Nossa Barry, eu nem imaginava... Sinto muito!

Barry olhou para mim com os olhos marejados e sem palavras apenas sorriu. Depois de alguns segundos, ele disse:
— Pelo menos depois de treze anos, achamos o assassino da minha mãe e meu pai foi inocentado.
— E porque você ainda continua com os West?
— Meu pai resolveu começar uma vida nova e eu tenho a minha aqui, com o Joe, a Iris, a CCPD... Mas nós nos falamos quase sempre.

Não tínhamos reparado, mas o sol já havia ido embora, então nos levantamos e fomos para o carro, de volta para casa.