Cartas de Amor

Capítulo 5: O encontro


Quarto da Marinette, 21:05

Voltei para casa assim que derrotamos o akumatizado. Não acredito que o Chat conseguira acabar com ele sem ter um plano... Talvez ele não precise de mim para derrotar os vilões e... Não! O Chat é incrível! Eu vou ficar feliz por ele e juntos somos mais fortes! Mas, mesmo assim...

— Marinette, você está bem? - Tikki pergunta, acordando-me dos meus pensamentos.

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— Hã? Sim, sim... Eu estou, não se preocupe. - Respondo com um sorriso.

— Não minta para mim, Mari, dá para ver no seu rosto que você não está bem.

Suspiro com um sorriso. Ela me conhece melhor que qualquer pessoa...

— Não se preocupe, eu vou ficar bem. - Deito na cama e fecho os olhos lentamente.

Meus pensamentos já não se pronunciavam, apenas um grande branco passava pela minha mente.

— Adrien! - Levantei-me num pulo. - Ele me chamou para sair amanhã depois da aula. O que eu vou fazer, Tikki?

— Que legal, Marinette! Vá ao encontro e confesse seus sentimentos, ou será que ele vai confessar os sentimentos dele por você? - Ela deu um sorrisinho e me olhou de canto.

— O q-quê? Eu nunca teria coragem de me confessar para ele... E, - Dei uma gargalhada. - Tenho certeza de que ele não gosta de mim... Ou será que gosta?

— Haha, você é muito engraçada, Marinette. Tenho certeza que será algo inesquecível. - Tikki se aconchegou ao lado do meu travesseiro e eu me deitei também.

— Tomara que sim, Tikki, tomara que sim...

Adormecemos rapidamente.

[...]

Escola, 7:45

— Ainda não acredito que você me ligou três horas da madrugada para me avisar que tinha um encontro com o Nino, Alya. - Digo rindo.

— Qual é, haha, alguém tinha que avisar, né garota? - Ela ria comigo. Sentamos para conversar mais, enquanto o sinal não tocava.

— Agora, eu tenho uma novidade. - Mudo o tom de voz e bato pequenas palminhas.

— Pode colocar tudo pra fora, desembucha Marinette. - A morena parecia compartilhar da mesma alegria, o que me fez rir.

— Bom dia, meninas. - Nino nos cumprimenta, junto com Adrien.

— Não se esqueça que temos um encontro hoje, Marinette. - O loiro lembra, dando-me uma piscadela. Afirmo com a cabeça. Ele sorri e volta a andar com Nino.

— Meu Deus, Marinette. É verdade isso? - Alya perguntou.

— Sim.

Damos um gritinho fino enquanto levantávamos e nos dirigíamos para a sala.

[...]

A aula passara rapidamente. Mal esperava para poder, finalmente, ter um encontro com o Adrien. Eu estava feliz e desesperada. Como me portar? Como devo agir? Por que eu estou tão preocupada? Tenho certeza que essas perguntas são mais valiosas para mim do que "Qual o sentido da vida?", "O que é liberdade?", e outras perguntas "importantes" da aula de filosofia agora.

— Estão dispensados. - A professora, Caline Bustier, termina a aula.

Todos começam a sair.

Aí, como eu sou desastrada! Nem guardei meus materiais ainda.

— Pronto, Alya, vam... - Olho para a carteira ao lado. Ela não estava lá.

— Parece que ela já foi, né? - Adrien comenta.

— Pois é... A gente deveria ir, então.

Ele me sorri e acena com a cabeça.

Saímos da escola para um novo destino: A casa dos Agreste.

Mansão dos Agreste, 14:01

— Bem vinda à minha casa, Marinette.

— O-obrigada.

Entramos naquela gigantesca mansão. Tudo era tão incrível. Nunca imaginei vir aqui com o Adrien...

— Que bom que você aceitou vir aqui.

— Eu não teria vindo se você não me convidasse. Sua casa é muito bonita. - Me deparo em frente a uma foto onde Adrien e seu pai estavam juntos. - Agora que parei para pensar, seu pai não vai se incomodar de eu ter vindo?

— Não. Eu acho que ele até gosta de você... - Ele sorriu para mim. - Mas meu pai está em uma viagem, e mesmo se não estivesse, ele não sai da sua sala.

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— Entendi.

Chegamos ao quarto. Eu já havia entrado aqui algumas vezes, como Ladybug, é claro. Eu vi algumas prateleiras com bonecos de ação da Ladybug e do Chat Noir.

— São uma edição limitada. Eu não fazia questão do Chat Noir, prefiro bem mais a Ladybug, mas parece que eles vêm como um casal... - Ele fala passando a mão pelos fios loiros do cabelo.

— O quê? O Chat Noir é simplesmente incrível! Fiquei sabendo que ele derrotou o Grampeator sozinho e sem um plano. - O Chat é realmente incrível, e todos tinham que saber.

Adrien ruborizou-se e respondeu:

— Verdade, né?

[...]

Após conversarmos sobre diversos assuntos, o loiro pediu:

— Mari, eu sei que você é muito boa escrevendo textos... isso é realmente incrível, visto que tentei escrever inúmeros textos, principalmente poemas, mas em vão. Eu gostaria que você me ajudasse, eu tenho uma pessoa de quem gosto. - Sussurrou a última parte.

— Não é a Chloé, é? - Não acredito, ele está apaixonado por outra?

— Não, não. Ela é só uma amiga, assim como você... Mas você é bem mais legal que ela, mais gentil... não fala pra ela que eu te disse isso. - Rimos.

— Posso ver seus poemas? - Perguntei receosa.

Ele foi até sua mesa e pegou um papel e entregou-os a mim. Li rapidamente e tentei:

— Não são tão ruins...

Tão ruins?

Fiz uma careta e rimos novamente.

— Claro que eu te ajudo, Adrien.

Seu rosto se iluminou, e um sorriso infantil mostrou-se presente.

— Obrigado mesmo, Marinette. Você é um anjo! - Ele agradece me abraçando de surpresa. Tenho certeza que será muito divertido ajudá-lo.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.