La Dueña

Capítulo 30 - Agora somos uma família


Quando foi para o quarto de Branca junto com Rebeca e uma psicóloga, ficaram assustados, pois ela não estava mais ali, somente um papel na cama dizendo, "Arturo o filho é seu, não quero isso comigo! "

Rebeca fica em choque ao ver que a amiga simplesmente sumiu, ela teve a certeza que o Branca estava somente interessada em Arturo e no que ele poderia representar, a gravidez foi um acidente de percurso.

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Arturo: O que faço agora doutor? – ele se virou e perguntou desorientado.

Med: Acho que agora vamos ter que lhe dar alguns tipos de leite em pó para que seu filho possa ser alimentado. Isso não é bom, mas caso tenha uma ideia melhor, vamos ter que dar leite industrializado para ele.

Arturo foi levado para uma sala, onde duas enfermeiras passaram várias instruções, o menino ficaria mais dois dias no hospital, era o tempo que ele teria para planejar tudo, ele sorriu por ter uma ideia, pegou o celular, falou com a mãe, contou o que estava acontecendo, ela disse que prepararia um quarto para o bebê, depois ligou para Mireya e Valentim marcando um encontro com os dois para um café da manhã.

Mire: Bom dia paizinho, o que era tão urgente assim para nos tirar da cama!

Val: Estou cansadão, queria ficar na cama!

Arturo: Nossa vocês dois são dois velhos rabugentos, eu tenho o dobro e mais um pouco da idade de vocês e aguente tranquilo uma noite e amanhã. – falou se vangloriando sobre eles. – Mas agora o papo é sério. Preciso da ajuda de vocês dois, filha sabe a casa amarela, onde sempre quis ir e eu não deixava? – ela faz que sim. – Pois bem, preciso que comprem tudo para de um quarto de criança, mais precisamente de um menino.

Val: Velho, você colocou um filho na minha mãe?

Arturo: Mais respeito moleque! – ele dá um tapa na cabeça de Valentim, que sorri. – O pequeno é meu filho com Branca, ela o rejeitou e o abandonou, então quero levar ele para casa, sua avó Mi, vai arrumar um quarto na casa grande para ele, e vocês dois, vão para a casa amarela e arrumem tudo, quero fazer uma surpresa para Baby.

Mir: Uau pai eu ganhei um irmão, nossa eu pedi tanto um para você e a mamãe. – falou com um sorriso triste, mas estava feliz de receber um príncipe em casa e deixar de ser a princesinha da casa.

Val: Tá perai, o que é ou melhor onde é a casa amarela?

Arturo: É uma casa que construí para ir morar com sua mãe quando nos casássemos, mas que agora é nosso refúgio, podem ir lá, mas se usarem nossa cama, capo você moleque, e mando você, Mireya para um convento, estamos entendidos?

Val: Alto e claro, senhor, sim senhor!

Arturo: Foi para o quartel?

Val: Um mês, aquilo lá não é para mim não, se é louco, no segundo dia, foi para a enfermaria. – eles se olharam e riram.

Arturo disse onde estava a chave da casa, depois deu um cartão para a filha e pediu para que Valentim a segurasse nos gastos que o bebê era primordial. Depois foi para Bella Cruz, foi ver Baby, que ainda estava trancada no quarto, Catarina tinha saído para resolver assuntos legais sobre a sua suposta morte com a ajuda de Rufino e Norma.

Montero entrava no avião rumo a Espanha, não queria manchar ainda mais sua imagem ali, mas sabia que cedo ou tarde iria pagar caro por tudo que fez, inclusive a Catarina, que pediu a Norma para verificar como legalmente ela acusaria Vicente e Montero de cárcere privado durante anos.

Vicente nesse meio tempo, observava os movimentos de Catarina, ela não deixava ele chegar perto, e nem ficava sozinha por muito tempo no mesmo ambiente que ele. Ela o isolava, o fazendo sentir cada vez mais culpa pelo que fez, e deixava claro que ele iria pagar.

Norma mesmo sabendo que Montero era seu pai, tinha que ajudar, pois jurou que a lei viria sempre em primeiro lugar. Depois de entrar com alguns documentos na delegacia da cidade, foi conversar com a mãe, quando chegou Mercedes olhava uma foto de um bebê, e ela perguntou.

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Norma: Essa é a pequena Marcela, a minha irmã? – Mercedes se virou olhou a filha e assustada escondeu a foto e saiu da sala.

***

Arturo ficou com Baby e indo ao hospital, nesses dois dias, ele fazia de tudo para que sua amada ficasse bem, mas tinha algo que a incomoda naquela casa, ver o pai a deixava triste, então Arturo mandou uma mensagem para ela o encontrar na casa amarela as 15h.

No horário ela entrava na casa, olhou em volta, tinha algo diferente ali, ela não sábio o que, quando caminhou mais pela casa, a mesa estava posta para um lanche, ela sorriu e caminhou até o quarto, quando estava no corredor ouviu um resmunguinho de bebê, se assustou e entrou no quarto que antes estava vazio, e viu o pequeno no berço, ela olhava e não entendia, de quem era aquele bebê, e por que estava ali.

Bárbara pegou ele nos braços e caminhou até o quarto principal, tinha flores por todos os lugares, e dois presentes em cima da cama, ela sentou na ponta da cama com o bebê, olhando para ele, percebeu que era filho de Arturo, pois tinha os olhos dele, ela sorria para o bebê, quando Arturo entrou no quarto saindo do banho.

Arturo: Chegou meu amor, e vejo que já conheceu nosso pequeno filho?

Barb: Como assim nosso Arturo, ele tem mãe!

Arturo: Sim ele tem, ela está com ele nos braços!

Barb: Eu digo a de verdade, eu não sou a mãe dele, eu gostaria muito, mas ele não é meu filho, é seu e dela. – falou um pouco triste.

Arturo: Ela o abandonou, deixou o hospital às escondidas, segundo Norma que está me ajudando nisso, foi abandono de incapaz e ela perdeu o laço parental, por isso ele é nosso! – falou vestindo uma calça de pijama, sentou ao lado dela e falou. – Você terá escolher meu nome mamãe, eu ainda não tenho. – falou ele com voz suave para o bebê. – Lembro que você gostava do nome de Eduardo, o que acha de José Eduardo?

Ela se levantou rápido, e abraçou forte o bebê e chorou, ele não sábio o porquê, foi até ela e pegou o pequenos dos braços dela, o colocou na cama e abraçou ela novamente.

Arturo: Amor o que foi, foi algo que fiz ou falei?

Barb: Esse era o nome que tinha escolhido para nosso filho, se ele fosse um menino, e Maria Eduarda se fosse uma menina. – ela o abraçou forte.

Arturo: Perdão minha vida, eu não sabia, perdão!

Barb: Não tinha como saber, está tudo bem, mas como vamos fazer agora, estou no meio de um furação, como serei mãe agora?

Arturo: Bárbara, eu estou aqui, dessa vez não estará sozinha, somos uma família agora, e não vai acreditar quem arrumou em dois dias o quarto do nosso filho?

Barb: Quem? Você? – ele negou. – Então quem?

Arturo: Valentim e Mireya. – ela sorriu gesticulando com a cabeça.

Barb: Bom pequeno José Eduardo, o que vamos fazer com seus irmãos, hum, seu pai está cheiroso, que achoa de tomar um banho com a mamãe e ficar cheiroso igual ao papai? – ela pegou a mãe de Arturo e beijou celebrando a vida, celebrando a nova família.

Uma vez ele disse que os raios e trovões ficavam fora daquela casa, e ela sabia que ali eram eles, deles e para eles.