Shatter Me

Capítulo XII - O Baile - Parte 2


Anteriormente em Shatter Me:

— Eles já deveriam estar aqui. - Stefan comenta.

— Pensei que estivesse morta. - Ouvi uma voz conhecida falar e dei um sorriso amargo.

Stefan e Fred ficaram em estado de aleta. Eu apenas ergui o meu olhar e continuei sentada no sofá. Dei a eles um olhar frio.

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— Olá Nik. - Digo dando um sorriso. - Sentiu minha falta? Pois eu tenho novidades! Dessa vez eu vou ficar e nenhum de vocês irá fazer nada contra isso.

AGORA:

POV’ Victória Mikaelson

Eu me virei para eles e pude ver todos os meus irmão reunidos. Bem pelo menos quase todos. Rebekah me olhava em um misto de surpresa e raiva. Niklaus me olhava com um ódio que se um olhar pudesse me matar, eu estaria morta. Kol estava divido e eu podia ver em seu olhar. Ele não sabia se ficava triste, feliz ou com raiva por ver que eu estava viva. Agora Elijah tinha um olhar surpreso e por um minuto seus olhos expressaram afeto e saudade, mas isso logo foi substituído por uma expressão indiferente.

— Eu poderia mentir e dizer que estou feliz em vê-los, mas eu não vejo o por que de fazer isto. – Eu digo e dou um sorriso aos mesmos.

— Por que ninguém neste inferno de mundo pode permanecer morto?! - Klaus reclamou e eu apenas ri.

— Por que para início de conversa, eu nunca estive morta! - Dei de ombros. – E também que graça teria se todos os nossos inimigos permanecessem mortos? Que emoção isso traria para uma vida imortal como a nossa Klaus?

— Nós matamos você! - Rebekah se pronunciou pela primeira vez.

— Errado! Você pensaram em ter me matado, mas como podem ver vocês falharam! - Eu digo apontando para mim mesma. - Você realmente pensaram que aquele plano meia boca de vocês iria funcionar? Sério vocês me decepcionaram e muito! - Eu me aproxima mais deles. - Se querem matar alguém que pelo menos façam certo. - Dei uma piscadela para eles. - Fica a dica!

— Victória, temos que ir. - Stefan diz atrás de mim.

Só então eu me lembro do meu disfarce perante Mystic Falls de boa samaritana que iria ajudar a cidade a prosperar. Só então me lembro do baile acontecendo no andar de baixo.

— Irmãos sinto muito, eu adoraria ficar para essa reunião familiar calorosa, mas eu tenho alguns afazeres mais importantes. - Dou de ombros. – Mas, não vão embora eu adoraria conversa com vocês e conhecer minha sobrinha á claro. - Comento e vejo a surpresa no rosto deles.

— Como sabe sobre Hope? - Elijah pergunta, falando pela primeira vez e mesmo com todos os meus esforços para parecer indiferente, eu ainda me abalo um pouco com o som da sua voz.

— Eu tenho meus informantes, não é mesmo Frederick? - Digo olhando para o meu velho amigo e informante.

— Quando esse rato ficou fuçando nossas vidas, eu deveria imaginar que era uma coisa sua. - Klaus diz sério. - E você não vai chegar perto da minha filha Victória e se tentar eu vou matar você e dessa vez vai ser de verdade. – Eu ri de sua ameaça.

— Me poupe Klaus! Eu não tenho e nunca terei medo de suas ameaças. - Cruzo os braços. - E eu vou conhecer minha sobrinha e você não irá me impedir a menos que você queira morrer, pois ninguém me diz o que fazer irmão. - Falo fria como de costume.

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— Você não tem o direito de conhece-la. Você não pertence mais a essa família Victória. - Klaus disse sem se deixar abalar pela minha ameaça.

— È com muito prazer que não faço mais parte dessa família medíocre. Desde que eu fui apenas Victória minha vida tem sido muito melhor. Se você acha que me humilhar por não me considerar mais uma Mikaelson, vai me fazer chorar no banho e querer me suicidar, você está redondamente enganado. Eu teria feito tudo o que fiz a vocês novamente, só para ver esses olhares de ódio, desprezo e decepção que vocês sustentam agora. Teria feito tudo novamente apenas para ouvir você dizer que eu estava exilada da família, pois isso foi uma das melhores coisas que me aconteceu nessa minha vida imortal! - Quando terminei de falar vi o quanto meus irmão ficaram com ódio de minhas palavras. - Agora se vocês me dão licença. - Falo me retiro da sala sendo seguida por Stefan e Frederick.

Quando chego no andar de baixo, tenho que lutar para sustentar um sorriso no rosto e fingir que o embate anterior com meus irmão não existiu, mas Stefan e Frederick podiam ver que apesar de tudo eu estava abalada emocionalmente.

— Você está bem Vick? - Frederick perguntou preocupado;

— Sim. - Respondi cruamente. - Não foi nada.

— Victória você não precisa mentir. - Stefan diz e eu olho para ele.

— Eu não quero falar disso agora, por favor os dois parem de me encher o saco e vamos aproveitar o baile! - Falo sem me importar de ter sido grossa.

— Certo, eu vou beber e ver se tiro o atraso, aproveitem o baile. – Frederick diz sumindo em seguida entre as pessoas

— Parece que somos apenas nós dois. – Stefan comentou sorrindo.

— Sim e não poderia ser melhor. - Falo dando um sorriso. - Eu quero dançar, vamos! - Puxei Stefan até a pista de dança e uma música lenta começou a tocar. Ficamos ali dançando até eu falar que precisava tomar um pouco de ar fresco.

— Quer que eu vá com você? - Ele perguntou.

— Não será preciso, eu sei me cuidar. - Eu respondo e dou um selinho nele antes de ir para os jardins.

Quando chego aos jardins eu me sento em um banco. Começo a observar as estrelas quando sinto algo quente escorrer pelo nariz. Pego um lenço perto da bolsa e limpo o sangue que estava escorrendo pelo meu nariz.

Meus irmão não conseguiram me matar, mas conseguiram manter meu corpo em desequilíbrio. Antes quando meu corpo estava em equilíbrio eu podia sustentar as três grandes criaturas em mim. A vampira, a loba e a bruxa. Mas quando eles tentaram me mandar para o outro lado, eles ferraram tudo e as vezes meu corpo não dá conta do recado, mas está tudo bem, pois estou em processo me colocar tudo em equilíbrio novamente.

Eu demorei mais alguns minutos, até que senti uma presença ao meu lado. Eu nem ao menos precisei de muito para adivinhar quem era. Eu apenas sorri de escárnio. - Ora ora, olha só quem quer conversar privadamente comigo. - Zombei

— Você pode tentar manter esse disfarce para os outros Victória, mas você não engana a mim. - Elijah diz me fazendo revirar os olhos.

— Isso não é um disfarce querido. – Neguei rindo. – Tudo que eu disse lá em cima era verdade e ainda está valendo e se você realmente pensa que não então você é mais burro do que eu pensei. - Olho para Elijah, dando realmente uma boa olhada para ele.

— Ainda me importo com você. - Ele confessou e eu tentei não me surpreender.

— Então além de burro, você é trouxa. – Dei de ombros. - Eu não me importo com nenhum de vocês aproposito. - Comentei maldosa.

— O que nós fizemos com você? - Ele perguntou mais para si mesmo do que para mim, mas eu resolvi dar uma resposta.

— Vocês abriram meus olhos para o quão podre nossa família ficou com o passar do tempo. Aquela promessa lá atrás não vale de nada e nunca valeu, pois nessa família existe tudo menos lealdade. Você sabe do que eu estou falando Elijah. - Me levanto do banco.

— Você está enganada, Victória. Ainda a tempo de perceber isso e reparar seus erros. - Elijah tentou pela última vez.

— Eu passo. - Respondi. - Eu estou certa e agora se me der licença, eu tenho que voltar para o Stefan! - Falo e saio sem esperar qualquer resposta.

Na verdade eu procurei Frederick e juntos nós saímos discretamente da festa. Eu fui até o carro de Dalila e mandei a mesma dirigir até o cemitério de Mystic Falls. Uma vez lá eu entrei na cripta que preparamos para todo o ritual.

— Está tudo pronto para por você me ordem. - Dalila diz.

— Então façam! -Ordenei.

Os dois me amarram com as correntes e colocam um pano para eu não morder a língua. Então Frederick começa o ritual, tendo Dalila como guarda e ajudante.