O que eu mais desejo

Capítulo 24 - Meu guardião provisório


Dimensão 13 , 15 horas - Segunda cidade do submundo .
Liam ainda esta na segunda cidade , sendo ela uma das maiores do submundo o ponto de encontro estava ainda longe , porém o simples fato de saber que depois da ali estaria de volta em casa já era um grande alívio .
Caminhando nas ruas pode perceber uma movimentação um pouco anormal , um grupo grande de mascarados estão indo em direção a saída da cidade , talvez estivesse acontecendo algo na primeira cidade que precisa-se deles .
Mas por sorte isso não intervinha em sua missão , afinal Rubi esta segura no QG junto com Neilan pensa ele , uma carruagem passa pela rua em alta velocidade quase atropelando algumas pessoas que caminham por ali .
Liam resolveu entrar em um armassem onde vende objetos mágicos , o dono da loja uma velho , barrigudo no final do corredor , arrumando um relógio levanta o olhar para ver quem adentra seu estabelecimento , assim que vê um mascado o segue com o olhar cuidadosamente .
O soldado apenas procura entre as quinquilharias algum tipo de amuleto de cura entre eles um anel com uma pedra verde o chamou atenção , ele pega nas mãos e analisa melhor , ele se aproxima do caixa .
— Quanto fica ? - pergunta Liam colocando o anel no balcão , o velho olha o objeto .
— Por volta de 150 moedas de ouro - responde .
Liam da o dinheiro para o homem , que no mesmo momento percebe o anel que ele tem nas mãos .
— Onde conseguiu esse anel ? - pergunta .
Liam olha para mão dele .
— Tenho a muitos anos , um presente - responde ele calmo .
— Não gostaria de vende-lo ? faça seu preço eu pago - diz o velho .
— Não esta a venda - fala ele - Adeus - assim que ele diz isso pega o anel comprado e cai fora da aquele lugar . O mesmo coloca o anel novo no bolço .
Rubi tinha acabado de almoçar em quanto Neilan esta dormindo um pouco , ela não consegui fechar os olhos no momento pois toda a vez que caia no sono via coisas ou fleches de cena , e agora nos seus malditos sonhos estão aparecendo a Cecília com outras duas moças que ela não se lembra de ter visto em lugar algum desde que esteve na dimensão 13 .
Ela se levanta e caminha até perto da janela e puxa uma cadeira e se senta ali perto olhando lá fora a movimentação quase parada , o mesmo rapaz da aquela hora que perguntou por Onze agora esta andando com outras pessoas .
Quanto a Onze e Quinze ela tinha que fazer algo , já fazia um bom tempo desde que foram presos e são mantidos no QG pelo pedido dela a Cecília , ainda são tantas perguntas sem respostas que Rubi até se sente afogando em águas desconhecidas pelas mesma .
Ela olha para as mãos dela que agora sem luvas mostram o anel que Nero a deu , ela fecha as mãos e suspira naquele instante seu colar se ilumina de um brilho branco , ela automaticamente tranca a janela e caminha para acordar Neilan.
A mesma o cutuca que abre os olhos de vagar .
— Neilan acorde ! - fala ela .
— Já acordei , o que foi ? - pergunta .
— Algo ruim vai acontecer se preparasse - diz ela caminhando a porta para verificar se esta trancada .
Neilan se espreguiça , e logo puxa a espada para perto , observa-se em volta porém nada aconteceu , alguém bate na porta , Neilan e Rubi se entreolham , o rapaz se aproxima da porta .
— Quem é ? - pergunta .
— Serviço de quarto - responde .
— Ninguém pediu , pode ir embora - diz Neilan de modo serio .
Naquele mesmo momento ouve-se passos se afastando o que fez Neilan se aproximar de Rubi , no instante seguinte eles escutam investidas contra a porta como se quisessem entrar ali , na quarta vez que eles batem .
— Se esconda no guarda-roupa - diz ele apontando .
— Mas eu quero ajudar - fala a mesma .
— Vai me ajudar a não ficando em perigo , apreçasse .
Rubi suspira e entra rapidamente dentro ela se baixa , e pronto porta arrombada cinco mascarados entram pela porta da frente .
— Onde esta a garota ? - pergunta o mascarado líder .
— Não tem garota aqui - responde Neilan de forma educada .
— Não brinque comigo ! - grita ele - Se você não falar vamos te ensinar uma lição - ele fala com um ar de riso .
Neilan se coloca em posição de combate , o mascarado a sua frente é um pouco maior que ele , o soldado presumiu que por ele estar sem armas magia é o ponto forte de seu inimigo , três restante possuem espadas e estão cercando ele , entre eles um na frente do guarda-roupa.
O primeiro movimento foi do rebelde na frente de Neilan que puxa uma espada de dentro do próprio corpo o que imprecisou o soldado de Quena , que defende ao ataque direto , logo em seguida os demais tentam acerta-lo , porém ele é muito rápido bloqueando e atacando com golpes de danos poderosos .
Um dos rebeldes agarra Neilan tentando prende-lo o que resultou fazendo ele tomar alguns socos de outro rebelde menor que usa luvas pretas que parecem ser pesadas . Escondida ali dentro Rubi esta se segurando a não ir lá fora e ajuda-lo .
Neilan chuta o rebelde pequeno para longe fazendo ele cair , e puxa uma adaga de dentro da bota e fere o outro rebelde . Em quanto ele soca o rebelde ferido , outro pula em cima dele tentando dar uma chave de braço .
Em quanto é sufocado ele se joga para atrás com intensões de fazer o rebelde que tenta sufoca-lo parar , o mesmo bate com o corpo com força no chão e mira a mão para cima dando vários golpes no rebelde que acaba cedendo .
Quando Neilan levantou tem apenas ele e o rebelde líder de pé , o líder roda o chicote e acaba acertando ele fazendo um corte um pouco acima do cotovelo , foi ai que Neilan segura o cabo com as mãos puxa para perto dele , o mesmo da uma cabeça com toda força no outro fazendo ele recuar para atrás , e então com um belo soco no meio do rosto acaba a briga .
Rubi salta do guarda-roupa e vai até o campeão que se vira para ela , ele esta com um hematoma no rosto e parece cansado .
— Você esta bem ? - pergunta ela .
— Vou ficar não se preocupe , temos que ir - diz ele se abaixando para pegar a espada no chão .
A humana pega a mochila e encaixa a mascara novamente no rosto , os dois saem apreçados do hotel . Em quanto caminham rápido pelas ruas ela sentiu ser observada por alguém .
Assim que tomaram uma boa distancia os dois param em uma rua onde não tem ninguém , o ferimento no braço dele esta sangrando bastante Neilan puxa a manga da blusa e revela o corte ele pressiona . Rubi olha um pouco assustada .
— Temos que fazer algo rápido - diz ela abrindo a mochila procurando algo útil .
— O.k - concorda ele tentando não fazer careta pela dor que esta sentindo .
No entanto nada para desinfetar o machucado , porem tem algumas coisas uteis .
— Eu vou comprar uma bebida espere ai - fala ela se levantando e correndo na direção do bar logo ali na frente .
Assim que ela entra o local esta repleto de bêbados , e homens mal encarados quase sóbrios todos olham para ela que se aproxima do balcão o dono abre um sorriso amarelo .
— O que vai querer ?
— É álcool - diz ela .
— De que tipo ? - pergunta .
— Vodka a garrafa rápido ! - insiste a mesma .
O homem pega uma das garrafas atrás dele e entrega a ela que coloca as moedas de ouro no balcão e sai correndo para onde Neilan esta assim que ela chega lá ele esta pálido .
— Neilan ei - ela estrala os dedos na frente do rosto dele .
— Eu estou bem - responde ele de vagar .
— Eu vou cuidar disto - diz ela - Tire a mão .
Ele solta o machucado com cuidado , Rubi joga um pouco da bebida no machucado dele que faz uma terrível careta e fecha as mãos com força quase o fez gritar .
— Certo , vamos a parte difícil - diz ela que pega a agulha e despeja um pouco do líquido nela .
Neilan olha para ela que parece bem apavorada com a situação .
— Pode doer um pouco - diz ela com as mãos um pouco tremulas , o mesmo balança a cabeça confirmando .
E lá vai ela começa a costurar , teve que ser firme para não parar no meio da operação , no total foram cinco pontos não tão retos como ela esperava , mas pelo menos tinha parado de sangrar . E novamente ela joga vodka .
— Acho que já esta bom , chega de jogar isso dói mais que os pontos - protesta ele .
— Desculpe , é que eu nunca precisei dar pontos em ninguém - diz ela abrindo um pequeno sorriso - Aqui toma - a mesma fala tirando o anel que Nero deu a ela e entrega a ele que olha o anel .
— Não posso aceitar - responde ele .
— Por quê ?
— É simplesmente porque não - diz ele .
Ela franze a testa pega o anel e coloca no dedo dele .
— Pronto , agora não tire , acha que podemos continuar ? - pergunta .
— Acho que sim , obrigado - agradece ele .
— Não me agradeça , sei que faria o mesmo por mim - diz ela , a mesma limpa as mãos em uma toalhinha e se coloca de pé .
Neilan se levanta também , ele abaixa a manga da da blusa . Os dois continuam a andar , e pouco tempo depois estavam finalmente na frente da saída da primeira cidade ...

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