POV'S Alessa Katherine Kendrick.

- Se alguém tem algo contra este casamento, fale agora ou cale-se para sempre. - Disse o padre.

- Amiga é agora! - indagou Courtney que estava sentada ao meu lado. E ao lado dela estavam Hanna e Babi. Éramos as damas de honra, e que honra. Sorri com meu pensamento.

Olhei do outro lado e em outro banco estavam sentados os meninos que iriam nos ajudar. Meninos que estudaram conosco. Os olhei e pisquei.

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Um deles se levantou e veio até mim. Estendeu sua mão e eu segurei na mesma. Me pus de pé e estalei os dedos, como se fosse um sinal. Logo uma música começou a tocar. Uma música romântica. O que fez todos olharem maravilhados achando que aquilo faria parte do casamento. Meu pai olhou sorrindo achando que aquela era uma surpresa que eu havia preparado para seu grande dia. E realmente era!

Logo a música ficou mais sensual. Soltei meus cabelos. Agora sim o jogo começou.

Eu me movimentava conforme a música, subia e descia de costas para Daniel, o garoto que estava dançando comigo. Passei minha perna em volta de seu quadril e o mesmo segurou ela ali, fazendo com que meu vestido subisse mostrando parte de minha bunda. Pude ouvir vários murmúrios o que me fez sorrir.

- Alessa! - advertiu meu pai.

- Sim Papai? - o olhei com cara de desentendida.

- Sente-se imediatamente! - disse mais vermelho que o normal.

- Garota mimada! - retrucou a vadia petulante do altar.

- Claro. - disse e realmente me sentei. Mas em cima do colo de Daniel, logo após deita-lo no chão. Comecei a rebolar e Daniel começou a se soltar, não pelo plano, mas sim porque o mesmo estava ficando excitado de verdade.

Me levantei e fiquei em prontidão, logo as outras garotas se encontravam do meu lado. Ficamos paradas, imóveis, os outros garotos se levantaram e nos rodearam. Agora tocava “Love Me” de Lil Wayne. Os garotos continuavam a nos rodear. Eles colocaram as mãos nas nossas nucas e puxaram os fios amarrados do vestido, fazendo os mesmos caírem ao chão revelando nossas lingeries vermelhas idênticas e totalmente provocante. Caminhamos até os meninos que estavam parados uns do lado dos outros. Nos abaixamos em perfeita sincronia e puxamos as calças dos mesmos revelando as cuecas box idênticas, também na cor vermelha, logo puxamos o smoking e revelou seus peitorais muito bem definidos e com a gravata borboleta no pescoço. Podíamos ouvir vários "Óhh" das senhoras sentadas tapando os olhos de seus maridos. Logo começou a tocar “Side To Side” da Ariana Grande. Começamos a fazer a coreografia com os meninos. Havia as senhorinhas que nos encaravam e não sabiam o que fazer, umas até foram embora passando mal. Pude até ouvir uma delas dizer: “Barbaridade, no meu tempo não existia esse tipo de coisa”.

Nos deitamos no chão e os meninos se deitaram por cima, se esfregando em nós, invertemos as posições e ficamos por cima, rebolando o mais que conseguíamos ou pensávamos estar sensual, sem parecer um bando de virjonas, tentando ser vadias só para estragar o casamento do pai.

Com a música logo no final, olhei para o altar e a vadia tentava acudir meu pai que estava muito vermelho, a mesma abanava o rosto dele com um envelope. O padre estava estático.

Peguei o vinho que eu deixei preparado na taça onde eu estava sentada e caminhei até ela, beberiquei o mesmo e ela já podia imaginar o que eu ia fazer.

- Se você ousar... - joguei todo o líquido na cara dela, manchando todo seu vestido.

- Ah... sua... insolente! – reclamou, passando as mãos pelo vestido branco, desesperada.

A igreja se pôs de pé, comentando minha audácia, alguns jovens na flor da idade, com os hormônios à flor da pele, nos aplaudiam e assobiavam. Já os mais velhos estavam indignados, provavelmente achando que eu era uma filha ingrata e mal criada.

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Ouço o grito da vadia e olho para trás e vejo meu pai caído no chão. Droga! Isso não estava nos planos.

- Aí, Alessa, fodeu vem! - disse Hanna me puxando para a saída.

Saímos correndo e descemos as grandes escadas da igreja, todos da rua nos olhavam, por conta de nossas lingeries. Um garoto que estava de bicicleta, deu de cara no poste após prender sua atenção em nós.

Nós, meninas, corremos para meu carro que era um Audi R8, que acabara de ganhar do meu pai de presente antecipado de aniversário. Iria fazer 18 anos daqui quinze dias e os meninos entraram no Porsche de Daniel logo atrás de nós.

- Mano, isso não estava nos planos. - Comentou Babi.

- É o meu pai. Preciso voltar! - disse com lágrimas nos olhos.

- Aí Kath, deixa de ser dondoca! Ele apenas desmaiou. Se voltarmos agora, vai ferrar para todas nós! Conseguimos o que queríamos, agora é só esperar. O casamento não aconteceu.

- Está certa! Está certa! Está certa! - dizia tentando confirmar a mim mesma.

Parei em frente a uma praça.

Logo quebramos o silêncio constrangedor com nossos risos escandalosos.

- Meu, vocês viram a cara da vadia quando você jogou o vinho na cara dela?! - dizia Courtney nos fazendo rir ainda mais.

- Aí, Alessa - chamou Babi -, depois dessa acho que seu pai vai te deserdar. - rimos de novo.

- A essa altura nem me importo com grana. Sem contar que ele me deixou disponível na minha conta 5 milhões de dólares, mas eu só posso mexer daqui 15 dias quando fizer 18 anos. Além do mais, tem a fortuna da minha mãe que diferente daquela vadia, ela não se escorava em meu pai. É uma mulher independente! - disse orgulhosa.

- Realmente. A tia é mó fodona. Admiro muito ela. Ainda mais os vestidos que ela faz. - disse Hanna se lembrando do vestido lindo de 15 anos que minha mãe havia dado de presente à ela a três anos atrás.

Fomos para minha casa e já estávamos vestidas novamente com os sobretudo que havíamos levado de reserva no carro.

Abri a porta de casa e adentramos a mesma.

- Mas já estão de volta meninas? - disse minha mãe alegre. Quem olhasse para ela jamais diria que a mesma fora traída e abandonada pelo marido. Minha mãe era uma mulher que eu admirava muito, não demonstrava fraqueza, mas eu sabia que a noite ela chorava por falta de meu pai.

- Mãe, foi maravilhoso! - sorri largamente pra ela.

- É tia, fizemos tudo direitinho! - disse a bocão da Babi.

- O... O que? - disse direcionando seu olhar para mim - Alessa! O que você aprontou? - disse autoritária.

- Então... Sabe o que é mãe... - disse olhando feio para Babi - Bom...

- Bom?... - disse me incentivando a continuar.

- Ah mãe, qual é! Você aceitou esse casamento, mas eu não! E estou em todo meu direito de fazer um show e acabar com tudo. Não é só por você, é por mim, pelo papai e pela família que tínhamos e ele nem se quer levou isso em consideração. Não adianta nada ele depositar milhões de dólares na minha conta, me presentear com um Audi R8, me visitar e me tratar como princesa se no final do dia, ele vai voltar para aquela vadia, vai jantar com ela, se deitar com ela e acordar com ela! Pronto para construir uma família nova e eu vou estar pronta para me considerar órfã de pai se isso acontecer! - disse transbordando raiva.

- Ah filha... - ela sorriu e me abraçou - puxou meu temperamento. Me conta todos os detalhes, derrubou vinho no vestido dela? Isso não pode faltar em nenhum lugar!

- Sim mãe, joguei bem na cara dela! Olha como ficamos na igreja... - disse abrindo o sobretudo e revelando a lingerie vermelha. A mesma arregalou os olhos e soltou um gritinho histérico, logo nos puxando para o sofá e nos fazendo contar cada detalhe.