A New Beginnig

I'm not a monstr


Leia as notas iniciais

“Eu não serei o monstro que você me transformou”



Dor. Frio. Fome. Uma fome inexplicável. É como se nada no mundo pudesse saciar.

Eu estou ligada a minha mente mas não tenho controle nenhum sobre meu corpo. Tento respirar mas nada acontece. Quando foi por mim me levanto bruscamente do chão frio e úmido ofegante e puxando todo ar para mim.

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Que tipo de merda aconteceu? Me escoro no meu carro para me impedir de cair.

Escuto passos mesmo estando meio longe de onde o barulho vem. Um dos seguranças do shopping vem até mim e me avalia abrindo um sorriso malicioso.

—Olha o que temos aqui…- disse presunçoso. Abaixo meus olhos do seu rosto para o pescoço. Escuto o coração batendo. O sangue passando pelas veias. Me senti cada vez mais tentada a rasgar a garganta desse babaca.

—O que foi gracinha, o gato comeu sua língua?- disse chegando mais perto. É sério que ele acha que eu estou com medo dele? Otário.

Levei meus olhos até seus pulsos descoberto pela blusa social. Senti o sangue na minha língua nunca me pareceu tão tentador.

—Relaxa gatinha, eu não mordo.- eu não sei oque aconteceu comigo. Eu juro que não sei. Quando o futuro cadáver na minha frente disse isso, acho que me lembrei daqueles idiotas de Port Angeles que com certeza iriam fazer alguma merda comigo se ele não tivesse me seguido. Esse sentimento estranho se transformou em ódio. Ódio dele. Ódio de Victoria e seu capacho por terem feito algo comigo. Eu ainda não sei o que e.

Olhei o homem à minha frente que estava ocupado olhando para os rargos que deixam parte da minhas pernas a mostra. Quando ele olhou no meus olhos arregalou os dele. Ouvi seu coração aumentar a batida. É quase como se eu ouvisse o sangue passando. Sangue. E a única coisa que eu consigo pensar agora. Sangue. Senti presas nascendo na minha gengiva e veias em volta dos meus olhos.

O homem correu par longe mas logo eu estava na sua frente. Eu não conseguia me controlar. É como se minha vida dependesse disso.

—E-Eu sinto m-muito- e cravei os dentes no seu pescoço. Esse gosto é maravilhoso, quase impossível de parar. Mais eu parei. Ainda tem boa parte de sangue para o homem em seu corpo.

Escuto alguém batendo palmas e olho na parte mais escura do estacionamento. De lá sai o homem que me matou.

—Bravo, já sabemos que estripadora você não é…-suspirou teatralmente- Vic estava contando que você destruiria Forks.

Larguei o corpo do homem desmaiado no chão e senti um filete de sangue escorrer pelo meu pescoço descoberto.

—Quem é você?- perguntei tentando passar com uma voz firme mesmo quando meu cérebro entra em colapso.- O que eu sou?

Ele riu e se encostou em uma pilastra que tinha perto dele.

—Bom, meu nome é Garrett. -Ele riu- E jura que você não sabe oque e? Achei que fosse mais esperta.

Coloquei minha cabeça para funcionar. Nada me vinha à mente. Talvez eu seja um demônio de Supernatural. Balance levemente a cabeça.

—Por que Victoria fez isso comigo?- Minha voz saiu chorosa- Porque ela simplesmente não vem aqui e me mata?

Garrett tirou o sorriso de seu rosto e me olhou sombrio.

—A morte e pouca coisa para você, sabia que James era meu irmão? - Fudeo- Vic assim como eu acha melhor ver você se destruir… matar cada um dos seus amados, destruir sua vida em uma proporção tão grande que você vai implorar pela morte, e quando essa hora chegar… eu estarei lá para te torturar, de novo e de novo.- Engoli em seco- Acho melhor você ir, já está amanhecendo e não vai ser muito bom para você andar no sol.

Olhei para as portas e quando voltei meu olhar para ele o mesmo tinha ido embora.

Andei até meu carro é dirigi na velocidade na velocidade máxima para casa. Lágrimas caiam dos meu olhos quando estacionei e peguei tudo o que tinha para pegar no carro. Entrei em casa e vi que meu Charlie não estava na mesma.

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Subi para o meu quarto, larguei as compras no canto e corri para o banheiro. Me olhei no espelho e eu realmente estava parecendo um monstro. Um monstro do armário das crianças. Minhas roupas estavam sujas de sangue assim com as pontas do meu cabelo. Minha boca estava totalmente inundada de sangue que fazia contraste com meu batom vermelho. Sangue. Não é possível. Meus olhos não são vermelhos e eu não estou branca nem brilhando.

Suspirei decidindo que antes de tudo eu precisava de um banho. Me despi e me senti liberta quando a água quente entrou em contato com minha pele.

❌❌❌

Não sei quanto tempo fiquei ali, mais já amanheceu. Da para ver a claridade na janela do banheiro.

Sai do banheiro e fui até o quarto enquanto passava a toalha no meu corpo. Vesti um dos pijamas novos e fui caminhando até a outra parte do quarto onde estava meu guarda-roupa mas me arrependi logo quando passei pela janela. Eu queimei. Sim minha pele queimou em contato com os poucos raios solares que tinha em Forks.

Soltei um grito ao sentir minha pele pegar fogo e fechei a cortina.

A pergunta que ronda a minha mente e…Que tipo de merda está acontecendo comigo?

❌❌❌

1 semana depois

Uma semana. Tem exatamente uma semana que não coloco os pés para fora do quarto. Sempre que entro em contato com a claridade minha pele queima.

Charlie acha que eu estou assim por conta dos Cullin’s mas eu jurei que nunca iria chorar por ninguém. E não chorei. Poucas coisas que se consiste meus dias e tocar violão, as vezes eu desenho um pouco.

Meu IPhone tem muitas mensagens dos meus amigos. Acabo falando que estou bem e é só uma gripe.

A sede tem sido grande, mas eu não consigo sair de casa!

Retiro meus fones. Estava escutando Rock. Lógico.

—Obrigada Chefe Swan

—Que isso Angela, a Bella tá lá em cima.

MERDA. Escuto batidas na porta.

—Bella?- Disse minha melhor amiga doce.

Suspirei e me levantei da cama.

Eu consigo. Eu consigo. Eu consigo. Eu consigo.

Abri a porta com um sorriso no rosto e prendi a respiração assim que Ang entrou no quarto.

Ela entrou e começou a tagarelar sobre Seu namoro com o Ben é sobre a Jess ficar com o Mike. Mais eu não estava escutando, o som do seu coração batendo me faz cravar as unha nos lençóis da cama.

— Bella tá tudo bem?- pergunta preocupada.

Assinto e volta a falar do que desta vez, reparei que ela está me analisando.

A sede e grande. Sinto minhas veias crescendo abaixo dos olhos e minhas presas nascendo.

Ang me olha assustada enquanto eu chego perto dela. Ela pronuncia algumas palavras que me fazem cair no chão de tanta dor de cabeça.

Quando ela para, me olhou com compreensão.

—O que você e Ang? - perguntei me recuperando.

Ela suspirou e me olhou.

—Sou uma bruxa.