The Chance

Permissão concedida


{Troy On}

Sabe quando um misto de sensações te invadem e você não consegue descrever o que sente? Pois era assim que eu estava. Não estava acreditando que Gabriella havia aceitado namorar comigo; sei que nos conhecemos a pouco tempo, mas eu não aguentaria esperar mais um ou dois meses sem que já estivéssemos namorando. Talvez ela ainda não tenha percebido, mas é alvo de muitos olhares, tanto na rua quanto no colégio, e eu meio que gosto de preservar as coisas que amo.... Amar... Será que eu já a amo? Difícil dizer, mas com certeza tem algo nela que mexe profundamente comigo, e não estou falando só da beleza.

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São 21:00 agora, ela deve estar no restaurante com os pais ainda; amanhã irei conversar com o senhor Montez e pedir a permissão dele para que eu possa namorar sua filha. Quem diria, Troy Bolton, está virando um verdadeiro cavalheiro. Ela definitivamente está me mudando! Quando pedi a Sharpay em namoro simplesmente perguntei a ela se queria namorar comigo, só isso. Nem me dei ao trabalho de ir conhecer seus pais milionários, parece que já pressentia que nosso "romance" não ia durar muito. Não nego que eu gostava muito dela, mas não cheguei a amar. Sharpay era possessiva demais, mimada demais. Quando descobri da traição nem fiquei muito surpreso, só pedi para que ela não voltasse a me procurar nunca mais. Depois disso ela mudou de colégio e não via mais ela... Até aquele dia no clube. Espero que ela tenha entendido que eu não quero mais nada com ela.

Meus pais também haviam saído com alguns amigos, então fiquei em casa, pedi uma pizza e fiquei vendo bobagens na TV. As 21:45 meu celular vibrou anunciando uma mensagem. Era dela, da minha princesa.

[Conversa de WhastApp On]

— Cheguei ♥

— Oi minha princesa.... Senti sua falta, sabia?

— Eu também senti a sua. Como foi sua noite?

— Um tédio :/ meus pais também saíram, fiquei comendo pizza e vendo UFC na TV. E o jantar como foi?

— Foi bom, comi bastante kkkkkk desculpa falar, mas eu como muito

— KKKKKKK assim que eu gosto, também adoro comer. E então, vou poder ir falar com seus pais amanhã?

— Claro, eu meio que já conversei com minha mãe. Ela ficou feliz, só disse para termos juízo

— Eu sou muito ajuizado :D e acho que você também é KKKKK

— Eu sou mesmo KKKKK

— Você é tão linda...

— Obrigada (emoji com vergonha) você também é ♥

[Conversa de WhatsApp Off]

Ficamos mais um tempo conversando sobre todas as coisas possíveis; quanto mais falávamos, mais tinha certeza de que ela era a garota perfeita. Fomos dormir já passando da meia noite. Sonhei com ela, não lembro bem como foi o sonho, mas lembro de ver o sorriso dela na minha direção.

No outro dia levantei bem cedo, pulei da cama, literalmente, corri para o banheiro e tomei uma ducha. Escovei os dentes, me troquei e desci para tomar o café da manhã: uma xícara grande de café com algumas panquecas. Meus pais já estavam lá e enquanto eu comia rapidamente, eles me observavam curiosos.

— Wow, vai devagar rapaz, tem alguém correndo atrás de você, é? - Meu pai deu um tapinha nas minhas costas.

— Desculpa pai - falei de boca cheia - é que estou com pressa.

— Com pressa num domingo de manhã? - Minha mãe arqueou uma sobrancelha. - Vai aonde hein mocinho?

— Na casa dos Montez, vou pedir permissão ao senhor Montez para namorar a filha dele.

— A Gabriella?

— Sim, mãe. Por que, tem algum problema?

— Não querido, imagina. Ela parece ser um doce de menina, gosto bastante da mãe dela. Sem falar que é muito bonita.

— É isso ai meu garoto - meu pai disse, dando um tapa em meu ombro - só lembre de como se deve tratar uma garota, meu rapaz.

— Eu sei, pai.

Terminei de comer e fui correndo passar fio dental nos dentes. Quando acabei, desci as escadas em direção à porta e me despedi de meus pais. Sai, atravessei a rua e já estava em frente a casa dos Montez. Minhas mãos suavam e as pernas cambaleavam. Estou nervoso. E se o pai dela não deixar? Coragem, Troy, você é um Wild Cat. Toquei a campainha e alguns segundos depois uma mulher de cabelos castanho escuro abriu a porta, era a mãe dela, com certeza.

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— Olá, Troy, entre meu querido.

— O o obrigado, senhora Montez. - Adentrei a casa, que por sinal era muito bonita.

— Venha tomar café da manhã conosco, Troy. - Ela sorriu para mim. AGora já sei de quem Gabriella puxou o sorriso perfeito.

— Ah, obrigado senhora Montez, mas já tomei café em casa. Levantei cedo hoje (risadas de nervosismo).

—Ah, tudo bem, querido. Sente-se e fique a vontade. Logo Gabriella descerá.

Me sentei no sofá fofo e fiquei observando a sala. Realmente era uma casa muito bonita e bem decorada, mas sem exageros. Fui tirado de meus pensamentos por uma voz grossa que chamou por meu nome.

— Troy Bolton, que bom vê-lo de novo, rapaz. - O senhor Montez estendeu a mão para mim. - É um prazer recebê-lo em nossa casa. Sente-se, a que devemos a visita?

— Bo-bom, senhor Montez, e-eu gostaria de fazer um pedido ao senhor...

— Sou todo ouvidos, Troy. - Ele parecia ser um homem legal. Fui relaxando.

— E-eu - respirei fundo - eu gosto muito de sua filha senhor, muito mesmo. E queria sua permissão para que nós dois possamos namorar. Prometo que não irei magoa-la e nem a tratar com desrespeito.

Ele ficou me observando e nada dizia. Eu comecei a suar frio e sentia as pernas tremerem, mesmo estando sentado. Até que ele suspirou e me encarou.

— Troy, Gabriella é o maior tesouro que tenho. Sei que ela já está virando uma moça e que não posso proibi-la de namorar. Só peço que cuide dela e honre com sua palavra de que não irá magoar ou desrespeitar minha filha. Eu permito que vocês namorem, sim.

— Se-senhor, muito obrigado. Não irei despontá-lo

— Eu sei que não - Ele me puxou e me deu um abraço. Quando me soltou vi que Gabriella estava na porta, linda como sempre e sorrindo para nós. Fui até ela e dei um beijo em sua testa, sussurrando em seu ouvido: "ele deixou". Ela ficou levemente ruborizada e correu para abraçar o pai. Não posso negar, ela mexe demais comigo, e acho que minha paixão por ela logo se tornará amor.