Estrela Apodrecida
Estrela apodrecida
Estrela apodrecida
No palco rançoso, fedendo bolor.
Ergue uma dama que expele horror.
As feridas abertas, no braço exposto,
Verde mucoso, sangue anojoso.
Na ponta dos pés, sustenta o corpo putrefato.
Exibindo o fêmur rachado.
Os ossos estalam, estendendo as mãos.
O muco escorre pelos dedos.
Seu rosto languido,
A luz captura.
Uma dor traduzida
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Em sussurro e lamento.
Ela desequilibra,
A madeira pútrida do palco estala.
O movimento da dança,
Executado sem perfeição
Uma vez fora uma estrela
Agora, apenas era um borrão.
A última batida
De seu coração
Se ouve à distância
E, por fim, já não mais em pé
A bailarina cumpre seus passos
Caindo no palco.
Uma vez o seu lar.
Agora, seu túmulo será.
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