Apenas uma Humana

Capítulo 18 - Matar ou Morrer Parte 2


Pov’ Victória Grimes

Eu comecei a me debater, tentando me livrar daquele ser nojento. Mas ele era muito forte. Eu estava desarmada e era fraca como ele disse, então como eu escaparia do que ele planejava fazer comigo. Olhei para ele em pânico. Os cabelos loiros escuros e olhos azuis cinzentos que brilhavam de maldade. Se ele conseguir tenho plena certeza que sua imagem irá me aterrorizar para sempre.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Pude ver ouvir ele descendo o zíper de sua calça. Comecei a tentar sair dali a qualquer custo. Eu sentia sua mão ir de encontro ao zíper da minha calça. Olhei para ele em pânico. Eu tinha que sair dali. O cara puxou a minha calça jeans e eu vi a oportunidade perfeita para chutar seu rosto com todas as minhas forças. Depois me pus de pé e de calcinha corri para sair do quarto, só que ele puxou o tapete do quarto me derrubando no chão.

Ele subiu por cima de mim e eu tentei alcançar a arma mais perto. Ele me forçou a virar em sua direção e olhar para ele. Ele parecia furioso com minha resistência, contundo eu continuava a tentar resistir.

— Por que você não pode ficar quieta igual a outra vadia? - Ele reclamou.

Ele pegou suar arma e coloco na minha garganta. - Agora seja obediente que no fim das contas você pode até gostar. – Quando disse isso eu quase vomitei.

— Você não precisa fazer isso! - Tentei argumentar com ele. - Só me deixe ir e eu nunca mais cruzo o seu caminho, eu juro. - As lágrimas escorriam pelo meu rosto.

— Bem ,mas eu quero fazer isto. - Ele dá de ombros e volta a ação.

Sinto as mãos dele tirando minha calcinha. Eu preferia estar morta do que estar diante de tamanha humilhação. O que veio depois foi pior ainda. A dor foi intensa em minhas partes e os movimentos violentos. E o desgraçado parecia estar gostando ao jugar pela sua expressão e gemidos de prazer.

Todas as pessoas que um dia me falaram sobe a primeira vez ,falavam que depois da dor vinha o prazer, mas naquele caso depois da dor veio, humilhação. Eu não posso deixar ele continuar. Quando ele saiu de mim e me virou por trás, eu vi que havia uma faca por perto. Quando eu senti a penetração. Eu aproveitando a distração dele com outras coisas, consegui pegar a faca. Quando ele me virou novamente, eu enfiei no meio do olho direito do cara.

Ele berrou de dor e sem perder tempo eu furei o outro. Dei um sorriso de satisfação para ele, vê-lo sangrar e berrar de dor era gratificante. Seu membro para fora eu puxei com a mão e comecei a cortar. Minhas mãos estavam sujas de sangue e quando eu terminei ele foi até o chão.

— Você nunca mais via olhar para nenhuma mulher! E nem nunca mais irá sentir prazer. - Digo rindo. Eu estava só começando.

— Você tirou algo importante de mim hoje e vai tirar muito mais. - Falo e o mesmo me xinga.

Peguei a faca e enfiei a mesma na barriga dela mais de trinta vezes. Eu não parava por nada. Não consegui pensar em mais nada, do que punir ele. Ele merece por tudo o que fez. O puxei pelos cabelos e o forcei a olhar para mim. Cuspi em seu rosto sentindo nojo dele.

— Se vai me matar, faça logo! - O cara disse com dificuldade.

— Engraçado né, na hora de enfiar isso aqui! - Pego o seu membro cortado. – Você não tinha pressa nenhuma!

— È bom né? - Indaguei jogando aquela merda no chão. - È bom torturar as pessoas? Como se sente estando outro lado?

— Vai se danar! - Ele berrou.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Você me violou da maneira mais suja! - Berrei

— Eu realmente não me importo! - Ele diz sorrindo . - Valeu cada segundo. Você era tão como eu posso dizer, apertada

Depois que ele disse isso , não me segurei. Corri para pegar um rádio ali perto. O cara tentou se erguer, mas eu voltei rápido. Bati o rádio na cabeça dele até eu ver ela ficar deformada. O sangue estava batendo em meu rosto, mas eu não me importava. Parei somente para ver ele chorar de dor. Esse idiota era realmente insistente. Mas podia ver que estava quase morto. Então após umas duas batidas o rádio se quebrou. Como eu não tinha certeza. Eu cortei a garganta dele só para garantir.

Ergui-me do chão e só então eu ouvi um barulho no andar de baixo. Ouço a voz de Dylan e fico mais calma. Fo i então que eu caí na real. Corri até minha calcinha e calça Jeans e vesti. Todas as minhas partes doíam e eu entrei em pânico. Eu precisava fazer algo. Precisava de pílulas para não engravidar, já que o babaca não usou nada.

Meus olhos foram para o corpo sem vida no chão e foi ai que eu notei. Eu matei um homem. Eu o torturei e depois matei, como uma verdadeira sádica. Mesmo ele tendo feito o que fez e sendo um cara ruim, eu não deixava de pensar que eu virei uma assassina.

— Victória? - Ouço alguém me chamar Me viro e vejo Dylan na porta.

— Eu... – Tentei dizer.

Vi um homem se aproximar por trás do Dylan. Dylan se virou pronto para se defender, mas o outro cara foi mais rápido e o esfaqueou na barriga. Nervosa eu peguei a caixa do sinalizador e surpreendendo. O cara batia caixa em sua cara, ele ficou desnorteado e eu coloquei o sinalizador na sua boca e atirei. Vi ele cair morto na hora.

Corri até Dylan e o mesmo ignorou completamente todo o sangue em mim.

— Pega tudo,vamos sair! - Ele disse com dor.

Corri até o sótão e fiz Sophia e Sansão descerem. Dei a mochila pequena de Sophia e peguei a minha. Dylan pegou a dele e a do seu pai. Corremos até o jipe e jogamos as coisas de qualquer jeito. Após ajeitar Sophia e Sansão no banco, eu ajudei Dylan a se sentar por causa da facada.

Depois sentei no banco do passageiro e não demorou muito para Daniel entrar. Ele deu partida e em menos de um minutos nos afastamos da casa.

— Onde você estava? - Dylan perguntou do banco de trás.

Ouvimos uma explosão atrás de nós. Me virei a tempo de ver o chalé em chamas.

— Eu queria queimar tudo! Deixar todas as coisas ruins para trás com aqueles desgraçados. - Daniel respondeu. – Que todos queimem no inferno.

— Dylan está ferido e eu também. –Comentei abraçando os meus joelhos. – O cara conseguiu me ... – Não consegui falar pois comecei a chorar compulsivamente ao me lembrar.

— Ele fez o que estou pensando? - Indagou Dylan.

— Sim, mas eu o fiz pagar! - Digo entre o choro. – Por que eu me sinto culpada? Eles merecerem morrer, então por que eu me sinto mal olhando para todo esse sangue!

— Por que você é uma boa pessoa! - Daniel respondeu.

Resolvi não tocar no assunto, aquilo ainda estava doendo tanto.

— Preciso de remédios! Por que se eu engravidar desse cara eu... - Tento reprimir meu choro.

— Vê se tem alguma pílula dentro da bolsa de medicamentos. – Sugeriu Dylan me dando. – Me da algo para parar a dor também. – Ele pediu.

Dei um analgésico para ele e com muita sorte achei uma anticoncepcional perdido. Eu engoli e bebi água da garrafa que estava na minha mochila. Minha vontade era de tomar todos aqueles remédios e morrer logo. Naquele momento qualquer coisa era melhor do que tudo que estava sentindo.

— Eu conheço um cara que tem uma fazenda aqui perto. - Daniel comentou. - Ele se chama Hershel , podemos pedir asilo lá por uns dias.

— Eles podem ajudar com os ferimentos. - Dylan diz apoiando a ideia.

— Então, vamos. – Digo fria.

Eu queria dormir e tentei. Mas tudo o que eu via era aquele cara em cima de mim e depois eu matando ele e depois o outro. Eu queria me lavar e tirar o cheiro dele de mim. Isso era tudo o que eu precisava.

(...)

Quando chegamos era de manhã. Daniel conversou com o senhor Hershel. Depois ele cuidou de todos nós que estávamos feridos. Eu fui a última pois o meu estado era complicado. Eu era uma garota recém violentada e cheia de novos machucados físicos e na alma.

Foi um custo muito grande eu deixar Hershel se aproximar de mim. Sua filha Maggie que conseguiu me convencer. Depois de ter sido cuidado. Tomei banho e peguei uma roupa de Maggie muito confortável . Me deitei na cama cedida a mim e tentei dormir.

— Maggie eu não consigo - Choraminguei. - Ele fez aquilo comigo e eu sujei minhas mãos de sangue! Eu sou um monstro!

— Você só se defendeu Victória. - Ela tentou me tranquilizar. – Agora toma esse remédio vai te ajudar a relaxar.

Fiz o que ela pediu e aos poucos meus olhos foram pesando até o ponto de eu apagar completamente.

(...)

Acordei mais uma vez gritando e Beth e Maggie mais uma vez vieram me ver. Eu passei a maior parte do dia seguinte sedada no quarto, pela minha própria segurança. Já que tentei me matar tomando todo o vidro de comprimidos tarja preta assim que acordei. Se não fosse por Daniel eu estaria morta.

A culpa, o nojo de mim mesma e daqueles caras. Tudo isso estava tumultuando minha cabeça. Eu queria morrer para fazer tudo isso parar, mas Daniel me fez ver que isso não era a solução quando me salvou. Contudo, para evitar mais incidentes todos me mantinha sedada.

Sempre que eu cai no sono eu tinha pesadelos com aquela noite e acordava ao berros. Sempre alguém tinha que vim ver se eu estava bem. Elas ficaram comigo até ouvirmos grande agitação na casa. Eu não me importei e apenas sorri fraco quando Sophia entrou e deitou ao meu lado e juntas dormimos novamente.