Casa comigo?

Capítulo único


Sirius estava nervoso. Se o eu dele de cinco anos atrás o visse, diria que estaria louco.

Mas ele de fato estava louco.

Louco por Marlene McKinnon.

(...)

Estava esperando ela sair da universidade encostado em minha moto. Marlene cursava Teatro (ela conseguia ser uma atriz e tanto para conseguir o que queria). Coloquei a mão no bolso do casaco e puxei a caixinha preta. Dentro dela estava um anel de noivado. Umedeci os lábios e voltei a guardar a caixinha quando ela começa a descer as escadas as pressas. Respiro fundo e procuro ficar com a expressão relaxada, em vão.

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Está frio em New York. Os cabelos loiros estão esvoaçante à medida que ela pula os degraus. Me ergo da moto e vou ando até ela, que pula nos meus braços me apertando com força.

— Eu estava morrendo de saudades.— Marlene fala no pé do meu ouvido, fazendo-me arrepiar. Faço ela olhar pra mim e beijo seus lábios, apertando ela contra meu corpo.

Marlene foi uma das coisas mais maravilhosas que me aconteceu. Mesmo nos meus momentos de fraqueza, ela estava lá. Ela nunca desistiu ou desacreditou de mim. E eu tinha a certeza que era ela que eu iria levar para o resto da minha vida.

Separo nossos lábios e encaixei o capacete na cabeça dela. Ela me olhou marota.

— Vamos dar uma volta. — Coloco meu capacete e subi na moto. Espero Marlene se acomodar e me abraçar por trás, e confesso: essa era uma das minhas sensações favoritas.

A viagem leva em torno de cinco minutos no máximo. Estacionei a moto e lá estávamos: Washington Square Park.

Era noite. Marlene não fazia idéia do que eu estava fazendo. Quando descemos, segurei em sua mão e andei pelo parque.

— Sirius… o que você…

— Calma, apressadinha. — digo sorrindo e paro em um banco e sentei. Marlene sentou ao meu lado e me olhou com aqueles azuis penetrantes.

— Lene… — ela estava me deixando nervoso. Muito nervoso. Marlene percebeu isso e sorriu. — Eu cheguei a conclusão que… Eu não sou bom declarações. — passo as mãos nos cabelos, frustrado.

Marlene riu e me abraçou de lado, sem me encarar.

— Posso apenas escutar se você preferir. — Ela encostou a cabeça em meu peito e a coloquei o braço ao redor de seus ombros.

— Marlene McKinnon é uma metáfora. — comecei em tom de brincadeira.

— Okay, Augustus Waters. — Lene me aperta mais e sinto ela estremecer em meus braços.

— Está com frio? Podemos voltar. — digo preocupado.

— Só saio daqui quando essa declaração estiver declarada. — Marlene se afasta e cruza os braços. Voltei a abraçá-la e encarei o monumento a minha frente. Respirei fundo e tomei coragem.

— Você foi uma das melhores coisas que me aconteceu. E eu não me importo em te levar pra outro show do Ed Sheeran enquanto você grita que ama ele na minha frente. — levanto e fico na frente dela. Marlene também fica de pé. — Eu te amo e as únicas certeza que tenho nessa vida é a morte e que quero ter você ao meu lado ao resto da minha vida. Quero acordar com os nossos filhos pulando em cima da cama e me chamando de papai. E eu não consigo imaginar outra mãe que não seja você. — fiquei de joelhos e tirei a caixinha do bolso. Marlene estava às beiras das lágrimas com as mãos tampando a boca. Abrir a caixinha. — Marlene McKinnon futura Black, aceita casar comigo?

Lene apenas balançou a cabeça limpando as lágrimas e fungou. Tirei o anel da caixinha e olhei para as mãos dela.

— Qual é a mão? Eu não sei. — uma gargalhada que preencheu a noite estava feita. Lene esticou a mão esquerda e coloquei o anel de brilhantes em seu dedo anelar. — Acertei o dedo, pelo menos? — digo levantando e a beijando.

Marlene não conseguia parar de sorrir e seus olhos brilhavam de pura felicidade. Era claro que ela passaria a noite gritando com Lily e Alice, que gritariam de volta. Selo o noivado com um beijo digno de Brad Pitt e Angelina Jolie, e que em breve não ia demorar para se repetir em uma tela de cinema.

Me perguntei se o meu desejo da declaração ia se tornar realidade. Algo dentro de mim dizia que não. Mas eu ia lutar mesmo lutando contra a maré, para ele se tornar realidade.

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