O Coisa
"Luke, eu sou seu pai"
Pai.
Luke não podia crer no que acabara de acontecer. No fim, Darth Vader era seu pai. Permaneceu petrificado, encarando a figura sombria à sua frente. Dentro daquele máscara, em algum lugar, havia uma figura paterna; quanto poderiam ter aproveitado como uma família caso ele não tivesse se rendido ao lado negro?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Não, pensou. Como posso ter sentimentos por ele? Depois de tudo o que ele fez? Mas… Mas ele é meu pai.
Apesar de Luke estar chocado com a revelação, o Lorde Negro não se abalou. Tão rápido quanto deu a notícia arrasadora, moveu-se para a frente, brandindo o sabre de luz. Luke, até então paralisado, defendeu-se. Ele é um monstro. Sou um Jedi. Não posso me deixar abalar.
O Lorde, com planos em mente, revidou os ataques de Luke. A lâmina vermelha seguiu caminho entre o pescoço dele, que, com um só movimento, parou-a e investiu contra Vader.
Este, entretanto, foi mais veloz que o esperado: estocou o ataque do seu filho e movimentando precisamente o pulso cortou sua mão. Luke gritou. Encarando o pai, buscou ver remorso nas suas expressões. Não encontrou nada. Buscou novamente seus olhos através das máscaras.
Como pôde...?
Mesmo sangrando e com a mão faltante, Luke continuou a batalha.
Enquanto isso, sua mão, atordoada e dolorida, começou a caminhar, buscando uma forma de escapar daquele lugar. Foi quando tomou consciência de que era um ser completo. Sem corpo, sem orgãos, sem cérebro. Mas era, de fato, um ser completo. Pensava, andava, vivia. O que ele era? E por que “ele”? Não poderia ser “ela”? Como poderia saber?
Talvez fosse melhor não saber; só seguir em frente e sair dali era suficiente no momento.
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