Casamento Arranjado
Saty
Nos dias que se passaram eu e maya estávamos mais próximos. Não agíamos como casados e sim como amigos,pois maya ainda ficava muito tímida ao meu lado, quando eu tentava chegar para beijá-la ou algo do gênero.
Nossa rotina era monótona, eu trabalhava o dia todo, chegava às 18:00 horas,maya ficava o dia inteiro em casa fazendo sabe lá o que. Toda noite ela faz o jantar e jantamos juntos e conversamos.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Nessas conversas, descobri que Maya tem 22 anos, é muito inteligente e nunca tinha assistido seriados, nunca tinha viajado e nunca time square, nem mesmo na tv.
—Nós vamos lá - falei enquanto saboreava o maravilhoso macarrão que ela havia feito pra mim - isso está perfeito - me referi ao macarrão, Maya sorriu corada.
—Obrigada.
—Você sabe que não precisa fazer janta todo dia, podemos pedir comida a hora que quisermos.
—Gosto de cozinhar - falou mexendo na comida. -passa meu dia - fiquei a olhando. Nunca sabia o que Maya fazia durante o dia.
—O que você faz o dia todo? - perguntei curioso, ela engoliu em seco e me olhou apreensiva.
—Não faço muita coisa, limpo a casa, faço comida e te espero chegar - falou baixinho, sorri e segurei sua mão.
—-Você quer trabalhar fora? - ela me olhou surpresa.
—Eu? trabalhar fora? - afirmei - não, não sei fazer nada. - soltei sua mão e continuei comendo o macarrão dos deuses.
—Você poderia trabalhar comigo - fiquei pensando no quanto Maya era organizada, eu teria como colocar ela dentro da empresa com uma vaga de emprego de meio período. - você é bem organizada - ela sorriu com o elogio - Tenho uma sala na empresa que está abarrotada de documentos antigos, tá tudo uma bagunça, você poderia organizar e depois cuidar da parte de arquivo quando um funcionário precisar de determinado documento, é bem fácil., o que você acha? - terminei de falar esperando sua resposta, ela ficou em silêncio por um tempo e depois me olhou.
—Não sei interagir com pessoas desse país - respirou fundo e continuou - é tudo tão diferente, ainda estou me acostumando, parece que só agora depois de uns dias estou percebendo a cultura totalmente diferente de vocês.
— Vamos falar disso, o que você está achando estranho aqui em casa?.
—Sua casa é perfeita - falou rapidamente, fui então quer eu percebi que Maya estava com medo de me falar a verdade, será que ela achava que ia brigar com ela por falar a verdade.
—Quero a verdade Maya - falei sem parecer rude, ela respirou fundo.
— Sua casa é cor, eu me sinto sozinha o dia inteiro, quero ter um cachorro, e não queria que agíssemos como amigos. - abri a boca e fiquei em silêncio assimilando.
—Vamos por partes - falei devagar. - primeiro, não é minha casa, é nossa casa - falei apontando de mim para ela - segundo, sem cor? como assim?.
—Lá na minha casa na índia, nossa casa era toda colorida - deu de ombros- não estou julgando nem reclamando, só estou dizendo que é bem diferente da onde morava. - me encostei na cadeira e a olhei atentamente. Havia notado quer Maya sempre se vestia com roupas coloridas, mas nunca imaginei que ela queria uma casa colorida.
—Maya - chamei - você pode fazer o que quiser com essa casa, decorar da maneira que quiser, é sua casa, nossa casa - falei pegando em sua mãe e depositando um beijo, ela corou. - entendeu? - acenou com a cabeça. - beleza, próximo item - se sentir sozinha.
—Não me sentirei mas sozinha se ter uma cachorro - falou rapidamente. Ri baixinho do seu desespero de ter uma animalzinho.
—Ok, vou providenciar um filhote para você - falei rindo - mas por que esse interesse em ter um cachorro - ela desviou os olhos dos meus e respirou fundo.
—Tenho que falar a verdade? - afirmei - mesmo que você não goste? - abri a boca e afirmei novamente.
—Porque se tivermos uma cachorro você não ia querer ter um bebê agora - engasguei e comecei a tossir desesperadamente.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!—Bebê?
—Na índia, geralmente as mulheres já ficam grávidas na noite de núpcias, mas não queria ter um bebê agora, não estou pronta, mas se você quiser eu..eu, aceito - falou rapidamente. Ela não quer ter um bebê,mas teria um se eu dissesse que queria. Seria Egoísmo. E eu quero um bebê?
—Maya, calma - me aproximei dela e levantei seu queixo - nós vamos ter uma bebê, quando tiver que acontecer, não precisamos nos apressar - ela assentiu - o cachorro está ótimo - falei divertido - e para ajudar na sua solidão, podes ir trabalhar comigo.
—Você acha que eu consigo?
—Claro que consegue, você consegue tudo - sorri - e nosso último item - ela corou. - não precisa se envergonhar, nós podemos agir como casados, fazer tudo que marido e mulher fazem, você quer?
—Aham - ela ficou vermelha - eu gosto de fazer aquilo que fizemos depois do casamento - falou baixinho, mas mesmo assim eu escutei. E eu tinha gostado também. Muito.
—Eu também - falei acariciando sua bochecha - mas você precisa parar de se afastar quando tento chegar perto de você
—Desculpa, tenho medo de estar fazendo algo errado. - me levantei e a puxei deixando-a na minha frente.
—Você não está fazendo nada errado - passei minha mão por seus cabelos, tão sedosos e macios. - vocês está fazendo tudo certinho - falei antes de puxar delicadamente seu rosto encostando meus lábios nos seus, dando início ao tímido beijo.
Nos afastamos e sorrimos, beijei sua testa e a abracei.
—Viu? não fui tão ruim - falei rindo, ela riu baixinho encostada no meu peito. - agora que você está mas relaxa, podemos ir para o quarto, você disse que queria repetir a dose da noite de núpcias, não disse? - perguntei me fazendo de inocente, ela sorriu corada e para minha surpresa afirmou com a cabeça. Sorri.
—Então vamos minha indiana gata - a abracei por trás e levei em direção ao quarto. - e um dia você vai dançar para mim, né? - perguntei a apertando, ela me olhou por cima do ombro e sorriu concordando. A imagem de Maya dançando sensualmente para mim não saia da minha cabeça. Eu estava completamente ferrado.
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