My Angel

Capítulo 7


Narrador

Então Christian com sua mãe foi ao seu quarto e lá viu a empregada com Angel nos braços.- Oi ela deu trabalho? –Christian perguntou.

—De forma algum senhor, ela está dormindo como um anjo quer a segurar? - A empregada perguntou.

—Sem dúvida que sim.- Ele sorriu e a pegou sua filha no braço que deu um pequeno sorriso e mexeu as mãozinhas parecia sonhar- Oi filinha é o papai meu amor, vim ver você olha estava numa festa com seus avós, prometo quando você ficar grandinha quero você correndo e derrubando todas os copos e roubando doces. O papai deixa- Christian sorriu, sua mãe olhava a cena quase aos prantos nunca imaginou que seu filho mais velho seria um pai tão amoroso. Então resolveu sair de fininho com a empregada os deixando a sós. Ali ele sentou na poltrona com a filha e permaneceu com ela nos braços. Enquanto isso no andar de baixo Elliot e Rebeca conversavam:

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— Então Anastácia a tampinha era uma menina levada e Christian sempre foi grudado com ela, ele parecia ser irmão protetor dela e tal.- Elliot sorria para Rebeca.- Mas e aí por quê quer saber tanto da vida do meu irmão? Está interessado nele? - Ele perguntou.

—Não, claro que não só queria entender você não viu o jeito que ele ficou quando disse que você estava flertando Anastácia? - Ela tomava o vinho. Elliot era cinquenta por cento lerdo, era difícil ele entender.

—Como assim aquilo que você viu é o meu irmão quando está chateado ele fazia a mesma cara quando pegava seu vídeo game.- Ele sorria.

—Como pode ser criança nessa idade? - Ela perguntou.

—Foi mal professora, mas ainda jogo vídeo game, e aí me explica então o jeito do meu irmão, assim entenderei melhor.

—Ele me pareceu estar com ciúmes, não digo isso do agora, mas alguma coisa aconteceu essa noite e perdemos essa parte, lembra que dançamos então você viu o Christian? - Ela perguntou.

—Olha não sei, nem fiquei de babá do meu irmão estava prestando atenção na mulher mais linda da festa.- Ele disse encantador.

—Nossa você não perde tempo bebezinho, se me der licença está na minha hora tenho que pegar um táxi.

—Nada disso, faço questão de levar uma linda dama até a porta de sua casa.

—Não sei, acho melhor ficar para um outro momento.

—Juro sem segundas intenções palavra de escoteiro.

—Jura mesmo que não vai me agarrar em algum sinal fechado?

—Achava que você ia dizer para não te sequestrar e fazer amor com uma linda mulher como você.

—Tão galanteador, mas vai com calma estou fechada no quesito relacionamento eu perdi meu marido a um ano eu o amava ainda penso nele e sei lá sinto que estou traindo ele.

—Entendo enquanto isso poderemos ser bons amigos?

—Sem dúvida.

—Se me permite vou leva-la até sua casa.

—Está permitido e vou aceitar sua companhia cavalheiro.

Christian Grey.

Coloquei minha filha no cesto e a balancei um pouco, então tirei minha gravata meu terno e fui ao banheiro precisava de um banho. Assim que tomei a ducha vesti meu pijama e tranquei a porta. Liguei o abajur do lado da minha cama e peguei uma pequena caixa na qual tinha cartas de Anastácia que ela me escrevia todos os anos. Uma delas continha um perfume de morango. Li um trecho que havia marcado Saudades sinto quando era criança e você me balançava me sentia no céu, agora sinto saudades de ver o Garibaldo2 me fazendo cosquinhas de manhã e bagunçando meus cabelos, sinto saudades do meu amigo de você. E desejo toda sorte do mundo nessa nova etapa senhor Christian Grey. Assim que terminei de ler esse trecho guardei na caixa. Eu amo essa menina mas ela tem um longo caminho pela frente tem uma juventude para viver, não posso tirar isso dela ela só tem dezessete anos, não sabe nada sobre relacionamentos não conhece esse mundo, iria para o inferno se a tocasse, ela tem que estudar primeiro, conhecer o mundo conhecer alguns babacas, seria injusto eu me declarar e quando ela completasse dezoito anos casasse com ela, como seria a ver estudando numa faculdade ela vendo suas amigas sendo livre enquanto ela fica a presa a mim, tendo que ser dona de casa, com obrigações de mulher e mãe? Se ela me cobrasse depois? Não queria ser o responsável por ver seus sonhos se acabar. Anastácia tinha que ser livre, terminar seus estudos enquanto a mim assisto de longe sem poder me expressar. Se eu a pudesse ter comigo, como gostaria de compartilhar toda minha vida com ela, ter seu corpo sobre o meu e como gostaria que ela fosse a mãe ideal para Angel. Eu me odeio por ter arruinado o natal de Anastácia dizendo todas aquelas palavras. Como será que ela está?

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Anastácia Steele

Entrei no meu quartinho e coloquei meu presente em cima da cama, a senhora Grace sempre foi um amor, mas não me segurei e comecei a chorar de raiva, de ódio de saudades de amor não correspondido. Eu Anastácia Steele acaba de ter seu natal fracassado pelo simples fato que desde os doze anos tem um amor platônico por alguém que nem sonha sobre seus sentimentos e esse alguém volta e machuca com aquelas palavras, e tem mais descubro que a escola onde ganhei a suposta bolsa de estudos na verdade era paga pela senhora Grace, não é que estou sendo má agradecida mas ela já faz muito por mim e pelos meus pais não quero ser um peso, venho guardado minhas economias para comprar um apartamento perto da University of Greenwich.Mas depois que descobri pretendo devolver cada centavo dessa mensalidade que foram gastos nesse ano para a senhora Grace. Sei que a senhorita Mia não fez por mal, talvez ela esteja com ciúmes de ver sua mãe me dando atenção precisava pelo menos sair do mesmo ambiente que a senhorita Mia para ela acreditar que não sou um rouba lugares. Meus pais só vão voltar depois do ano novo, enquanto isso terei que suportar ficar nessa mansão encarar Christian Grey todas as manhãs com seu humor insuportável. Terei que ser forte como todos os anos, amanhã bem cedo irei pedir permissão para ver minha amiga quem sabe ela não me aconselhe.

Narrador

Na manhã seguinte todos os empregados já estavam apostos em um imenso corredor vestidos com seus uniformes, inclusive Anastácia que estava com um segurador de pó. Assim que viu Grace todas disseram.- Bom dia senhora Grey.

—Bom dia meninas pelo visto ainda seguem as minhas regras, bem todas tem tarefas afinal isso não pode virar um chiqueiro quero que vocês se dividam e ficam responsável para cada setor da casa. E você Anastácia pode me acompanhar?

—Sim senhora.- Assim que Anastácia acompanhou os passos de Grace viu a fofoqueira cochichar para outra empregada.- Não disse que a protegida ia ficar com serviço leve.- Anastácia olhou para trás sem entender aqueles olhares. Assim que viu Grace entrar no escritório achou melhor ficar em pé.- Querida pode se sentar?

—Estou bem assim senhora Grace, o que deseja? - Perguntei pronta para trabalhar.

—Se prefere assim, bem te chamei aqui para saber se já pensou em que faculdade vai se inscrever? - Grace perguntou.

—Senhora ainda não sei.- Mentiu ela queria conseguir por conta própria. Já imaginava que Grace iria fazer não queria ser motivo de ciúmes de Mia.

—Querida os cursos, você já pensou?

—Sim, vou fazer jornalismo, ou administração o que eu conseguir está de bom tamanho.

—Se assim, pode voltar ao seu serviço, mas caso escolher a faculdade me informe sim?

—Sim senhora, com sua licença. – Assim que ia para sala percebi que não teria ajuda vi que a imensidão da sala sobraria para mim. Mas para falar a verdade até agradeço assim teria tempo para pensar no rumo da minha vida. Então a primeira coisa que eu fiz foi pegar o carrinho de balde com o rodo, e material de limpeza, iria deixar aquela sala limpa.- Ainda com meu celular antigo liguei meus fones de ouvido e abri as cortinas e as janelas. Arrastei os sofás a mesa no centro jarros de flor, e ali comecei a fazer meu serviço.

Christian Grey

Já estava com minha camisa branca e uma calça, uma blusa de frio iria dar uma corrida matinal, todas as manhãs fazia isso mesmo com o frio da Inglaterra, não me impediria. Então dei um beijo na minha filha e pedi que a empregada responsável a cuidasse dela e colocasse seu macacão roxo com sua tiara. Assim que chegasse iria ficar com ela. Ao descer as escadas lentamente com meus fones vi Anastácia de costas com aquela roupa preta, meias calças e um tênis, ela estava totalmente gostosa, seu bum bum é uma tentação. Então passei reto sem que ela notasse minha presença ali naquela sala. Então resolvi sair pelas portas da cozinha, então vi Mia conversando com uma amiga pelo celular. Tirei meus fones não é que eu fosse invadir sua privacidade, mas queria saber se ela estava aprontando alguma e não podia crer que ela aprontou com uma pessoa na qual sou louco.- Então os dias de Anastácia está contada no colégio, contei para a idiota que é a mamãe que está pagando sua mensalidade e sinceramente ela é uma sonsa tem uma cara de coitada affs. Te ligo depois.- Assim que a vi guardar seu celular e abrir a geladeira tossi a despertando de susto. –Mano, que susto você estava aqui a quanto tempo? - Ela perguntou colocando o leite no balcão.

—Como pode Mia, prejudicar Anastácia? - Perguntei.

—Qual é maninho só disse a verdade pra Anastácia ela tem que tirar da cabeça que não é um gênio que consegue bolsa de estudos assim como passe de mágica e outra ela nem saiu do colégio.

—Não sei o que eu faço, se conto para a mamãe ou tiro esse seu celular para aprender.- Disse autoritário.

—Maninho deixa passar essa, vai por mim Anastácia não vai fazer nada você sabe que ela faz de tudo pela mamãe e não vai querer decepciona-la.

—Mas se eu descobri mais um juro que não passa.- Então sai e eu tinha que pensar em alguma coisa para manter Anastácia naquele colégio. Ela não sairia por causa da infantilidade da minha irmã. Mas não vai mesmo.

Anastácia Steele

Assim que terminei a primeira parte da sala, sorri o chão estava impecável então passei a limpar a outra parte na qual tirei o imenso carpete então meus olhos viram Mia, passando sem dizer um Bom dia. Aquilo me machucava não sei o tempo que Mia começou a me ignorar éramos amigas quando pequenas afinal temos a mesma idade e ainda não sei o motivo que ela me odeia tanto. Isso começou na oitava série, mas eu tinha que concentrar em minha tarefa então era isso que iria fazer limpar essa sala e depois pedir que a senhora Grace me autorizasse a ir num barzinho onde minha amiga também trabalhava de garçonete nós combinamos de dividir a despesa juntas do nosso futuro apartamento. Quando terminei fui a dispensa e guardei os utensílios a sala estava impecável, ao ir procurar pela senhora Grace a vi toda arrumada, provavelmente iria ao clube, mas antes que saísse disse:

—Senhora Grace poderia esperar um momento? - Perguntei então a vi tirar os óculos e olhar para mim.

—Sim querida alguma coisa que posso fazer? -Ela perguntou.

—Na verdade como todos já estão limpando os cômodos e como sobrei já cuidei da sala, gostaria de pedir permissão para ir ver uma amiga.

—Mas claro querida você trabalhou muito sem folga nesses últimos meses, pode ir aproveitar e tirar seu dia folga.

—Obrigada senhora.- Sorri e virei de costas iria para meu quartinho tomar um banho rápido e ligar para minha amiga porque tínhamos muitas coisas para dizer. Entrei no quarto eu precisava escolher uma roupa para ir optei em vestir um vestido curto, com um casaco de frio, e uma bota alta que vai até os joelhos ganhei esse conjunto da Dafne. E uma toquinha de croché que havia ganhado da minha avó alguns meses atrás. Ao terminar meu banho vesti a minha roupa e coloquei minhas franjas para frente e coloquei um bom batom vermelho. Tranquei a porta e guardei na minha bolsa e iria para o ponto pegar o ônibus então passei a caminhar aquela imensa quadra até o final da rua e no outro lado vi Christian Grey, correndo e me encarou mas antes que me ignorasse ele atravessou a rua e me encarou.

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—Como vai senhorita Anastácia? - Ele perguntou sério, ele era bipolar? Ele se esqueceu da forma como me tratou?

—Estou muito bem senhor Grey poderia me dar licença? -Perguntei.

—Com toda certeza, mas não era para estar trabalhando? -Ele perguntou.

—Se eu me lembre senhor já cumpri com minhas obrigações e foi sua mãe que me liberou se me der licença vou curtir meu dia de folga. Disse encarando seus olhos.

—Tudo bem, mas quando voltar vai ter troco senhorita.- Ele colocou os fones e voltou a correr então vi um táxi e assobiei e corri não iria suportar olhar para aquele homem daquele jeito sem puder bater nele primeiro e o agarrar em seguida.

Christian Grey

Já havia corrido até o final da quadra quando vejo Anastácia caminhando ela estava diferente, estava totalmente sensual com aquele vestido e aquelas botas sobre suas pernas eu já imaginei ela com lingeries tão anormais, que isso não venha ao caso, mas meu extinto por vê-la daquele jeito sedento tinha que me aproximar. Ao atravessar a rua conversamos, e ela parecia me desafiar estava mais séria e não estava mais frágil como aparentou ontem, por isso disse que em sua volta teria troco e mal ela sabe do que sou capaz tão agora que estou disposto afastar meus sentimentos abrindo mão do que eu sinto, para que ela possa concluir seus estudos com sua liberdade, por isso estou pensando em estratégias de como a fazer que ela me deteste e depois dessa folga vou fazer que sua vida vire um pesadelo.