Capítulo 24

Anastácia Steele

Passei a caminhar com a Rebeca e confesso que fiquei um pouco desconfortável com aquela situação, pois provavelmente ela gostava do Christian e talvez não suportaria isso. Viajando com meus pensamentos escuto a sua voz – Anastácia a quanto tempo ficou sem ver o Christian? – Olho para ela e respondo calmamente –Desde o seu casamento a partir dai nunca mais tivemos uma noticia dele.

—Hum...Você sabia que ele não tinha um bom relacionamento com a Rebeca?- Ela me encarou e fiquei curiosa no fundo mas não seria maluca em querer perguntar sobre isso.

—Todo casamento tem problema –Falei.

—Eu...sei mas nunca consegui os ver como casal em fim eu conheci o Christian na empresa , era psicóloga de lá então me casei quase na mesma época que ele , e um dia íamos para Orlando passar a nossa lua de mel mas no meio do caminho sofremos um acidente e ele acabou morrendo.

—Sinto muito!

—Tudo bem , eu já me conformei estudei psicologia ,no começo foi bem difícil então o Christian me ajudou na mesma época que Andrea tinha morrido, nos apoiamos muito e desde então somos amigos.

—Que bom , ele é uma ótimo cara!

—Não foi que pareceu quando retornou para casa- Ela continuou me olhando.

—Pois é ....Isso quem tem que responder é ele , alias eu não quero nenhum presente ele já me deu o maior que foi conhecer sua filha.

—Eu sei querida, por isso vamos comprar apenas um vestido e um sapato e quando tiver uma ocasião especial você usa na presença dele.

—Faria isso? Me sinto aliviada – Disse extasiada.

—Sim querida , eu sei que não sentiria confortável em usar roupas que não são do seu estilo, mas pelo menos um vestido deve levar.

—Obrigada , de verdade eu gosto das minhas roupas.

—Eu sei tenho certeza que meu amigo também, mas me prometa quando for a hora de mudar seu guarda-roupa colocando dentro do seu estilo, vai me chamar!

—Eu prometo – Ali percebi que Rebeca parecia ser uma mulher bacana e aos poucos com as conversar aleatórias vi que não tinha perigo em querer ser amiga dela.

Entramos em uma loja e ali me senti desconfortável pois os vestidos passavam mais do valor do salários dos meus pais juntos – Minha nossa é muito caro –Sussurrei então sinto uma mão em meus ombros.

—Não se preocupe com preço mas sim , com o vestido que usará em uma ocasião especial com seu patrão quando lhe pedir para o acompanhar em algum lugar.

—Acho que é mais fácil convidar uma mulher fina e elegante como você.

—Mas ele te conhece a mais tempo , e tenho certeza que prefere sua doce companhia- Provavelmente fiquei vermelha. Ficamos ali um tempo e eu escolhi dos vestidos mais acessíveis não ira estourar o cartão do Christian já tinha comprado para Angel, sem contar que ele precisava comprar móveis para seu apartamento. Não iria fazer ele gastar uma fortuna comigo. Escolhi como sapato uma botinha ,não uso salto eu me lembro no ano passado foi o maior mico no tal desfile na escola.

Christian Grey

Já era três e meia da tarde ,minha filha estava dormindo no carrinho e o tempo para assim que vejo Anastácia caminhar sorridente com a Rebeca, sabe quando você vê aqueles filmes em câmera lenta, então era isso que eu senti ao vê-la , ela mal sabia que eu tinha planos a mais , iria correr contra o tempo para a ter em meus pés e essa ideia me inspirei em um filme onde um cara parecido comigo tem um quarto secreto e brinca com a mulher de todas as formas possíveis , ela seria minha eu sei que seria. Seus olhos passam me hipnotizar e me levanto pondo a mão em meus bolsos e estranho por não ver ambas com muitas sacolas na mão – Como assim não compraram muita coisa?- Franzi a testa.

—Você acha que foi difícil em convencer Anastácia?- Rebeca sorriu.

—Eu te disse Anastácia queria que comprasse o que quisesse.

—Desculpa senhor Grey, mas você me conhece bem para saber que não aceito as coisas fáceis um vestido e um sapato já me foi o suficiente.

—Que bom ,mas na próxima vez que viemos fará compras como merece.

—Isso vamos pensar depois e a Angel como ela ficou sem mim?- Ela deu as sacolas a mim e se aproximou do carrinho.

—Continua dormindo ...-Sorri logo Rebeca falou.

—Christian foi muito bom conhecer a sua amiga , depois nos falamos tenho um compromisso agora – Ela me deu um beijo e em Anastácia que sorriu.

—Mas já vai? –A vi perguntar.

—Sim tenho que ir ...até mais alias qualquer coisa é só me procurar em meu escritório.

—Obrigada de verdade...- As duas se abraçaram e logo a Rebeca virou de costas me deixando com Anastácia.

—Bem senhorita acho que estamos exaustos merecemos um lanche o que acha?

—Concordo! Mas eu ajudo a pagar ainda tenho minhas economias.

—De jeito nenhum , eu não permitiria , vem vamos a uma lanchonete- Puxei o carrinho da Angel e ela segurou em meus braços e sorri por imaginar que ali estava a minha família.

Puxei a cadeira para ela que sorriu –Obrigada- Me sentei ali enquanto a Angel dormia no carinho – Que tal lembrarmos os velhos tempo?- Ela sorriu.

—Hum...Apoiado mas não vale roubar –Ela sorriu.

—Não faria isso com uma dama –Sorri , então pedi que o garçom nos trouxesse o sanduiche único gigante , sempre fazíamos uma competição de quem aguentaria comer até o final, aquela lanchonete era conhecida por isso quem conseguisse não pagaria no final. Sorrimos e ela me disse.

—Como ainda se lembra disso senhor Grey?- Ela colocou a sua pequena bolsa na outra cadeira vazia.

—Porque me sentia em casa quando voltava da faculdade nas férias e a primeira coisa que pedia era vir aqui porque queria me vencer.

—Eu nunca aprendi a perder e dessa vez eu vou ganhar pois estou faminta!

—Será que posso subestimar a senhorita?- Segurei minhas mãos em cima das suas e a vi sorrir e quando dei por mim deixei escapar –Como sentia falta de ver esse seu sorriso- Ela afastou timidamente tirando as mexa de seus cabelos atrás da orelha.

—Vai me deixar com vergonha! –Ela era tão linda como eu fui burro em não investir nela antes.

—Desculpa , mas não consigo em resistir , somos amigos Anastácia eu te vi bebê nada e eu adoro seu sorriso.

—Obrigada.

—Bem ,para você não ficar essa pimentinha que te deixa muito charmosa preciso que apareça na empresa as 13:00 da tarde , para seu contrato , assinar aquelas burocracias.

—Claro irei sem falta.

—Que bom , eu te vejo lá , alias preciso que me ajude a escolher os moveis para o apartamento.

—Tudo bem senhor , homens não conseguem fazer nada sem nós –Ela sorriu.

—Eu não conseguiria , você me conhece sabe do que eu gosto mas eu quero que tenha sua cara também , para lembrar que a minha melhor amiga que me ajudou a decorar a casa nos primeiros anos da minha filha.

—Tudo bem eu ajudo –Ali o lanche chegou e mal via hora , o que ela não sabia que já tinha feito o quarto secreto parecido como daquele filme no momento certo faria Anastácia conhecer os prazeres imagináveis não a queria para somente sexo mas sim como minha mulher eu já amava e iria a conquistas pouco a pouco. Mesmo que custasse perder sua amizade!