You are not alone...

And I Still Ask...


Todos os moradores da cidade foram instruídos para ficarem dentro de suas casas. Ruby havia alertado todos sobre um possível ataque. Sem a cidade a beira de um colapso, seria mais fácil derrotar Pan.

—Papa.- Disse Gold, entrando nos fundos de sua loja, encontrando seu pai, mexendo nos seus armários, e Henry amarrado, desacordado, no canto.

—Rumple, como é bom te ver novamente.- Disse se virando para o filho.

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—E eu duvido que não teve um pingo de honestidade nessa sua frase.

—Então somos dois.- Seu sorriso, sarcástico, apenas cresceu quando o viu olhando, perplexo para Henry.- Fique calmo, ele só está dormindo. Um feitiço simples.

—O que planeja fazer com ele?

—Ela não irá se machucar.- Falou, ignorando completamente a pergunta de seu filho. Eu já providenciei para que Belle e Neal não se machuquem. Leve eles para longe daqui.- Ele olha no fundo dos olhos do pai e dá mais uma ilhada em Henry, antes de se virar e sair pela porta, deixando Pan para trás com um sorriso satisfeito no rosto. Ele anda até o garoto, o olhando com cuidado.- Acho que já está na hora de alguém se juntar a nós.- Em um movimento com sua destra, fez Alycia aparecer na sua frente. Ela olhou em volta, assustada. Quando seu olhar caiu no irmão, seu primeiro, e único, impulso foi i até ele, se arrastando, e abraça-lo forte, o colocando deitado em seu colo.- Uau... Você está horrível.

—Obrigada pelo o elogio...- resmungou em resposta.- Você não deveria estar correndo ou se escondendo por aí?

—Hmm... Não...- Disse, voltando sua atenção para os ingredientes que estava separando.

—Você já fez...- Respirou fundo. Ele apenas a olhou e meneou a cabeça positivamente, com um grande sorriso nos lábios.- Você realmente não é burro.- Mesmo "vencendo", Pan tinha um semblante cansado, parecido com o de Alycia. A única diferença, é que ele parecia ter mais energia.- Mas está morrendo. Por que ainda não pegou o coração do Henry? Não é o que pode te salvar?- Ele parou bruscamente o que estava fazendo, bufando de raiva. Alycia sorriu de canto.- Você não consegue.

—Admito que posso ter subestimado sua mãe. Ela deu um jeito de proteger o coração dele.

—E agora você está procurando um jeito de reverter o feitiço.

—Eu cheguei muito longe para perder!- Gritou, se alterando completamente, socando a mesa.- Eu terei o coração do verdadeiro crédulo, você será desconectada de Storybrooke e nós voltaremos para a Terra do Nunca.- ele havia abaixado um pouco o tom de voz, mas ainda pareciam gritos. Alycia já não estava entendendo o motivo de toda aquela algazarra que ele havia feito. Por qual motivo ele realmente a queria na Terra do Nunca?

—O que você realmente quer?- Perguntou depois de criar coragem. Ele se virou para ela e deu um sorriso sonhador, mas macabro ao mesmo tempo.

—O mundo inteiro aos meus pés.

*

Regina olhou em volta e viu que as ruas estavam desertas. Todos haviam acabado de acordar no meio da rua principal da cidade e Alycia já não estava mais nos braços de Mary.

—Aonde está Alycia?- Perguntou a morena à Mary, que estava tão perdida quanto ela. Foram até a única pessoa que poderia os "ajudar".

—Gold!- Regina entrou na loja, gritando.

—Papa!

—Eu creio que vocês tenham chegado tarde demais...- Disse ele, saindo da parte dos fundos da loja.

—Ainda temos tempo de salvar a cidade.- Emma disse confusa.

—Vocês não sabem?- Ele abaixou a cabeça, fingindo tristeza.- Pan lançou uma maldição. Ela vai desconectar a Alycia da cidade e no processo, destruí-la, matando todos dentro dela.- Regina tinha o olhar distante.

—Henry e Alycia?- Perguntou a morena saindo de seu transe.- Gold apenas meneou a cabeça negativamente.

—Como paramos isso?- Perguntou David.

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—Eu não sei.- Olhou para Regina.- Mas você sabe.

—Regina?- Perguntou Emma, chegando mais perto da morena.

—Eu sei o que eu tenho que fazer.- Eles saíram da loja, se deparando com Cora.- Hey...

—Oi...- Respondeu com um sorriso de canto. Emma, mesmo estando confusa com o que tinha acabado de acontecer, sabia que elas precisavam conversar.

—Nós as deixaremos a sós.- Deu um beijo na bochecha de Regina e guiou os outros para se encontrarem com Ruby.

—Eu tentei impedi-lo, mas Pan o pegou...

—Eu sei.- Se aproximou da mãe e a abraçou, hesitantemente, sendo retribuída no mesmo momento.- Obrigada.- Cora, que estava com seus olhos marejados, sorriu genuinamente.

—Vai ficar tudo bem.- Com essa frase, Regina a apertou mais forte.- Eu te amo minha menina.

—Eu também te amo mãe.

*

—Bom trabalho.- Disse Pan com um sorriso sarcástico.- Abrir a boca não teria sido uma decisão sábia para você... Ou para o seu irmão. Alycia revirava aos olhos, enquanto abraçava seu irmão.

Os olhinhos de Henry estavam começando a se abrir. Alycia o apertou mais forte e fez um sinal para que ele não falasse nada.

—"Você está bem?- Sussurrou. Ele assentiu com a cabeça.- "Tudo vai ficar bem".- Ela voltou, com dificuldade, seu olhar para Pan.- Não vai funcionar.

—Tem que funcionar!- Gritou com a voz falha, assustando Henry.

—Você realmente está desesperado.- Disse, abraçando seu irmão mais fortemente.

—Pan nunca falha!

—Agora eu realmente sei que você está louco.- Ele a olha confuso.- Começou a se referir na terceira pessoa.

Pan, não aguentando mais, partiu para cima de Alycia, que não tinha forças para se proteger. Ele esticou a mão e começou a remover sua sombra. Alycia gritava pela dor de ter a sua sombra retirada e Pan gritava pela dor do esforço que estava fazendo.

Ele não conseguiu terminar de retirar a sombra e caiu no chão, gemendo em dor. Os dois suavam frio, quando todas as coisas de vidro no local começaram a explodir. Alycia fez tudo que podia para proteger o irmão dos cacos que caiam em suas cabeças. Coisas na sala começaram a voar, fazendo Ally sorrir de canto.

—O que é isso?- Perguntou Pan, gritando.

—Magia!- Alycia juntou todas as forças que tinha e pegou seu irmão pelo braço, correndo para fora daquele lugar.

Uma parte da loja foi pelos ares. Pan se encolheu no canto, enquanto alguém se aproximava lentamente dele.

—Você?- Ela sorriu.

—Sinto muito, mas ninguém mexe com a família da rainha de copas e sai com a cabeça grudada no corpo.- Essa foi a última coisa que Pan ouviu e o rosto sorridente de Cora foi a última coisa que viu.

*

—Mama!- Henry continuou a correr, mas Alycia caiu antes de chegar nos braços de sua mãe.

—Ally!- Regina pegou Henry nos braços, o abraçando fortemente, enquanto Emma carregava Alycia.

—O que nós vamos fazer?- Perguntou Mary, chegando mais perto e acariciando a cabeça de Alycia, logo após beijar o rosto de Henry.

—Não é o que nós vamos fazer, mas sim o que eu vou fazer.- Disse Regina com os olhos marejados.- "Toda magia bem com um preço." E eu terei que paga-la.- Ela olhou para Emma.- Vocês precisam sair da cidade.

—Com esse "vocês", você quer dizer nós, não é?- Ela olhou para baixo.- Regina...

—Eu posso salvar a cidade. Posso levar todos nós de volta para casa, mas nem Henry ou Alycia nasceram na Floresta Encantada. Nao irá funcionar neles. Se eles estiverem aqui quando a maldição nos alcançar, eles irão ficar sozinhos, não poderão ir conosco.

—O que isso significa.- Os olhos de Emma estavam marejados. Regina respirou fundo.

—Significa que você terá que ir com eles. Você é a Salvadora e pode sair da cidade.

—Mas, ainda lembraremos de tudo, né?

—O máximo que posso fazer é criar novas memórias para vocês.- Já era possível ver a maldição de aproximando deles. O inevitável estava logo a frente.

*

—Acho que isso é uma indireta do destino dizendo: chega de aventuras.- Disse Tink, que tinha Alycia se segurando em seu ombro.

—A vida é uma aventura Tink. E ela costuma demorar para acabar.- As duas sorriam amavelmente.

—Você é uma ótima amiga.

—Eu sei.- Tink soltou uma leve gargalhada e tentou esconder o rosto.- Vocês está chorando?

—Não... Isso é suor...

—Nos seus olhos?

—Cala a boca.- Disse rindo, abraçando a menina que estava na sua frente.

—Se cuida fadinha.

—Se cuida raiozinho.

—Sério?- Tink deu de ombros e beijou o canto do lábio de Alycia, a fazendo corar.

—Vou sentir sua falta lobinha.- Dizia Emma, abraçando Ruby.

—O que eu irei fazer sem os detalhes da sua vida amorosa?- As duas riram.

—Talvez arranjar uma...- Ruby gargalhou.

—Claro. Quem sabe em Oz...- Disse sarcasticamente, revirando os olhos. Ela deu um beijo no rosto de Emma.- Se cuida loirinha.- Emma sorriu e se desvencilhou dos braços da amiga, virando sua atenção para David e Mary, que tinham os olhos marejados.

—Mãe, pai.- Emma chorava e os abraçava fortemente. Era difícil dizer adeus às pessoas que ela tanto procurou e começou a amar.

—Seus poderes vão ficar adormecidos. Pelo menos até você se lembrar de quem realmente é.- Dizia Regina à Alycia. Emma chegou mais perto da morena, acariciando seu rosto.

—Eu acabei de te achar...- Regina segurou a mão de Emma e beijou a mesma.

—Será pouco tempo, eu prometo.

—Tem tanta coisa que eu queria te dizer...- As duas sorriram. Regina aproximou seus rostos e começou um beijo lento, cheio de amor,

—E você vai. E eu também vou dizer tudo que eu quero.- Seus rostos estavam banhados em lágrimas quando deram um último abraço. Ela se virou para os filhos, que não estavam nem um pouco melhores.

—Acho que é verdade o que dizem. Vilões não nunca terão um final feliz.

—Você não é uma vilã...- Disse Alycia.

—É a nossa mãe.- Regina sorriu e os abraçou uma última vez.

—Eu amo vocês

—Nós também te amamos.- Regina se afastou, mas Alycia a puxou e sussurrou em seu ouvido "Nunca se esqueça. A senhora nunca estará sozinha. Mesmo se não estivermos por perto."

Ela viu os três entrarem no carro. Emma virou para ela, olhando no fundos dos olhos da morena. Ela deu um sorriso, um sorriso que Regina jurava ser o mais lindo de todos, e logo em seguida entrou no carro, deu a partida e começou a andar. A última coisa que viu, foi Regina lançando algum tipo de magia na fumaça da maldição. Mas nada daquilo importava, já que dois segundos depois, ela não se lembrava mais dela.

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—Mãe, você pode ir mais rápido.- Henry chamou a sua atenção.- eu estou com fome.- Emma sorriu.

—Eu também.- Completou Alycia.

—Então sua dor de cabeça passou.- Perguntou irônica. Alycia apenas deu de ombros com um pequeno sorriso.- Vocês não pensam em outra coisa sem ser comida?- Os dois se olharam.

—Não.- Responderam ao mesmo tempo. Emma riu e revirou os olhos.

—E eu ainda pergunto...