Save My Heart.

27- Family


FELICITY SMOAK

— Caramba! Sério mesmo que esse brutamonte de homem desmaiou? Não acredito! – Disse Sebastian checando a respiração do Oliver, e eu reviro os olhos. Só o Oliver para causar tamanha confusão.

— Eu acho que ele encontrou o caminho para o paraíso. – Debochou Tommy. – É irmãzinha... Você ficou viúva antes do casamento. – Ele tocou em meu ombro soltando um sorrisinho besta.

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— Oras! Cale a boca Tommy! – Rosnei para ele que levantou as mãos em sinal de paz.

— Felicity, você deveria ter dito com mais calma. Essas coisas a gente não sai explodindo ao vento não! – Falou Dante, e eu lhe dei um olhar afiado.

— E agora a culpa é minha? Foram vocês que ficaram cacarejando no meu ouvido que nem um bando de galinhas. “Conta logo Felicity”. “Não temos o dia todo Felicity”. E por pura pressão, eu não consegui segurar. Isso é culpa de vocês. Todos vocês! – Falei irritada apontando para os culpados.

— Pode até ser, mas a culpa não é nossa de você ter coisa... – Dizia Thea indo em direção ao sofá e sentando no mesmo.

— Nem termine essa frase Thea Queen! – Exclamei envergonhada.

— Oh meu Deus! Os meus ouvidos sangram... – Choramingava Tommy.

— Como se você nunca tivesse feito essas coisas antes, Tommy. – Bufou Dante sentando no sofá ao lado da Queen. Ela não disse nada, apenas mostrou uma careta pra ele que o mesmo ignorou. Esses dois ainda vão casar, e que se casem logo.

— Vocês são sempre assim? Discutem por tudo? – Disse Clary curiosa.

— Com o tempo você irá se acostumar, Clary. – Disse Diggle tocando em seu ombro amigavelmente, e eu assinto dando um sorriso pra ela.

— Mas mesmo com a nossa loucura, somos uma família. – Disse Cait docemente.

— Essa é a minha garota, sempre falando as melhores palavras. – Tommy a puxou para um abraço e depois depositou um beijo em sua testa, arrancando um sorriso da mesma.

O amor que o Tommy sente pela Cait é tão grande, que ele não tem a capacidade de contar toda a verdade com medo de perdê-la. Mas uma hora ou outra a merda irá explodir no ventilador, e todos nós seremos os culpados por esconder isso dela. Eu digo por mim mesma.

— E então Sebastian... O Oliver está melhor? – Perguntei saindo dos meus pensamentos aproximando-me do outro sofá onde o corpo do meu futuro marido estava.

— Ele está mais do que bem... E está ouvindo toda a nossa conversa, não é senhor Queen? – Todos nós olhamos para o Oliver esperando uma ação dele, e o mesmo abriu um olho com cara de desconfiado.

— Você estava fingindo o tempo todo? – Exclamei perplexa me aproximando mais a ele.

— Que cara mais esperto... – Murmurou Dante, e acabou recebendo uma tapa de Thea em seu braço. Ele a olhou feio, mas ela deu de ombros.

— Eu não estava fingindo... Eu realmente desmaiei. – Defendeu-se. Tommy e o Dante caíram na gargalhada.

— Cara, eu ainda não acredito que você caiu durinho no chão. – Tommy disse morrendo de rir.

— Olha quem fala... Você também caiu durinho no chão Tommy... – Lembrou Thea sarcástica.

— Que nem pedra quando cai de um penhasco. – Continuou Dante. Ignorando os dois, Diggle foi até Oliver.

— Você está bem Oliver? Parece um pouco pálido, sem cor... – Dizia Diggle com um sorrisinho no rosto. Oliver voltou a ele com um sorriso falso, e logo em seguida olhou para mim.

— Isso não tem graça Diggle. – Diggle sorriu e levantou as mãos em sinal de rendição. – Não tinha como você me falar de outra forma? Foi por pouco eu não ter encontrado a luz. – Oliver falava olhando para mim. Eu soltei um sorriso sem graça para ele.

— Não seja dramático, eu passei o maior sufoco e pressão para ti dizer isso... – Eu falava tudo muito rápido. Antes que eu terminasse Oliver praticamente salta do sofá vindo em minha direção.

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— Thea, Olha a Bea para mim, sim? – Ela assente. Ele segura em minha mão e saímos direto para a cobertura.

Subimos para a cobertura, e o Oliver foi à minha frente, ele parecia um pouco nervoso. Pois fazia o mesmo gesto de quando eu disse que estava grávida. Parecia mais um louco com seus cabelos bagunçados, sua camisa toda amarrotada e sua feição estava cômica, mas ao mesmo tempo preocupado. Ele virou-se, olhou para mim e veio em minha direção, abraçou-me bem forte, soltou-me, olhou em meus olhos e depois deixou um beijo em minha testa, e voltou a me abraçar novamente dessa vez bem apertado.

— Por que está me abraçando assim? – Pergunto com o rosto em seu peito inebriando-me com o seu cheiro amadeirado.

— Porque eu estou feliz! Muito feliz... – Disse ele afastando-se um pouco para ver o meu rosto. Com um sorriso no rosto, ele acaricia minha bochecha com a sua mão livre. – Um pouco surpreso... Mas feliz, por que eu escolhi a mulher certa para ser a mãe dos meus filhos. – Ele depositou um selinho em meus lábios.

— Tem certeza que é só isso? Sei que tudo isso é muita coisa para nós, já que vivemos uma vida conturbada, e sinto que você está com receio de alguma coisa... – Insinuei o olhando serena.

— Quando você me disse que estava grávida... Um turbilhão de emoções e medo passou por minha cabeça. O Chase solto... Você em perigo... Não suportaria se algo acontecesse a você. – Ele disse preocupado.

— Oliver... Nada vai acontecer comigo, por que eu tenho você ao meu lado. Não tenha medo, vamos enfrentar isso juntos. – Eu respondi, e ele abraçou-me novamente.

— E agora mais do que nunca, não vou permitir que nada aconteça com você. Isso é uma promessa Felicity. – Ele falou convicto.

— Eu sei que vai. – Levantei a cabeça e olhei em seus olhos. – Sabe por que eu não tenho mais medo do Chase, Oliver? – Ele negou com a cabeça. – Por sua causa. Você ensinou-me a ser forte, a não ter medo. Você é a minha força. – Conto sorrindo.

— E você é a minha vida Felicity. Eu não vivo sem você, não a mundo para mim sem você. – Oliver beijou os meus lábios, e depois me abraçou novamente. – Então... Vamos ter mais um filho ou filha? – Eu assinto, e ele sorri ajoelhando-se a minha frente colocando suas mãos em minha barriga. – Você será bem vinda ao mundo meu amor, o papai vai te proteger, cuidar e amar você. – Disse deixando um beijo demorado em minha barriga, e uma lágrima de felicidade molhou a minha bochecha.

— Ficaremos bem, e seremos uma família feliz. – Passei a mão em seus cabelos num gesto de carinho, e ele assentiu sorrindo.

— Obrigado Felicity Smoak, por trazer a felicidade para a minha vida novamente e por me fazer o homem mais feliz desse mundo. –Falou pondo-se de pé, enlaçou minha cintura e me puxou para um beijo.

— Que bom que eu te faço feliz, Oliver. – Eu disse realmente contente.

— Eu tenho algo para entregar a você... – Falou animado tirando uma caixinha quadrada do bolso da calça. – Quero que todas ás vezes que você olhar para esse colar, lembre-se de mim e de que nunca estará sozinha e que aonde você estiver, eu a encontrarei. – Ele disse entregando-me a caixa aberta.

— É lindo Oliver... – Peguei a correntinha prateada em minhas mãos, o pingente era em forma de um coração com um pequeno diamante no interior do mesmo. – Obrigada! Mas qual é o motivo disso? – Perguntei. Ele retirou o colar de minhas mãos e colocou em meu pescoço.

— Não posso presentear a minha futura esposa? Você tem me proporcionado tantas coisas, que eu quis retribuir de alguma maneira. – Disse fechando o colocar e dando um beijo em meu pescoço abraçando-me por trás.

— Só em você existir e estar comigo, para mim já basta. – Virei-me em seus braços olhando em seus olhos azuis que eu tanto amava.

— Felicity... Minha bela e doce Felicity... – Ele segurava o meu rosto em suas mãos sussurrando em meus lábios. Ele olhava fixamente em meus olhos, gravando cada detalhe meu, ele sorrir para mim e quebra a distância dando-me um beijo apaixonado.

[...]

THEA QUEEN

— Por que está aqui? E sozinha? – Dante disse me dando um susto. Eu estava na cobertura apreciando a linda vista da cidade e o ar puro. Oliver e Felicity já tinham descido para ficar com a Bea e aproveitar da festa da filha.

— Se você não percebeu, aqui já está ocupado! Quase que me mata de susto... Credo! – Eu disse com a respiração descompassada.

— Já ouviu aquele ditado? ”Vaso ruim não quebra”? Então... Esse ditado cai bem em você. – Dizia chegando-se mais a mim.

— Idiota! Você não tem outra coisa melhor para fazer não? Ao invés de ficar me importunando? – Falei irritada voltando minha atenção para a cidade. O sol já estava se pondo, então o céu estava perfeito.

— Está brava comigo?

— Não! Imagina. Por que estaria? – Falei birrenta

— Pare de ser tão criança Thea.

— Então pare de agir como uma Dante! – Virei-me para ele, só não percebi que ele estava bem perto de mim. Eu prendi a respiração, com meu coração falhando algumas batidas.

— Por que todas ás vezes que nos encontramos temos que brigar? – Perguntou com um sussurro, o hálito de café tocando minha pele.

— A gente não se suporta Dante! Isso é um fato. Só você que não percebe isso. – Falei amarga, tentando disfarça como eu estava sendo afetada com aquela aproximação.

— Isso é uma verdade... Mas antes de eu me declarar para você, nós éramos amigos, ou não somos mais? – Ele mostrou um sorriso quase doce. – O que mudou?

— Eu não sei o que nós somos. – Voltei meu olhar para a cidade, quebrando o momento. – Você acha que gosta de mim, mas não gosta. Está querendo brincar com os meus sentimentos. – Volto o olhar para ele, tentando ser firme, um homem já me feriu, eu não deixaria outro fazer isso novamente.

— Você realmente acha que eu estou brincando com você? Quando te contei sobre os meus sentimentos? – Ele devolve irritado. – Eu não estou tá legal?! Eu realmente quero você Thea! E eu estou sendo sincero sobre isso.

— Por que está fazendo isso comigo? Fazendo-me sentir essas coisas de novo, esse sentimento que a cada dia mais cresce em meu coração?!

— Porque você não admite que gosta de mim também? E que me quer da mesma forma que eu te quero. – Dizia aproximando-se de mim. O seu cheiro estava me deixando tonta.

— Por que se eu admitir vai ser tornar real demais, e isso me assusta. – Cruzei os braços balançando a cabeça em defensiva.

— Ei... Olha para mim. – Ele pediu e eu neguei. Sinto sua presença bem na minha frente, mas ainda me encontro de cabeça baixa. Não quero que ele veja os meus olhos lacrimejando. – Olha para mim Thea! – Exigiu segurando meu rosto em suas mãos. Olhei em seus olhos e uma vontade de chorar veio, mas me controlei. – Se você acha que eu vou te magoar, a senhorita está muito enganada. Thea... Eu nunca senti por ninguém, o que eu estou sentindo por você. – Sinto sinceridade em sua voz. – Eu encontrei aquela que eu estava procurando.

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— Dizem que o tempo cura todas as feridas. Mas quanto maior a perda, mais profundo é o corte. E seja lá quem for que disse isso, tem razão. – Eu sussurrei perdida em pensamentos. Dante segurou o meu rosto conduzindo-o mais para perto do seu.

— Então me deixa curar essa ferida, me deixa cicatrizar ela por você... Deixa-me cuidar de você Thea. – Aproximou-se mais de mim encostando seu corpo ao meu, e eu não o afastei.

— Eu não posso Dante... Eu não consigo... Você tem que me deixar ir, eu não posso amar de novo, não suportaria ter o coração partido mais uma vez. – Tentei tirar as suas mãos do meu rosto, mas ele foi insistente em não tirar.

— Para de tentar fugir do que sente por mim. Por favor, não faz isso com a gente, não me tira da sua vida assim. – Ele insistiu. Eu sentia a sua respiração em meus lábios. Eu tinha medo, porque eu já estava perdidamente apaixonada por ele, e por estar apaixonada por ele, vinha o medo de se machucar novamente.

— Eu me apaixonei por você Dante, muito antes de você se declarar para mim no hospital, sua declaração só me fez querer mais você... – Eu disse deixando-o surpreso. – E eu realmente estou com muito medo de que eu possa me machucar novamente. Porque o que eu sinto por você, não é nem comparado o que eu sentia por Roy... É mais forte! E... Mas eu preciso de você, eu quero estar com você, eu quero você! E isso, é a única coisa que eu sei nesse momento. – Desabafei não aguentando mais controlar o choro. Ele me puxou para um abraço forte, e disse:

— Não chore. Bata-me, me diga o que você quiser. Mas por favor, não chore assim, eu não posso suportar. – Ele dizia deixando beijos carinhosos por meu rosto. – Thea... Entenda, eu não quero mais ninguém a não ser você! Desde a primeira vez que eu te vi, eu pensei “Essa garota irá destruir meu coração”. – Ele disse, e eu dei um sorriso fraco. – Mas foi ao contrario, você salvou ele, da sua maneira torta, mas salvou.

— Eu não sei o que dizer... Esse novo Dante me deixou sem palavras. –Murmurei.

— O que um cara apaixonado não é capaz de fazer para conseguir sua garota? Eu não vou machuca-la. Acredita em mim. – Eu assinto positivamente.

— O que eu posso fazer? Se você já roubou o meu coração...

— E só eu tenho a capacidade de cura-lo, e isso é uma promessa. – Respondeu convicto.

— Tem certeza de que vamos dar certo? – Pergunto.

— Eu tenho certeza de que vamos ter uma linhagem de filhos! – Dei uma tapa em seu braço, e ele apertou seus braços em minha cintura olhando em meus olhos.

— Não, não! Dois filhos! – Falei sorrindo.

— Você fica linda quando sorrir assim faça mais isso. – Ele aperta minha bochecha em forma de carinho.

— É porque eu realmente estou feliz. – Sorrimos, e eu escondi meu rosto em seu peito. – Parecemos dois idiotas!

— Eu estou apaixonado por você sua maluca! –Declara ele sorrindo próximo aos meus lábios.

— E eu estou apaixonada por você seu maluco! – Eu disse convicta e ele sorriu beijando-me ardentemente.

Depois dessa conversa, eu não tenho mais duvidas ou medo. Dante me faz sentir-me bem, mais feliz. Por causa dele eu vejo o mundo de outra forma, uma forma mais divertida e apaixonante. Somos os opostos um do outro, completamente loucos e briguentos, mas vamos nos dar bem. As pessoas não costumam dizer que os opostos se atraem? Então... Eu acho que isso funcionou com nós.

[...]

OLIVER QUEEN

– Como... Como é? Eu ouvi bem mesmo? – Questionou Tommy embasbacado olhando para Thea e Dante.

Já era tarde da noite e estávamos reunidos na sala do meu apartamento bebendo e jogando conversa fora. Minha filha já estava dormindo depois de um dia exaustivo, porém alegre. Minha futura esposa estava ao meu lado com sua cabeça apoiada em meu ombro, ouvindo a conversa dos garotos a respeito do namoro de Thea e Dante. Confesso que fiquei surpreso, mas já esperava que isso fosse acontecer.

— Por que a surpresa Tommy? Isso iria acontecer a qualquer momento. – Disse Cait ao seu lado.

— Graças a Deus que vocês se acertaram, já não aguentava mais a mesma ladainha do Dante com ciúmes da Thea, e que ambos queria ficar juntos, mas eram dois teimosos para assumir os seus sentimentos... – Disse Felicity dando um longo suspiro.

— Você estava com ciúmes de mim? Mas com quem? – Perguntou Thea olhando para Dante. Ele coçou a nuca e olhou para ela.

— Do seu novo funcionário... Ele demonstrava interesse por você o tempo todo. Não percebia? – Perguntou sem jeito.

— Claro que não! Até porque eu só tinha olhos para você. – Ela disse as ultimas palavras um pouco baixas. Ele sorriu convencido.

— Isso está ficando muito meloso. Por favor, parem com isso. – Disse Sebastian entediado.

— Sebastian! – Sua esposa o repreendeu, e ele deu de ombros. – Desculpe Thea. – Ela pediu.

— Querida, eu só estou dizendo a verdade! – Defendeu-se Sebastian.

— Engraçadinho! Está agindo dessa forma, porque está com medo de perder o parceiro aqui. – Dante apontou para si mesmo. – Eu ainda sou todo seu coração. – Sebastian riu, e depois balançou a cabeça dando um gole em sua cerveja.

— Quem diria... Todos nós aqui reunidos, com suas respectivas namoradas, esposas, futura esposa. Parecemos uma grande família, louca e feliz. Vocês não acham? – Pergunta Diggle.

— É, eu tenho que concordar que somos completamente diferentes um do outro, mas nos demos bem. – Eu falei olhando para eles.

— Como vocês se conheceram? – Pergunta Clary curiosa.

— Querida, isso é uma conversa longa e entediante. – Fala Sebastian.

— Deixa de ser chato Sebastian! Pelo visto já está bêbado. – Diz Felicity, e ele da de ombros. Clary revira os olhos assim como todos nós.

— Você está precisando de férias Sebastian. Suma um pouco, será bom para todos nós! – Tommy disse sarcástico.

— Vocês não viveriam sem mim, rapazes. – Respondeu um pouco embriagado. Sorrimos, porque ele estava cômico dessa forma.

— Eu viveria sem você! – Disse Dante.

— Magoou meu coração, meu caro. – O bêbado levou a mão ao peito.

— Clary, nos conhecemos de uma maneira muito louca. Eu vou contar para você. – Falou Felicity ajeitando-se no sofá e ignorando os dois rapazes.

— Eita! Conversa de mulher. Eu estou fora! Vou para a cozinha procurar para a barriga. – Manifestou-se Tommy. Ele deu um beijo na testa de Cait e saiu.

— Espera Tommy! Eu vou indo com você. Desculpe amor, mas conversa de mulheres não é o meu forte. – Dante falou. Depositou um beijo nos lábios de Thea, e a mesma franziu o cenho.

— As mulheres são loucas, e quando elas começam a conversar, ninguém consegue para-las. Espere-me Dante, eu vou com você. – Sebastian levantou-se indo com o Dante para a cozinha.

— Eles estão fugindo? Não acredito! – Felicity disse pasma. Eu e o Diggle nos levantamos de fininho também. – Oliver Jonas Queen! Não ouse sair dessa sala. – Ela usou um tom imperativo. Paramos um ao ladro do outro de costas para elas.

— John Diggle! Onde pensa que vai? – Laila usou o mesmo tom.

— Está na hora de vazar... – Eu sussurrei para o Diggle, e ele assentiu. – Meninas... Onde mais de uma mulher estar, homem não fica presente. Estou usando de cavalheirismo para que as damas fiquem a vontade para conversar. – Eu virei dizendo.

— Cavalheirismo? Desde quando você é cavalheiro, Oliver? – Thea questiona.

— Precisamos sair daqui. Já começaram com os questionamentos, e isso sempre da em furada. Por que não sabemos como responder. – Sussurrou Diggle ainda de costas.

— O que cochicham ai? – Felicity inqueriu.

— Quando eu disser no três, nós dois correrá. – Falei baixo e Diggle assentiu. – Preparado? No três... Três! – Eu corri em direção à cozinha, ouvindo Diggle gritar o meu nome, assim como as garotas.

[...]

— Então... Vamos debater sobre a despedida de solteiro do Oliver. O que vocês me sugerem? – Tommy questionava com a boca cheia de bolo.

Estávamos na cozinha comendo as guloseimas do aniversario da Bea. Dante e o Tommy estavam sentados na bancada de mármore, Diggle e eu estávamos sentados em cima da mesa, e Sebastian sentado no chão encostado balcão.

— Por que você insiste nisso? Você sabe muito bem que sua irmã é totalmente contra. – Tentei explicar.

— E se fizermos escondido? Ela não vai nem desconfiar. – Dante disse.

— Você está falando de Felicity, ela sabe de tudo e ver tudo. –Sebastian falou comendo alguns brigadeiros, e bastante lucido.

— Você não estava bêbado não? – Pergunta Diggle.

— Eu sou um perfeito ator, John. – Ele respondeu e sorriu.

— Mas um pretexto para não fazermos uma despedida de solteiro, Tommy. Eu não vou fazer. – Finalizei.

— Oliver todo cara tem uma despedida de solteiro. É a sua última vez como solteirão. – Ele pula da bancada com o bolo em mãos. – Pense comigo... Diversão, bebidas, garotas ou stripers.

— Censura essa parte das stripers. Sem stripers, Tommy! Tá maluco? Você quer que as garotas nos matem? – O repreendi, e ele ignorou.

— É... Tommy... Ficou maluco? Pirou na batatinha?! – Sebastian dizia levantando do chão.

— Vocês não sabem o que realmente é diversão. Vocês são da moda antiga, só pode ser. – Dante reclama.

— Se a Thea descobrir, você também é um homem morto. – O avisei, e ele tremeu.

— Então Thomas?! Não tem outro jeito? – O investigador mudou de assunto mais rápido do que um foguete.

— O que uma mulher não é capaz de fazer. – Cantarolou Diggle sorridente.

— Elas são completamente malucas, cara! Capaz de nos matar, e nossas garotas, não são normais. – Dante dizia comendo da torta de morango.

— Mas um motivo para não fazermos. Sem chance Tommy. – Eu disse, vendo-o suspirar.

— Oras cara, dê-se por vencido! – Sebastian falou.

— Você não tem medo do que a Cait pode fazer com você? – Diggle olha para ele.

— Eu sei que ela é doida, por isso eu a escolhi. Mas ela não irá me matar, ela não vive sem mim. – Respondeu com um sorriso convencido e nós reviramos os olhos. – Porém... Há uma forma... – Ele olha para mim. – Você não quer que a Felicity descubra que você esqueceu o aniversário da filha e o Bolo, não é? – Ele dizia.

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— Está me subornando sua peste?! – Eu fui em direção a ele agarrando em seu pescoço. – Eu vou te matar Tommy. –Eu digo sacolejando-o.

— Ei! Solte-o, cara! – Sebastian dizia.

— Você vai mata-lo ou estrangula-lo, Oliver. – Dante segurou em meus braços.

— Mata ele! Ninguém vai sentir falta. – Diggle disse sorrindo enquanto me segurava pela cintura.

— Diggle, você não está ajudando. – Reclamava Tommy. – Pare com isso Oliver! Você quer me soltar?!

— Cale a boca! Vou estrangular você, como uma galinha. – Eu disse.

— Que cena mais engraçada! – Sebastian caiu na gargalhada.

— Vocês já perceberam as nossas posições? – Dante perguntou olhando para nós.

Diggle estava atrás de mim, assim como Sebastian estava atrás do Tommy, Dante entre nós dois, não sei explicar como ele entrou entre mim e o Tommy. Entreolhamo-nos, e mais rápido do que uma flecha nos separamos desconfiados.

— Que isso não saia daqui. Se descobrirem, vão pensar que somos insanos ou loucos. – Falei limpando a garganta.

— Mas que isso ficou estranho, ficou. – Comentou Sebastian achando graça.

— Mas que palhaçada foi essa Oliver? Você queria me matar mesmo? – Tommy falava massageando a garganta.

— Claro que não! Só queria te dar uma lição. – Respondi.

— Vamos lá cara! Será só uma festa normal. Sem stripers, só com nós. Como assim você desejar. Então, topa? – Insistiu mais uma vez.

— Só com a gente? Você não está tirando uma com a minha cara não, né? Por que se estiver Tommy... – Eu fui em direção a ele, e ele correu para o outro lado da mesa. – Eu estrangulo você.

— Ah, pare com isso! Não seja maluco. Não irá ter nada disso! Acredite.

— E quando será? – Sebastian fala.

— Amanhã à noite.

— E por que não depois?! – Diggle interveio.

— Por que depois de amanhã haverá o último desfile da Cait, e todos nós estaremos lá, esqueceu? – Ele nos lembrou e a gente bateu na testa.

— Seu casamento com a Felicity será em uma semana, então temos correr contra o tempo. – Diggle diz.

— Escute bem, já está tudo pronto. Bufê, vestido da noiva, os nossos ternos, o lugar, as alianças e agora só falta à despedida. – Tommy fez aquela cara de cachorro molhado. Eu olhei para os caras e eles começaram a assobiar. Fingidos!

— Ok! Mas só a gente Tommy. – O avisei, e ele comemorou. – Sua irmã vai descobrir, e quando ela descobrir, eu vou jogar a culpa em você. – Eu disse saindo da cozinha e ele deu de ombros. Eu nem quero imaginar o que ele será capaz de fazer nessa despedida. Eu sou um homem morto.