Jasper foi lento, quase torturando-me com toda aquela lentidão. O vestido correndo por meu corpo foi lento, os beijos em minha pele foram lentos, as mãos subindo por minhas pernas foram lentas, tudo foi torturante e maravilhosamente bom. Nossa noite foi linda, romântica e sensual. Pela manhã, quando despertei, Jasper já estava vestido somente com uma calça cor beje que caia muito bem em seu corpo sexy. Os músculos estavam a mostra e eu me sentei sobre a cama, vendo-o se aproximar de mim com uma bandeja em mãos. Ele se sentou sobre a cama, apoiando a bandeja com maestria sobre o colchão, o tempo todo me olhando com os olhos dourados profundos e intensos.

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— Bom dia, minha rainha. — Jasper beijou meus lábios.

Meu estômago roncou alto e eu revirei os olhos.

— As indelicadezas da humanidade. — Abri um sorriso. — Essa bandeja parece maravilhosa. — Eu gemi morrendo de fome. — Acho que você me esgotou noite passada, Major.

Ele riu e em seguida ficou sério, balançando a cabeça. — Acho que você me deu algum prejuízo, Cassie. Não sabia que era tão selvagem.

Meu queixo caiu quando eu vi a cabeceira da cama completamente destruída, além de alguns pontos do chão, especificamente as laterais onde Jasper se segurou quando estávamos em determinada posição.

Eu peguei o travesseiro atrás de mim, jogando em sua direção.

— Cara de pau!

Ele gargalhou, abaixando—se para me beijar.

— Jasper! — Eu o empurrei. — Eu estou com mau hálito matinal!

— Não está nada. — Ele riu puxando-me. — Você nem dormiu.

Revirei meus olhos e sorri, abraçando-o. O lençol que cobria minha nudez escorreu para baixo e eu estremeci com meus seios tocando a pele gélida de Jasper. Ele sorriu malicioso e eu recebi uma onda terrível e atordoante de luxuria.

— Jasper... — Eu praticamente gemi seu nome, agarrando-me a ele como uma viciada, mas para minha infelicidade, ele se afastou.

— Não faça isso comigo, mulher. — Ele parecia estar sofrendo mais que eu, então ergui as mãos em rendição, minha expressão desinteressada o fez rir. — Programei um dia incrível para nós.

— Ah é? E o que vamos fazer?

Ele sorriu animado. — Já nadou com um vampiro?

— Levando em conta que você é o primeiro vampiro que já conheci... Não. — Eu arqueei a sobrancelha, sorrindo ainda mais.

Jasper deu um beijo em meus lábios e outro em minha testa. — Você vai amar. Agora coma, e se arrume, vamos nadar.

— Jasper! Eu não trouxe um biquíni.

Ele sorriu malicioso. — Querida, não há ninguém aqui. Você certamente não precisa de um.

Outra vez eu estava de queixo caído, sem esperar resposta Jasper se levantou saindo do cômodo e eu suspirei, encarando meu próprio corpo embaixo do lençol. Tudo no lugar certinho.

Ignorando as regras de higiene, eu ataquei a bandeja de comida que estava em cima da cama, havia frutas, pães e panquecas, além de uma deliciosa geleia que me encheu ainda mais de fome. Jasper realmente havia levado embora boa parte das minhas energias.

Corei sozinha pensando na noite passada e quis me bater por isso ser tão a cara de Bella. Mas bem, Jasper foi tão gentil e atencioso. Uma mistura erótica de romantismo e sensualidade. Nenhum momento que tive com qualquer garoto antes de Jasper foi realmente uma boa experiência. Nossa noite foi tão maravilhosa, apaixonante e cheia de amor. Acho que esse é o sentido de fazer amor com alguém, não sei. Enfiei um pedaço de mamão na boca, ainda pensativa. Foi a melhor noite que eu já tive, acredito.

Um sorriso escapou dos meus lábios e quando eu já estava satisfeita, me levantei em um pulo e corri para o chuveiro. Mamãe sempre disse que faz mal comer e entrar na água, mas acho que com meu vampiro não havia problema nenhum disso. Ao invés de seguir as recomendações de Jasper — porque eu ainda tinha certa vergonha — coloquei uma lingerie que eu havia separado na mala. Não era desconfortável e nem era brega, serviria adequadamente para um passeio na água.

Prendi meus cabelos em um em nó e sai para fora do barco. O sol estava à pino, escaldante e água azul brilhava. Jasper estava na beira do barco, apoiado sobre o corrimão de segurança. Meu queixo caiu quando eu o observei sob a luz do sol.

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Sua pele brilhava.

Literalmente.

Era como se ele tivesse sido banhado em glitter. Ou como se fosse um diamante sendo balançado sob o sol. Mas mesmo imóvel, ele brilhava. Era lindo, de certa forma e diferente, quase estranho.

— Então eu namoro a tinkerbell? — Eu tentei fazer a melhor expressão de surpresa que consegui e Jasper gargalhou, levando tudo em bom humor.

— Porque eu esperava uma reação diferente de você?

Dei de ombros, me aproximando para rodear sua cintura com os braços. — Porque esquece que sua namorada é meio idiota das ideias.

Ele riu outra vez. — Muito linda. — Beijou meus lábios. — Linda demais. — Beijou minha bochecha. — E eu te amo.

Eu sorri, aconchegando-me a ele. — Eu também, querido.

Recebi ondas dos seus sentimentos e suspirei acolhida. Jasper ficou animado de repente e me afastou com delicadeza. — Venha, vou te mostrar uma coisa linda. Coloque isto. — Ele me entregou um par de óculos e um equipamento de mergulho que não pesava quase nada.

— Porque tenho que usar isso? — Questionei meio desgostosa e ele riu.

— Porque não é vampira.

Eu fiz um som de escárnio e ele riu mais uma vez, me estendendo a mão. Eu me agarrei ao seu corpo e Jasper saltou, puxando-me com ele. A água estava quente e deliciosa. Jasper foi nadando até o fundo e eu fui acompanhando-o. Nenhum momento sua mão soltou a minha, isso me fazia sentir mais segura.

Era muito chato que ele não precisasse de óculos ou de equipamento de ar. Ele simplesmente nadava com leveza e fluidez, me mostrava todos os cantos daquele pedaço do mar e os peixes.

Cores lindas e vibrantes de peixes e corais. Eu estava simplesmente encantada. As mãos de Jasper não soltaram a minha em momento algum e quando ele me puxou para seus braços, embaixo da água, ele se parecia com um anjo.

Uma espécie de criatura sobrenatural como os livros descrevem. Envolvente, charmoso e perigoso. Seria assustador, se eu não pudesse sentir o amor pulsando como ondas ao nosso redor. Eu tirei o suporte que me fornecia o ar e uni meus lábios aos seus rapidamente. Sorrimos juntos e Jasper voltou a me puxar, orientando-me perfeitamente naquele ambiente.

Quando subimos para a superfície, eu estava animada além da conta. Não parei de falar e nós rimos e conversamos, Jasper cozinhou novamente e nós nos amamos o resto da tarde.

Eu estava deitada sobre uma toalha, tomando o sol do fim da tarde, estava deliciosamente apoiada sob seu corpo, os dedos de Jasper faziam um carinho em minhas costas nuas e o contraste do calor com o corpo frio dele era muito bom.

— Tenho outra sugestão para essa noite. — Ele disse depois de alguns minutos de silêncio.

— Outra? — Me surpreendi e Jasper sorriu, apreensivo. — O que foi?

Ele puxou o ar, como se precisasse. E tentei me manter calma, mesmo sentindo seu nervosismo. — Hum, bem, tem algo que eu gostaria de sugerir.

— Diga Jasper. De uma vez. — Esperei pela bomba com ansiedade.

— Esme e Carlisle gostariam de conhecê-la.

— Mas eles já me conhecem. — Eu me levanto, encarnado-o confusa.

Jasper toca minha testa e acho que surgiu uma ruguinha ali. — Mais detalhadamente e como minha namorada, querida.

— Oh. — Eu digo realmente surpresa. — Isso é um pouco...

— Assustador?

— Bem, é uma certa responsabilidade. Digo, eles vão me perguntar sobre a sua virgindade e minhas intenções com você?

Jasper explode em uma gargalhada e eu o acompanho, com um sorriso sincero.

— Vou gostar de ir vê-los.

— Não está preocupada com uma casa cheia de vampiros?

— Nhá. — Eu fiz um gesto de mãos, voltando a me encostar em seu corpo. — A morte chega para todos. — O corpo de Jasper retesou imediatamente e eu quis me estapear pela frase. — Jazz.

— Tudo bem, querida. — Suas mãos seguraram a minha em silêncio. — O que acha de ir se arrumar então? Trouxe roupa?

— Quer ir direto?

Ele sorriu. — Acho que vamos economizar algum tempo.

— Certo! — Eu me levantei, pronta para me arrumar e acompanhá-lo. Tomei um banho demorado, pensando seriamente na asneira que havia dito. Jasper ainda estava incomodado e a sensação era tão gritante que quando eu sai do quarto, parecia que havia um elefante ali entre nós.

No entanto, eu fiquei em silêncio. Simplesmente porque não havia o que ser dito. Eu não era a melhor pessoa para ter conversas tensas e constrangedoras.

O que eu diria?

Há tantas coisas que sonho para mim, a imortalidade não tem sido uma delas. E eu o amo, profundamente e irremediavelmente. Mas tanto a ponto de abrir mão da minha vida? Literalmente dizendo.

Não sei.

Nós descemos no porto e Jasper me guiou para o carro. Ambos estávamos em silêncio e isso era absolutamente incomodo. Mas, mais uma vez: Eu não tinha palavras para dizer a ele. Queria que ele pudesse sentir todo o meu amor, sem dúvidas ele entenderia.

Mas eu queria filhos, eu realmente tinha o desejo de ser mãe. Eu queria uma casinha bonita e almoços em família e eu queria ver minha mãe como avó. Parece tão ridículo, sempre fui tão independente, mas eu queria.

Eu olhei para Jasper e ele sorriu para mim. — Amo você. — Murmurou pegando minha mão para beijá-la.

— Também amo você.

Amo tanto que aceitaria a imortalidade? Não sei. É uma questão. Uma dúvida gritante que tem me atormentado. Bella aceitaria. É o que penso olhando para fora, as arvores passando por nós como um borrão. Será que Bella é louca ou será que é apaixonada? Não sei também.

Suspiro frustrada, recebendo a curiosidade do meu namorado, mas balanço a cabeça em silêncio.

Preciso pensar, mas por enquanto essa não é uma questão de vida ou morte. Posso pensar com calma, posso esperar e decidir. Um dia vou ter a resposta, é o que acredito.

Nós estacionamos em frente a casa da família Cullen e eu fico tensa imediatamente.

— Tudo bem? — Ele segura minha mão, transmitindo-me a sensação boa de calma. Eu sorrio, ficando relaxada imediatamente. Assinto em silêncio e nós dois saímos do carro. O carro de Edward está em frente a casa também e me lembro que ele e Bella foram ter o seu momento igual a nós. Fico ansiosa para saber os detalhes e ansiosa para contar a Bella os meus detalhes, apesar de saber que ela não vai querer ouvir exatamente detalhes.

Quando Jasper abre a porta da casa, fico surpresa ao ver Bella lá. Ela está de mãos dadas com Edward e parece que ele está encerrando as apresentações.

— Cassie! — Esme praticamente cantarola para mim, sorrio imediatamente porque ela é tão amorosa que nem parece que só nos vimos uma única vez. — Que bom vê-la outra vez. — Os braços frios rodeiam meus ombros em um abraço carinhoso que eu retribuo rapidamente.

— Oi Esme. Tudo bem?

— Tudo ótimo, querida. — Ela abre um sorriso maior ainda. — Edward estava nos apresentando a Bella. Vocês são igualmente lindas!

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— Obrigada Esme. — Ela pisca e se afasta, novamente está ao lado de Carlisle. Eu me aproximo estendendo a mão para ele e sorrio também. — Olá, Carlisle.

— Como vai, Cassie?

— Um pouco mais sã. — Faço uma piadinha e o vejo sorrir achando graça. — Talvez a gente possa conversar depois?

— É claro. — Ele assente parecendo ansioso e novamente sinto os braços de Jasper ao meu redor.

— Querida, esta é Alice, Rosalie e Emmett.

— Olá a todos! — Eu aceno e Alice sorri, aproximando-se de mim e dando-me um abraço contido e educado. Rosalie, a loira espetacular, somente acena com a cabeça e Emmett, monstruosamente grande me encara parecendo especulativo.

— E ai, Cassie!

— Ele não tem um apelido pra você. — Dedura Edward com uma risada.

Eu sorrio. — Você tem um para Bella?

— Bellinha.

Bells fecha a cara na hora, mas dá pra ver que está envergonhada demais para contestar.

— Nome de cachorro, Emmett. — Eu o repreendo e sorrio para Bella. Ela me encara agradecida e Emmett pouco liga para isso.

— Vou encontrar um pra você, Cassie. — Ele balança a cabeça. Edward se oferece para mostrar a casa para Bella, então eles se afastam. Carlisle disse que iria ao escritório e Esme gentilmente se oferece para fazer algo para Bella e eu comermos. Alice e Rosalie se entreterem em uma conversa calorosa sobre moda ou algo assim no sofá, enquanto Emmett começa a jogar um vídeo game.

De repente, aquela família de vampiros parece só uma família normal.

Jasper pega minha mão e nós subimos para o andar de cima. Ele me leva diretamente ao seu quarto. Um cômodo claro e bonito, com cortinas grandes e altas, além de escuras. É um ambiente quentinho e acolhedor. Parece diferente do resto da casa que está em tons pastéis.

Este quarto tem móveis mogno e muitos livros, além de uma cama.

— Você tem uma cama? — Eu arqueio a sobrancelha, sorrindo.

Jasper dá de ombros e sorri de volta. — Achei que talvez quisesse passar alguns momentos comigo aqui.

— Nessa casa? Cheia de vampiros? — Eu estou sinceramente incrédula e Jasper ri. Na verdade, ele gargalha. É lindo, olhando bem, posso ver todos os defeitos e todas as qualidades de seu modo de ser. Tem uma beleza tão real. É diferente de Edward ou de Carlisle. Jasper parece muito mais comum e humano que eles, e eu amo isso. Me encanta e me faz desejá-lo ainda mais.

— Na verdade, eles são muito discretos. — Ele diz quando se recupera. — Não irão nem reparar.

Eu coro só com o pensamento. — Nunca. — Eu digo indignada e ele volta a rir. Pego a almofada na cama, jogando em sua direção. — Não ria de mim!

Jasper fica sério e eu dou um pulo quando ele solta um breve rosnado. Apesar disso, não há medo em mim, só diversão.

— Meu Deus, eu namoro um cachorro? — Coloco as mãos na cintura.

— Vamos ver o cachorro. — Diz com um sorriso de lado, ele se aproxima, perigosamente. Me afasta e Jasper continua se aproximando. Quando minhas pernas batem na cama e eu caio sentada no colchão, Jasper avança sobre mim, prendendo-me abaixo do seu corpo. Eu rio e ele sorri.

— Não consigo assustar você. — Lamenta ele e eu balanço a cabeça, negando.

— Eu sei que jamais me machucaria. — Toco seu rosto com carinho e um sorriso nasce nos seus lábios. Sinto seu amor me envolver como um cobertor quente e macio.

— Nunca. — Promete beijando-me rapidamente. — Jamais faria algo que não queira. — Jasper incita e eu suspiro, não querendo ter exatamente essa conversa.

— Jasper...

— Posso sentir sua tensão, amor. — Ele diz, saindo de cima de mim e puxando-me para seu peito. Eu toco sua mão, entrelaçando meus dedos aos dele.

— Eu amo você. — Digo baixinho.

— Eu sei. — É sua resposta breve.

— Mas eu não quero ser uma vampira. — Minha voz é só um sussurro. Está abafada contra sua camisa e o carinho que Jasper fazia em meu cabelo com a mão livre, cessou. Posso sentir sua dor, sua confusão e sua angustia. — Jasper! — Eu ofego agarrando-me a ele, abraçando-o com o máximo de força que tenho, sei que para ele não é nada, então projeto para ele o tanto de amor que sinto. O medo e a confusão iguais que se embolam dentro de mim. — Tenho medo dessa vida.

— Eu sei. — Ele sussurra, sentando-me. Me puxa para seu colo e eu o rodeio com minhas pernas. Olhando em seus olhos posso ver o sacrifício que faz para deixar a dor para dentro de si. — Nunca te forçaria, Cassie.

— Isso machuca você. — Eu volto a sussurrar.

— Machuca. — Ele não tenta negar. As mãos seguram meu rosto e me forçam a encará-lo. — Mas eu amo você, vou fazer o que for preciso. Se você viver cinquenta anos, é o que vou viver, se viver cem, é o que vou viver, se for uma eternidade, ótimo, é o que temos.

— Jasper, não...

— Cassie. — Ele beija meus lábios rapidamente. — Esperei mais de cem anos por você. Qualquer tempo ao seu lado será a felicidade para mim. Qualquer tempo longe de você seria o meu tormento.

— Não posso tira-lo da sua família.

— Não vai. — Ele acaricia meu rosto. — Não pense nisso agora, temos muito tempo ainda, certo?

— Certo. — Eu assinto.

— Alice está na porta. Acho que ela pode entrar não é?

Eu sorrio. — É claro, Alice.

No momento em que disse isso, Alice abriu a porta surgindo com seu lindo cabelo por ela. Ai, essa mulher doia na auto estima. — Desculpe interromper. — ela abre um sorriso bonito. — Está vindo uma tempestade e estamos combinando de ir jogar. Vocês vem?

Franzi o cenho, confusa. Quem joga em uma tempestade? Seriam esses vampiros seres loucos?

Alice gargalhou, encarando-me. — Você vai ver só. — Piscou para mim. — Edward e Bella concordaram. Vocês vem? — Cobrou outra vez.

Jasper me olhou, buscando aprovação e eu sorri, dando de ombros. — É claro. — Eu me levantei e Jasper me acompanhou. — Devo levar um guarda-chuva?

Alice gargalhou outra vez e meu namorado sorriu, como se eu tivesse contado uma piada. — Você vai ver, amor.

— Vocês são loucos. — Balanço a cabeça, saindo do quarto com Jasper. — Eu estou de chapinha, Alice. — aviso em um tom de voz normal, sabendo que ela ouviria.

— Ela disse que você não vai precisar. — Jasper diz ao meu lado e eu sorrio. No andar debaixo estão Rosalie e Emmett vestidos como jogares profissionais de basebol. Carlisle sai da cozinha junto de Esme, ela se aproxima passando os braços por meus ombros.

— Você vai adorar. — Sorri animada.

— Onde está a Bella?

— Ela e o topetudo irão depois. — Quem me responde é Emmett, ele tem um sorriso malicioso nos lábios.

— Hum. Se previnam, crianças. — Eu digo.

— Tecnicamente, eles não precisam. Sabe, estamos meio mortos. — Emmett responde como se falasse sobre a temperatura do ar.

— Não tem nada de morto lá. — Eu digo com firmeza e Emmett explode em uma gargalhada.

— Cassie! — Me repreende meu namoro e posso sentir seu constrangimento. Sorrio, achando graça e ele passa por Emmett, dando uma tapa em sua nuca.

— Vamos crianças! — Esme nos puxa para fora. — Não demorem, Edward! — Ela grita, como se eles realmente precisassem disso.

Eu sorrio, me sentindo muito bem entre eles.

— Cassie e Jasper vão com Rose e Emm no jipe, eu e Carlisle iremos na Mercedes. — Esme ordena e eu corro até Jazz, ele enlaça minha cintura e me ajuda a subir no enorme jipe.

Quando estamos no meio da estrada é que eu finalmente pergunto: — Porque precisam da chuva para jogar?

Emmett sorri animado. — Você vai ver, gatinha. — Pisca para mim.

— E o que vamos jogar?

— Baseboll. — Responde Jazz.

Eu rio um pouco, achando graça. — E eu achava que a minha família era maluca.