Fui à igreja rezar pela alma maligna daquele padre. Dias após a sua morte, não haviam achado o assassino dele. Sou uma pessoa muito discreta para esse tipo de serviço. Já era domingo de manhã e, portanto, mais um dia de missa. Nunca fui de ir à missa, porém tenho grande respeito.Quem frequenta deve ir regularmente. A verdade é que estou aqui unicamente como passatempo, pois nem católico sou. Inclusive a Rússia é mais ateísta do que cristã, mas a igreja ortodoxa é a maior religião do país.

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Foda-se! Também resolvi assistir à missa por causa do traidor do Ivan. Aquele cara era um dos meus melhores amigos, mas resolveu se voltar contra mim. Sua alma deve estar queimando no infernino agora.

Após a cerimônia, vi uma das irmãs indo para os fundos da igreja. Puta merda, a vagabunda cheirava pó escondido. Deve ser irmã daquele padre baitola. Enfim, já sabia qual era a minha próxima vítima.

...

Usei clorofórmio, entrei na capela com ela junto e a estrangulei até a morte. Pequei um canivete e furei-lhe seu peito diversas vezes. O sangue jorrava de cada furo. Era lindo. Antes de ir embora, cortei o seu nariz fora e botei dentro do pote.

— Mais outra vítima? — perguntou Aleksêi.

— Claro que sim. Faltam apenas quatro. Precisamos terminar essa obra que começamos.

— Precisamos de mais quatro vítimas, e depois? Fugimos?

— Vamos entregar as fitas e fugiremos para a Polônia. Antes preciso de um favor seu.

— Fala.

— Quero que localize a Petra. Tenho que vê-la pela última vez.

Aleksêi assentiu com meu plano. Tenho que acabar com todo o mal entendido.

AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS