Coloquei o vidro com o pedaço do esôfago dentro do armário junto com os outros dois. Ainda me lembro de ontem, quando fui rezar, e fiz a minha terceira vítima.

Nesse dia, tanto Akeksêi quanto Ivan se ausentaram. Decidi que faria tudo sozinho. Quem precisa daqueles dois? Minha obra tem que ser perfeita.

Sentei-me do outro lado do confessionário. O padre começou a falar:

— Diga-me, filho, quais são os seus pecados?

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— Padre, eu pequei. Sou pecador por saber que alguém fala uma coisa e faz outra. Descobri que um padre andaroubando o dinheiro da paróquia.

— Está perdoado, meu filho. Pode se retirar.

Peguei um fio que estava no bolso da minha jaqueta e o usei para esganar o padreco.

Enfim, adorei. Mais um objeto para a minha coleção. Olhando para dentro do vidro com álcool, parecia pescoço de galinha. Nosso corpo humano é muito engraçado mesmo.

Acabei com um falso profeta. Posso ser perdoado agora? Talvez não, e nem quero!

NÃO TOMAR SEU SANTO NOME EM VÃO