SEGUNDA ESTÓRIA - Sanguinolência - Prólogo

Petrov é uma criatura perturbada; Petrov sofreu muito na infância, por isso fez uma monstruosidade. Petrov nasceu como todos nós, porém a perversidade alheia o fez ficar mais perverso ainda... A humanidade, às vezes, fede.

O russo caminhou por aquele chalé de madeira antiga, pegou uma faca de cozinha e foi até o corpo. Vislumbrou o cadáver do homem pendurado por um gancho. Suas mãos foram unidas e foram cravadas por esse gancho. O cadáver estava fresco, limpo... parecia um porco, pronto para o corte. O loiro visualizou o pênis da vítima e cortou-o fora.

Foi com o membro até a cozinha. Preparou a salada numa panela. O pênis foi posto sobre uma tábua de madeira. Com a faca, ele abriu o órgão esponjoso e o cortou em vários pedaços. Em seguida, com toda a sua sutileza, misturou com a salada e pôs num prato de porcelana.

— спасибо.

Pegou um vidro parecido com um pote de conserva, enorme. Dentro havia a cabeça da sua vítima banhado em vodca. Encheu um copo e foi jantar.

Viu que teria muito trabalho para limpar aquele recinto. O sangue se espalhou muito, as moscas estavam tomando de conta e o cheiro de carne estava mais evidente. A barriga da vítima aberta possibilitou as vísceras pularem para fora. Era a hora de cortar aquele corpo... concluir aquela obra. Petrov terá muito trabalho pela madrugada de neve.