Narrado em 1ª pessoa

Ouvi o grito do meu filho, tão estridente, tão cheio de horror. Não pensei duas vezes a não ser subir correndo, seguida pelos dois visitantes e minha filha. Assim que cheguei ao corredor, vi uma cena apavorante: Lucas estava levitando ou algo assim, porém era como se alguém maior o segurasse, pois se debatia.

O ambiente era muito escuro, breu... não dava para enxergar muita coisa, e as luzes do corredor estavam queimadas. No entanto, no canto da parede, próximo à janela daquele corredor, vi algo escuro, mais escuro que o negro... uma penumbra. parecia ser um homem de capa preta ou alguma criatura totalmente escura. Passei a acreditar nas palavras da louca do blog.

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— Mamãe, socorro!

Tentei avançar para cima do que poderia ser um demônio, porém fui impedida por Ronaldo. Este falou baixinho para que eu fosse prudente, porque a criatura poderia matar Lucas sem muito esforço. Fiquei desesperada, uma mãe impotente é a pior coisa do mundo.

— A criatura pode fugir com o garoto e nunca mais o veremos — falou a louca do blog, deixando-me cada vez pior.

— Acenda aquele abajur — havia um abajur num móvel do corredor, nem havia percebido por causa do meu desespero.

Assim que acenderam, à visão do inferno. A criatura era horrenda: capa preta, chapéu preto, pele escura como se fosse algum tipo de escama, olhos brancos como de um cego, dentes grandes, mãos com garras... Arrepiei da cabeça aos pés.