João, colega de Ronaldo, recebeu uma denúncia anônima que perto do lago haviam atividades suspeitas de pessoas que poderiam ser traficantes. O rapaz apostou e ir sozinho para o local, que era perto do pântano, verificar o ocorrido. Desceu do seu carro viatura, observou o matagal bem à sua frente, abriu a porteira que dava para uma estrada e foi em direção ao lago.

Já era fim de tarde, o clima ficou mais ameno, os animais diurnos começaram a se retirar, isso contribuía e muito para um suspense. O vento batendo nas folhas e o cantar de alguns pássaros, misturado com o coaxar dos sapos, deixavam tudo mais sinistro.

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O lago era grande, mais ou menos do tamanho de um campo de futebol. Havia uma pequena praia, com algumas pedras e mangues. O homem percebeu algumas pegadas diferentes na areia, algo que pareciam pés deformados, com apenas quatro dedos. Não havia sinal de meliantes ou usuários de drogas. O que havia era alguém escuro, uma penumbra, atrás dele assim que se levantou. Um vento de assopro foi sentido por João, sentiu bem na sua orelha... Virou-se e viu a sua última imagem.

...

O policial continuou desconfiado do ocorrido com o acusado. Como era um homem espiritual, acreditou de imediato ser fruto de um espírito mau ou demônio. Rezou muito enquanto tomava conta do quarto. Momentos a esmo em pensamentos, ele ouve algumas batidas no quarto. Abriu e teve uma surpresa: Maurício havia sumido e suas algemas ficaram na maca.