Tormenta

Capítulo 1


O casal voltou para casa no começo do entardecer, junto com sua filha e Jacob que carregava a garota nas costas em sua forma humana. Eles conversavam descontraidamente sobre como havia sido a aula de história com o tio Jasper naquela tarde de quarta-feira quando o vampiro sentiu um cheiro diferente ao aproximar-se do chalé. Isabella percebeu que de repente o marido ficou distante, e fez sinal para que o transformo mantivesse Renesmee bastante ocupada para que a mesma não percebesse nenhum comportamento estrando.

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A vampira se aproximou do marido, que segurava um cesto e uma carta em mãos.

— Edward – chamou-o enquanto o mesmo a olhava sem reação – O que tem ai dentro?

Sem reação, e sem ao menos entender direito o que passava na cabeça de um ser humano para deixar um bebê na porta de estranhos no meio de uma floresta, ele entregou-lhe o cesto, fazendo com que sua esposa se assustasse ao perceber o pequeno pacotinho enrolado ali.

— Deixaram um bilhete – o leitor de mentes disse.

— O que diz? – perguntou a vampira, que tirava a pequena criança dali com todo cuidado do mundo – Como podem ter coragem de fazer algo assim?

— Eu não sei – ele murmurou pensativo, entregando-lhe a carta – Acho que devemos leva-la para Calisle examinar.

Cuide, como se fosse sua filha.

Ame-a, como se fosse sua única vontade diária.

Não tenho condições de cuidar da minha pequena, e se não tiverem também, por favor, entreguem-na em um abrigo. Mas ao julgar pela casa, suas condições são suficientes para abrigar uma criança desamparada.

Eu a amo, tenho certeza de que você também vai.

Um nó se formou na garganta da vampira, e ela pode sentir os soluços vindo a tona num choro sem lagrimas.

— Nenhuma mãe pode ser capaz de abandonar sua própria filha para protege-la – falou com convicção – A pequena está quase morrendo de frio, chame Calisle, amor. Não podemos arriscar uma hipotermia.

Renesmee correu de Jacob no momento em que se sentiu entediada e percebeu claramente que ele estava tentando prendê-la ali. Ela olhou para o pacotinho nos braços de sua mãe e franziu o cenho, não por ciúme, mas por não entender o que aquilo queria dizer exatamente.

— Mamãe – chamou – Isso é um bebê?

A vampirinha se aproximou de seus pais, com Jacob olhando em volta, procurando algum vestígio.

— É, meu amor – foi Bella quem respondeu – Não sabemos quem a deixou.

— Podemos ficar com ela? – os olhos da menina brilharam ao olhar para o rosto do bebê – Por favor, mãe. Eu prometo ajudar a cuidar.

— Nessie, seus pais não podem... – Jacob foi interrompido.

— Eu vou ama-la como você me ensinou, mamãe – a menina disse orgulhosa – Como minha própria vida.

E então, a bebê que a pouco estava com os olhos fechados, o abriu, sorrindo de lado para a mais nova família.