Capítulo 13 - A verdade

—A sua filha é a...Guadalupe. A menina que mora com vc. Pronto falei, com licença estou indo embora. Não me procure.
—Que? - Leonor estava quase saindo quando Victória a segurou pelo braço e a virou - Vc está mentindo? E Victória e Alma? Não é possível! - Disse Victória olhando para o chão, rapidamente ela olha Leonor e da um tapa que a faz cair no chão
—Sim é aquela garota. Agora deixe-me em paz! Faça um teste de DNA se quer confirmar. Mas, a menina é a cara do pai. Não sei como não perceberam. Coitada de vc! Ter uma filha daquela....- Leonor ia completar a frase, porém Victória lhe deu outra bofetada
—Vai embora Leonor! - Disse Victória, Leonor saiu e foi surpreendida por dois policiais que a esperavam na recepção. Eles a seguraram, Victória desceu com um papel na mão e foi em direção à ela. Disse. - Tenho um mandato de prisão contra vc querida, agora será presa.
—O que?! Mas Victória vc disse que iria deixar eu ir embora se lhe contasse a verdade.
—Hahaha! Acha mesmo que deixaria vc escapar? Me poupe Leonor. - Disse Victória - Vc roubou a minha filha, tirou ela de mim. Levam-na agora a delegacia. Vou ligar para o meu marido ele estará na delegacia esperando-lhes. - Disse Victória - Não posso e nem quero mais ver-la, nem aqui nem da delegacia, então levem-na.
—Sim senhora - Disse um policial. Assim fizeram, levaram-na e Victória foi pra casa, pensar. Pensou em como contaria a Lupe, que ela, era sua mãe.
Dias se passaram, Victória não tinha tocado no assunto com Lupe. Porém tinha mandado fazerem um teste de DNA para comprovar se era mesmo verdade o que Leonor disse. Victória comprovou, era verdade. Lupe era sua filha.
Meses depois...
Era o dia anterior ao julgamento de Leonor. Ela seria presa, logicamente. Victória decidiu chamar as meninas e contar a verdade.
—Meninas, eu e Raúl queremos falar uma coisa muito séria com vcs.
—Pode falar mãe. - Disse Alma
—Bom, como já sabem amanhã será o julgamento de Leonor, mas não sabem por que está sendo julgada - Disse Raúl - Ela....
—Quando estava grávida e dei a luz a uma menina, Leonor me disse que era um menino e que ele tinha nascido morto. Mas, a alguns meses atrás ela me disse que era uma menina e que ela estava muito próxima de mim. - Completou Victória
—Sério?! Quem é? - Perguntou Alma
—É a.....Lupe. - Disse Victória
O silêncio reinou por alguns instantes, logo Lupe, surpresa, cortou o silêncio.
—Que? Como assim? - Perguntou Lupe, levantando - Não, não, não, não é possível. Eu não acredito em vc. Leonor pode ser horrível, mas nunca faria isso. Ela não faria tanto assi pra te prejudicar e fazer-te sofrer.
—Lupe, que isso? Vai acreditar na víbora? - Perguntou Alma
—Alma, pensa, provavelmente ela me abandonou, não me quis, e agora culpa Leonor
—Lupe, eu nunca abandonaria um filho. - Disse Victória - Não acredito que pensa isso - Ela subiu as escadas chorando e foi para o quarto.
—Filha, não pense assim de sua mãe. - Disse Raúl - Peço então que faça um favor
—Peça! - Disse Lupe, um pouco seca e com raiva
—Vá ao julgamento amanhã, veja o que Leonor dirá. Se dará conta que sua mãe não mente. Verá aquela cretina confessar toda a verdade. Por favor, vá
—Pensarei. - Disse Lupe
—Ela vai pai, não se preocupe, nem a que forcemos, ela vai! - Disse Victória
—Isso ai. Nem que seja a força - Disse Alma
Lupe as olhava incrédula, não acreditava que suas irmãs iriam obrigá-la a ir. Victória estava no quarto. Apenas chorava. 'Valentina' passava pelo corredor e viu a porta aberta, entrou e viu Victória chorando. Foi até ela, a mesma perguntou o que havia acontecido. Victória lhe contou toda a verdade. 'Valentina' ficou muito surpresa. Depois, consolou a tia.
Mansão Rivero
Tudo estava passando bem na mansão. A empregada (que havia escutado tudo) foi demitida (Graças a Deus) por apenas ter entornado um pouco de suco no vestido de Mercedes. Miguel, para evitar brigas, concordou com Mercedes. Porém, ela queria se vingar de Mercedes. Foi até a mansão. Viu Mercedes no jardim, e com muito cuidado conseguiu entrar. Foi até o jardim e disse:
—Bom dia senhora!
—Quem é vc? Ah sim...- Disse reconhecendo - Vc é aquela insolente que sujou toda minha roupa com suco. O que está fazendo aqui? FORA!
—Hahaha. Só quero dar-lhe um aviso. Ouvi algumas coisas que a senhora fez questão de berrar. Busquei mais, e descobri coisas realmente comprometedoras sobre vc. Coisas, que acho que seu Miguel não gostaria de saber
—O que vc ouviu? - Perguntou Mercedes, nervosa
—Hahaha. Só quero avisar: Tome muito cuidado como fala comigo.
—Está mentindo!
—Quer comprovar? Agora mesmo vou ao seu Miguel e conto tudinho. - Riu a 'ex-empregada'
—Quanto quer pra calar a boca? - Perguntou Mercedes, se ligando que a ex-empregada se calaria por dinheiro
—Quero....(pensou)500 Mil por MÊS! Terá basicamente, que me sustentar. Hahahaha. Se tentar pular um mês conto toda a verdade ao seu Miguel, está avisada.
—500 é muito. Que tal 300 Mil? - Propôs Mercedes
—350, e negócio fechado.
—(Mercedes, a olhou, pensou, revirou os olhos) Ok! Está bem! Mas se ousar contar algo, eu juro que te mato!
—Não se preocupe. A partir de agora, minha boca é um túmulo. - A empregada recebeu a primeira parte do dinheiro e se foi...
FIM DO CAPÍTULO 13...

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