Sweet Kisses

Capítulo Único.


Sweet Kisses

Doce. Era o que podia dizer daquele beijo.

Doce e molhado. A chuva não tinha pena daquele momento, castigando-os com gotas gordas e pesadas, contudo aquela chuva repentina e gelada não tirava o doce daqueles lábios, a volúpia e o desejo ao ser beijado por eles.

Ele gostava de doces, ainda mais agora, e o frio nem era assim tão frio diante daqueles dedos longos, quentes e ásperos que acariciavam suas bochechas e enredavam-se em seus cabelos molhados.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

De olhos fechados, estático pela repentina ação de seu acompanhante, sentiu-o afastar os lábios e no impulso puxou-o para si, para um novo beijo; mais profundo, mais desejoso, mais muitas outras coisas que não podia distinguir, mas que desejava saciar completamente.

Não era do tipo impulsivo, mas naquele momento – em meio aquele beijo doce, molhado e apaixonante – ele não se importava de assim o ser, não se importava de agarrar as vestes de seu acompanhante e puxa-lo para si dando continuidade ao ato que o próprio moreno havia iniciado.

Subiu as mãos, enredando os dedos nos fios negros curtos.

As bocas unidas.

As línguas dançando da mesma forma com a como faziam sobre as laminas.

E em meio aquele beijo Yuri pode ter a certeza de que nunca antes havia se sentido tão bem, tão quente, tão... Doce.

Sentiu as mãos agora em sua cintura, o puxando, o apertando, o esquentando; o mostrando o quanto o desejava, o quanto não queria que aquilo tivesse um fim, mas o fim era inevitável e quando o ar faltou o beijo chegou a sua conclusão.

Mantiveram-se com as testas unidas, contudo, o Plisetsky não ousou abrir os olhos, não tinha coragem, não queria que aquele momento mágico e maravilhoso desaparecesse, e tal teimosia levou a mais beijos.

Na testa, nas pálpebras, nas bochechas rosadas, no queixo, no nariz e, por fim, nos lábios.

Sentia o coração palpitando desesperado e não queria acabar com aquele momento – ele nem sabia como haviam chegado a aquele momento na verdade.

— Yuri.

E com isso abandonou o devaneios em que se perdera, abrindo, assim, os olhos para a figura quase etérea que o fitava com um olhar que o loiro nunca antes havia visto naqueles olhos escuros.

Havia desejo e havia muito mais estampado ali. Coisas que queria descobrir e outras que desejava ter certeza, contudo aqueles lábios doces o impediram mais uma vez de pedir qualquer pergunta, e até sentia-se agradecido por isso, preferiria o doce daqueles lábios sedentos a ter de embarcar numa conversa que tinha a certeza de que não saberia como iniciar, mas que, de alguma forma bizarra, já tinha certeza da resposta final.

Não importa, deixou-se pensar enquanto aprofundava-se naquele beijo e no calor exalado pelo corpo alheio.

A chuva ainda os castigava, mas isso também não importava enquanto pudesse sentir o doce daqueles lábios e a proteção daqueles braços.

Fim

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.