Perdido

Um.


— Bucky- não...

"Desdes os primórdios da existência dele, você se tornou nossa missão, Steve. Enquanto eu queria o seu cabelo entre meus dedos, ele queria seu pescoço entre os dele. Apesar dos meus esforços, por um tempo adormeci..."

Steve arregalou os olhos, mas não se surpreendeu; ele esperava que essa reação viesse, mesmo depois de dois meses. O seu amigo dormia um Bucky arredio e acordava uma criança assustada pelas lembranças. Nunca o Soldado.

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Até que por fim ele apareceu por meio de um estrangulamento.

"... e quando acordei ele havia matado parte de mim. Eu chorei e gritei e arranquei os meus cabelos pois parte de você também havia ido. A última coisa que eu queria era te esquecer ou te perder outra vez, por mais que fosse pouco."

— Sou eu Bucky, Steve - soltou esganiçado, sentindo a vista turva. Ele teria que intervir, mas no fundo não queria machucá-lo ou assustá-lo.

"Mas então eu notei que se tratava de você e, em noites que eu não conseguia adormecer, eu segurava a minha própria mão imaginando ser a sua. Eu notei que a minha missão não era mais te ferir, e sim te achar. Então eu chorava ainda mais."

O moreno franziu a testa e afrouxou o aperto, parando-o por completo. Os dedos frios dançaram na pele de sua clavícula e desceram pelo torso do Capitão, mas escorregaram até a mão do loiro.

— Steve, e-eu sinto muito - e então chorou, como fazia sozinho. Mas ao contrário de quando estava em seu temporário refúgio, ele finalmente estava em casa.

Steve o abraçou.

"A palma de sua mão é quente, eu gostaria de morar nela para sempre. Com amor, Bucky."