A Cidade do Sol

Menino.


— Oi. Posso sentar aqui?

— Pode... – Porcelana olhou para cima e percebeu que era o menino que tinha encontrado no laboratório de pesquisas.

— Te chamam de Porcelana, né? – perguntou ele.

— Sim, é.

— Me chamam de Livreto. – ele sorriu. – Sim, é um nome bem esquisito.

— Por que teu nome é esse?

— Porque eu gosto muito de ler. E sou baixinho, também. – seu sorriso ficou amarelo. – Ei! Vai ficar no Laboratório?

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— Sim, vou. Minha mãe deixou eu ir.

— Que bom! Vai vir hoje?

— Uhum.

— Vai procurar sobre o que?

— Sobre... um homem importante. Eu não sei o nome dele.

— Wittgen é feita de homens importantes. Vai ser difícil achar um desse jeito.

— É...

— Sabe alguma característica dele? Tipo física?

— Só sei que ele tem olhos azuis.

— Está procurando um parente? – seus olhos se encheram de curiosidade. – Tipo, você tem olhos azuis e tal...

— É, é um parente sim...

— Que legal! Você é parente de alguém de Wittgen! Deve ser super inteligente!

— Ah, que isso... eu só estou procurando saber o nome dele.

— Eu vou te ajudar! Digo... se você quiser, né.

— Não precisa.

— Tudo bem então. Foi bom falar com você, Porcelana! – ele se levantou. – Até mais tarde!

— Até.

O menino foi andando. Porcelana o acompanhou indo embora. Então percebeu que esquecera de pergunta o que é que ele estava procurando.