A Cidade do Sol

Subida.


A árvore parecia não ter fim. Eles subiam e subiam e subiam mais escadas, e não pareciam estar fazendo nenhum progresso. Pararam no meio do caminho pra descansar.

Mas continuaram.

Querido ia na frente, e Bendito o seguia, logo atrás. Cada degrau era mais um medo, mais uma insegurança, mais uma curiosidade. A cada passo que davam, mais próximos de achar uma resposta. Mais ansiosos de achar a solução. Dali a pouco não conseguiam mais se conter no silêncio.

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— O que acha que vamos encontrar? – perguntou Bendito.

— Não tenho ideia. – respondeu Querido.

Depois de algum tempo, perceberam que a madeira dos galhos estava perdendo a cor. Na verdade, não perdendo a cor. Parecia ficar cada vez mais prateada. Eles continuaram subindo, apesar disso. Subiram, subiram, subiram, subiram.

Bendito olhou para os galhos e notou que conseguia ver um borrão de si mesmo. E quanto mais subiam, mais o borrão parecia estar ficando mais nítido.