O Conde de Habsburgo

Capítulo I


As sombras da noite anunciavam uma celebração acolhedora as poucas almas convidadas pro banquete de boas vindas. Quem olhava de longe, não podia avistar o castelo construído entre as rochas, porque a noite cerimonial, no castelo do Lord Bathory – descendente de Isabel, clamou aos deuses por esse ambiente solene – e assim se fez!

Entre os caminhos do povoado, após passar pelo portão principal, era possível avistar o palacete do governador romano rodeado de casas dos principais. Podia ser visto alguns movimentos através das sombras por detrás das janelas iluminadas a luz da lamparina, no entanto, parecia não ter muita vida dentro dos casebres ao redor do palacete do governador.

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O povoado recolhido em seus casebres, um pouco antes da rainha da Noite, Nix, surgir no horizonte de Atlas, foi melhor pros convidados galoparem os caminhos até o castelo – discretamente. Quem olhava de longe, diria que era pelo prenuncio de chuva, mas, quem avistava de perto, ouvia o código de alerta badalado na Igreja do povoado.

Enquanto o sino badalava, era possível ouvir os galopes dos animais e carruagens que chegavam pra celebração. Isso era motivo de alegria pra pagãos, no entanto, incerteza pros puritanos que viviam próximos do castelo. Estes últimos moravam ao fundo do povoado, entre a Igreja e a escola, onde estava a praça – d’onde era possível ver o castelo.

Todos estavam protegidos pela orientação do sacerdote através do sino da Igreja, pois talvez, todos sabiam o ele quis dizer com esta sentença, o vinho que preencherão os cálices poderão ser em memória de alguém..