P.O.V. Renesmee.

Balas pra todos os lados lá fora, eu bolei um plano.

—Deixem eles entrarem.

Todos os convidados da festa já tinham ido embora, os vampiros ficaram pra lutar.

—Que burrice dos vampiros deixarem seu bem mais precioso aqui sozinho e desprotegido.

—E quem foi que disse que eu estou desprotegida?

—Você não pode contra todos nós.

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—Eu não teria tanta certeza.

Tirei a mão que escondia atrás das costas expondo o detonador.

—Kaboom!

Eu apertei o botão e as granadas de nitrato de prata começaram a estourar. Eles foram queimados vivos pelo pó da prata e o prédio começou a desabar.

Eu sai correndo e logo o prédio inteiro estava no chão.

—Lamento pelo edifício.

—Não foi nada.

Marie e eu estávamos conversando e eu não vi direito o que aconteceu.

—Marie cuidado!

A pessoa bateu na cabeça dela com um porrete, tampou minha boca, bateu na minha cabeça e começou a me arrastar. Eu fui jogada na traseira de uma van preta sem placa.

Eu fingi estar inconsciente e deixei eles me levarem.

Vi o rosto dos dois homens que me pegaram, senti o cheiro deles.

P.O.V. Marie.

Quando acordei olhei em volta e a Renesmee tinha sumido.

—Ness! Ness!

Eu comecei a correr e procurar. Eu só achei os outros.

—Ai Meu Deus! Acho que levaram ela.

—O que?

O homem de terno falou com voz neutra, mas era um jeito assustador.

—Eles levaram minha mulher e minha filha.

—Conheço alguém que pode ajudar. Callisto.

—Callisto?

—Ela sente outros mutantes e seus poderes. Pode rastrear a Renesmee.

P.O.V. Renesmee.

Quando me descarregaram fingi acordar.

—Verbena. Que criativo.

Disse erguendo minhas mãos atadas.

—Era pra você estar semi-morta agora.

—Só que eu sou diferente. Eu sou como nenhuma outra.

Me libertei das cordas facilmente.

—Que tipo de monstro ataca uma mulher grávida? Sabe, se pararem para pensar vocês não agiram melhor do que... um vampiro.

—Ela tem razão Clay. Mandei deixarem isso pra lá. Que tipo de monstro ataca uma mulher grávida?

—Isso que ela carrega não é um bebê! É uma abominação.

—Sabe, Clay eu passei anos e anos tentando ter um filho. Mas, por anos eu fracassei e quando eu finalmente sou agraciada com esse presente vocês querem tirar ele de mim? Que tipo de monstro mata um bebê que ainda nem nasceu?! Um vampiro. Vampiros, a maioria deles pelo menos matam mulheres, crianças, bebês, mulheres grávidas e eles nem se importam. E agora, vocês são iguais a eles. Então, Elena de mãe pra mãe tenha misericórdia.

—Sabe o meu nome.

—Sei.

P.O.V. Elijah.

Quando aquela mulher toda cheia de piercings chegou eu fiquei chocado.

—Você é vampira?

—Não. Eu sou a Callisto, ela é a vampira.

—Ele tá falando isso por causa da sua super velocidade. O que foi?

—Detectei uma coisa. Um campo eletromagnético. Maciço. É um mutante. Classe cinco. Mais poderoso do que qualquer coisa que eu já senti.

—E onde ela está?

—A uns quatrocentos quilômetros daqui.

—O que estamos esperando?! Vamos logo!

—Não. Você vai ficar. Você ainda não aprendeu a dominar seus poderes, vai mais atrapalhar que ajudar.

Assim que chegamos ao local a mutante avisou:

—Tem mais de um. Dois classe cinco? No mesmo lugar? E tem mais gente lá dentro, não são mutantes, mas também não são humanos.

Comecei a ouvir o que se passava dentro da casa.

—Caramba Clay falei pra deixar a mulher em paz! Falei pra não ir atrás dela! Nós não queremos rivalidade com vampiros menos ainda com a primeira família!

—E o que acontece quando a coisa nascer?

—É um bebê Clay e ela é uma mulher grávida. Não somos iguais a eles. Não atacamos mulheres grávidas, mulheres, crianças não matamos pessoas. Á menos que sejamos atacados. Lembra? É o código. Nós seguimos o código.

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—Ela é uma vampira!

—E dai? Ela não atacou a gente e nem nenhum dos nossos! Ela não fez nada contra a nossa gente Clay. Caçamos os que nos caçam. Lembra?

—Mas...

—Eu sou a Alfa! Deixa a garota ir! Agora!

Me coloquei diante da soleira da porta.

—Se eu fosse você, ouviria o que a sua líder está dizendo.

—Vampiro. Você não pode entrar aqui.

—Cala a boca Clay! Deixem a garota sair e se alguém tentar alguma coisa está sujeito a pena de ser excomungado da alcateia.

—Elena...

—Cala essa boca Clayton! Como punição por terem me desobedecido, vocês agora estão fora da alcateia.

—Não pode estar falando sério!

—E não me responda!

Ela bateu na cara dele.

—Vocês quase trouxeram a guerra para o nosso clã! Essa gente não tem freio! Eles matam qualquer um que ficar no caminho deles!

—Uma líder mulher.

—Tem algum problema com isso?

—Não, apenas acho diferente.

—Ótimo. Pode ir garota, eu realmente sinto muito. Tento estar sempre de olho em tudo, mas eu sou uma pessoa só e por mais que eu ouça as coisas algumas eu perco. Você pode ter certeza de que eu não dei ordem pra irem atrás de você.

—Eu sei.

Ela saiu tranquilamente e disse:

—Aqueles dois o ajudaram. Aquele ali dirigia a van e os outros dois me pegaram, me arrastaram e me jogaram na traseira da van.

—É bom saber disso. Motim. E nós sabemos o destino de amotinados não sabemos? Amotinados... morrem!

Ela os matou. Deu um tiro em cada um.

—Vida livre.

—Morte digna. Agora vamos enterra-los junto de seus ancestrais.

Levei a minha mulher embora.

—Você está bem? Está ferida?

—Sim e não. Usaram cordas com verbena pra me amarrar, mas não deu certo. Pobre Marie, teve seu aniversário arruinado.

Mesmo depois de encarar a possibilidade de morrer ela ainda consegue pensar nos outros.

—Como ela está? Vi eles baterem com um porrete na cabeça dela.

—Está com dor de cabeça, mas está bem.

—Ótimo. Fico mais tranquila. Ela tentou me ajudar, mas eles vieram por trás e ela não pode fazer muita coisa.

—Você ficou consciente o tempo todo?

—Fiquei. É preciso mais do que uma simples pancada na cabeça pra me desacordar. Bem mais. Mas, eu não quero falar nisso, não quero nem pensar nisso. Eu só quero ir pra casa e dormir.

—Claro.

—Hoje foi um dia daqueles.

Ela deitou a cabeça no meu ombro.

—E obrigado Callisto. Por nos ajudar.

—Disponha.

Nós entramos no carro e ela dormiu durante o trajeto.