Rogue real story

Feliz aniversário Jean!


P.O.V. Jean.

Estou fantasiada de Dorothy, mas uma Dorothy moderna. Sem aquelas trancinhas que eu pessoalmente, odeio e nem aquela cestinha que é só mais um trambolho pra carregar.

Eu passei uns minutos com um garoto, nós conversamos e logo acidentalmente comecei a ouvir os pensamentos dele. Ele queria me levar pra fora e me sequestrar para poder explorar os meus poderes.

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—Seu imbecil! Só que esse poder é meu!

Eu bati na cara dele.

—O que é isso gatinha?

—Você tá me chamando de gatinha, mas tá pensando que eu sou uma abominação.

—Incrível! Você é mais poderosa do que eu pensava.

—Ai cara, deixa a garota em paz. Que tipo de imbecil trata uma garota assim e ainda por cima no aniversário dela?

—Ela nasceu no Halloween? Fascinante.

—Cai fora cara.

—É. Cai fora!

Eu fiz as portas se abrirem e o lancei longe.

—Caramba!

—Nossa! Acho que eu exagerei.

—Você é incrível! Ei Princesa, se tá chorando? Não chora por causa dele não. Ele é um babaca.

Ele secou minhas lágrimas com os dedos.

—Obrigado. Por me ajudar. Qual é o seu nome?

—Sou Jonathan Bolton.

—Muito prazer, sou a Jean Mikaelson.

—Eu fico honrado em conhecê-la. Vim só pra conhecer você e te desejar um feliz aniversário, toma eu te trouxe um presente.

—Nossa! Obrigado.

—De nada. É só uma coisinha, sei que você vai receber presentes muito mais caros dos seus amigos vampiros.

—Mas, o que vale é a intensão.

Eu abri e era uma pulseira com um lobo esculpido em madeira.

—Que lindo. Onde comprou?

—Eu que fiz. Agora parando pra pensar eu devia ter feito outra coisa, afinal lobos e vampiros não se dão.

—Não. Tudo bem. É lindo mesmo assim. Quer dançar comigo?

—Vai ser uma honra.

Começou a tocar uma música lenta.

—Você tá fantasiada de que?

—Dorothy. Uma versão própria.

—Você está linda.

—Obrigado, mas e você está fantasiado de que?

—De mim mesma eu acho.

—Eu gosto. Autêntico. Adoro autenticidade.

P.O.V. Marie.

Eric me convidou pra dançar e eu aceitei. Estávamos dançando uma música lenta quando do nada, ele simplesmente me beijou.

Então eu rapidamente o afastei.

—Tá maluco?! Tá querendo se matar?!

—Eu não tenho força vital lembra?

—Ah, é. Mas, ainda assim. Estou confusa. Porque me beijar?

—Você é especial Marie Stackhouse. Você me fez fazer algo que eu não faço desde que a minha esposa morreu.

—E o que seria?

—Sentir. Me importar.

—Tá. Isso é meio chocante. Acho que eu preciso de uma bebida.

P.O.V. Eric.

Quando eu revelei meus sentimentos por ela, ela ficou em choque.

Jean teve que forçá-la a beber a limonada para que ela voltasse ao normal.

—Melhor?

—É. Podemos ir, pra outro lugar? Um menos barulhento.

Nós fomos até o bosque e ela perguntou:

—Desde quando? Desde quando você sente isso?

—Desde o primeiro momento em que a vi aqui mesmo no bosque.

—Mas, você sabe que minha mãe e eu podemos ter a mesma cara, mas somos pessoas completamente diferentes certo?

—Sim.

—Tem certeza?

—Absoluta. Eu sei que você é a Marie Stackhouse.

—Ótimo. Porque eu não vou ser a substituta de ninguém falou?

—Falou.

Eu a beijei, mas quando as coisas começaram a ir além por assim dizer, ela me parou.

—Não. Não aqui, não desse jeito.

—Porque não?

—Porque apesar de eu ser desencanada eu ainda sou uma garota. Uma garota virgem que não quer ter sua primeira vez á noite no meio do nada. Eu não sou bicho e nem você. Somos pessoas.

—Tem razão.

—Claro. Eu não sou uma vadia com quem você dorme no meio do nada. Eu sou uma dama. Não se esqueça.

—Não vou.

—E essa vadia se acha.

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—E você tá com ciúmes. Não é mesmo Pâmela?

—Como é que é?!

—Ele é muito devagar pra perceber. Sem ofensa querido, mas eu? Meu olho já tava em você muito antes.

—E o que você vai fazer?

—Sobre?

—Sobre o fato de eu amar ele.

—Nada.

—Jura? Nem um tapa?

—Eu lá sou mulher de brigar por causa de homem?! Além do mais, se enxerga mulher, você passou séculos na sombra dele e ele nem se lixou pra você. Acho que... ter uma sombra não é a mesma coisa que ter uma mulher de verdade. Tudo que ele mandava, você fazia, tudo o que ele falava, cê concordava e era assim a vida que levava. Se liga garota, os caras gostam de mulheres que tem opinião própria. A graça é o desafio, a conquista saca? E você não é um desafio. Você é submissa demais.

—É impressão ou você está me dando conselhos amorosos?

—Não é impressão. Toma uma atitude porra! Tenha uma opinião pra começar e tente não espantar todo mundo. Ou você vai ficar encalhada pra sempre e quando se é um vampiro... pra sempre é muito tempo. Ai, eles tão tocando a minha música!

P.O.V. Pâmela.

Ela saiu correndo e o Eric foi atrás dela. Ele nunca foi atrás de mim.

—Eu vou matar essa híbrida desgraçada.

De relance eu vi Jean beijando um garoto qualquer. E quando vi Marie e Eric na pista eu fiquei louca de raiva.

Ele estava vendo ela dançar e cantar como se fosse a coisa mais interessante do mundo. Tudo bem, ela tinha uma voz potente, mas ainda assim.

—Você é extremamente talentosa.

—Você. Eu não sei quase nada sobre você.

—O que quer saber?

—Eu quero saber tudo. Onde você nasceu, como era lá, quem eram seus pais.

—Eu sou Eric Northman, nasci na Escandinávia em doze de setembro de 1008. Sou viking, o homem que me transformou se chamava Godric.

—E os antigos escandinavos falavam gaélico certo?

—Certo.

—Você pode me ensinar?

—Claro. Mas, porque quer aprender gaélico se essa língua nem é mais falada?

—Porque eu gosto de aprender coisas novas ou nesse caso coisas antigas.

Ela enfiou a mão no bolso, pegou um medalhão pequeno e o estendeu pra mim.

—Isso vai manter você seguro Eric leve sempre com você. Vai te permitir andar no sol sem se ferir.

—Como?

—Eu sei lá. Eu só escolhi o medalhão, quem fez o feitiço foi a Jean.

—Tem certeza que vai funcionar?

—Tenho. A Jean é uma bruxa muito poderosa e talentosa.

—Porque está me dando isso?

—Porque hoje nós vamos ver o nascer do sol. Só você e eu. Conheço um lugar de onde a vista é perfeita.

—Ok.

—Se não se sentir seguro, se quiser começar devagar eu vou entender não se preocupe. Tudo bem sentir medo Eric. Todo mundo tem medo de alguma coisa até mesmo um imortal.

Ela pegou na mão dele e foi a gota d'água. Eu avancei sob ela que foi pega de surpresa.

—Sua vadia sem vergonha!

—Eu... não... sou vadia.

Ela tocou em mim e senti minhas forças se esvaindo. Ela estava se alimentando de mim.

Então, parou.

—Nunca mais me chame de vadia e nem de sem vergonha. Porque essas coisas eu não sou. Eu ainda sou virgem, mas e você? É? Não. Claro que não. Você não tem moral pra me chamar de vadia, não tem moral pra chamar ninguém de vadia. Vadia. E vê se sai de cima de mim.

Ela me empurrou e eu não tive forças para lutar. Para revidar.

—Sinto como se ela tivesse me matado.

—Se ela tivesse continuado teria matado. Ela é mais forte do que você imagina, mais forte do que você Pâmela.