Entre elfos e vampiros
Quem ela será
Meren voltou para casa 2 dias depois, Leo conseguia estar tão protetor com ela e com Isabel quanto eu, os outros pareciam muito mais curiosos com o bebê, estavam sempre se perguntando se ela beberia sangue ou comeria comida normal, ou se poderia comer os dois, que tipo de poderes teria, como ela iria se transformar.
— Vamos, gente, não vamos incomodar muito as 3, elas devem querer passar um tempo juntas. - Leo fala parando as perguntas sobre Isabel
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Ok, estamos indo trabalhar agora. - Inari fala abraçando nós duas
— Se precisarem de algo, liguem sem pensar duas vezes. - Daisy fala nervosamente
— Tentaremos voltar logo. - Rauthar diz passando por nós
— Vamos deixar Lucy no templo da mestra hoje. - se aproxima Jackie segurando os ombros da garota
— Então não se preocupem com nada. - Lena completa
Eles se foram e nos deixaram sozinhas na casa, estava bem escuro lá fora pelo que podia ver pela janela.
— Acha que ela pode aguentar um pouco de frio? - pergunto
— Por que?
— Vamos leva-la para ver as estrelas pela primeira vez! Deve ter sido entediante ficar em um quarto de hospital por 2 dias, mesmo para um bebê
— Eu não sei... nunca cuidei de um bebê antes, mas não acho que vá fazer mal se ela estiver coberta
— Então vamos
Ajudo Meren a subir as escadas e levamos Isabel até o terraço, sentamos no chão olhando para cima por um tempo esperando que ela abrisse os olhos.
— Acha que a Hana teria gostado dela se ainda estivesse viva? - pergunto
— Hana era uma cobra, eu não acho que as cobras têm tanta afeição por pessoas
— Mas ela era uma boa garota
— Tem razão, talvez Isabel gostasse de brincar com ela quando crescesse
— Vamos dar um para ela quando ela for maior
— Ou talvez um dragão
— Está disposta a limpar toda a bagunça que um dragão faria dentro de casa?
— Claro que não
— Então acho que ela vai ter que se contentar com animais que vivem dentro de casa de vidro. - ri e acaricio a cabeça da criança, ela abre os olhos um pouco e me olha
— Como está se sentindo, pequenininha? - Meren pergunta a ela
— Queríamos mostrar uma coisa pra você. - digo levantando um pouco a cabeça dela e apontando para o céu, Isabel dá um sorriso meio torto e estica seus bracinho para cima fazendo um barulho que se parecia com uma risada
— Ela é tão adorável que eu quero morder a cabeça dela. - Meren diz sorrindo sem parar
— Aposto que ela vai ser mais bonita ainda quando crescer
— Por que?
— Porque ela vai se parecer com você
— Não adianta tentar me agradar agora, ainda estou me recuperando do parto, não podemos fazer aquilo ainda
— Acho que vou ter algum tempo pra me recuperar. - rio
— O que vamos fazer com ela? - ela pergunta em tom serio depois de algum tempo quieta
— O que quer dizer?
— Se... não conseguirmos fazer nada contra aquelas coisas?
— Meren, Isabel vai ficar bem, mesmo que eu tenha que lutar até a morte para proteger essa baixinha
— Ela ficará sem mães então? Porque se você fizer isso, eu vou lutar junto com você
— Vai ficar tudo bem, não vamos nos deixar vencer tão fácil assim, afinal, olha pra ela. - pego a criança dos braços dela e a seguro perto do meu pescoço - Você gostaria mesmo de morrer e nunca ver essa criaturinha crescer? Perder os primeiros passos dela, as primeiras palavras, o primeiro joelho ralado que teremos que cuidar, os primeiros amigos que ela fará, os sonhos que ela vai ter, as musicas que ela vai gostar e até mesmo os livros que ela vai querer ler
— Não esqueça das comidas que ela vai gostar de comer
— Ou as reclamações que ela fará sobre a escola
— O primeiro amor
— A primeira briga
— O casamento dela
— Quer mesmo deixar de conhecer a pessoa que ela vai virar? - pergunto
— De forma alguma
— Então vamos ter que nos esforçar ainda mais, nos esforçar por ela, para sobrevivermos, para ela sobreviver e para o mundo onde ela vai crescer
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Acho que fizemos a escolha certa em trabalhar com Leo
— Provavelmente sim
— Está ficando um pouco frio demais para ela, vamos voltar para dentro, ela precisa jantar ainda. - Meren suspira - Ser mãe doí, não quer fazer isso você?
— Meu corpo não sabe que eu sou mãe, não vai ser possível
— Por falar em ser mãe, como se cuida de um recém nascido? Ela precisa sair de casa? Ela toma banho em agua fria? E se ela parar de querer beber leite e quiser beber sangue, o que eu faço? - Isabel começa a chorar
— Você liga pra sua mãe e eu ligo pra minha. - suspiro - Me dá ela aqui, deita um pouco, eu faço ela se acalmar
Ter Isabel em casa nos deixou esgotadas por muito tempo, Leo e o resto do grupo ajudaram da melhor forma que podiam e Lucy gostava muito de brincar com Isabel sempre que podia, todos eles estavam trabalhando muito para conseguir fazer qualquer coisa que pudesse ser útil contra aquelas criaturas sem a ajuda de nós duas, a situação ia apenas ficando pior, como se todos os nossos esforços fossem iguais a zero e, antes mesmo que pudéssemos notar, 500 anos se passaram.
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