Depois se despedi do pessoal, Queen Bee voou rapidamente para o hotel. Ela queria ver se a sua filha estava realmente bem. Assim que chegou, desfez a transformação e saiu correndo do escritório a procura da ruiva.

— Mãe? – a loira olhou para outro lado, Natasha a olhava com um sorriso discreto. Chloe correu até a mesma e a abraçou.

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— Você está bem? Se machucou? O que você estava fazendo lá? – fez várias perguntas para menina, que quase não tinha entendido.

— Mãe, calma e respira fundo – pediu a menina – Estou bem, não me machuquei graça ao garoto vermelho de bolinhas pretas.

— Que bom, mas você ainda não me respondeu o que você estava fazendo lá? – Natasha abaixou a cabeça e corou.

— Fui compra o presente para o Hugo – Chloe sorriu. Ela sabia que a sua filha tem uma quedinha pelo garoto de cabelos azulados.

Enquanto isso, Lordbug corria e pulava pelos prédios rapidamente. Faltava só um minuto para o mesmo se transforma de volta e ainda estava alguns metros perto de casa. Assim que chegou em casa, o tempo de sua transformação acabar e o mesmo entra e acaba se jogando na cama, cansado.

— Hoje, o dia foi divertido Tikki – fala ele ainda deitado.

— Você se saiu muito bem, Hugo! – Tikki pegou um cookie do pacote que o Hugo tinha comprado.

— Você acha? Eu achei razoável – deu de ombros.

— Sim, sua mãe ficaria muito orgulhosa de você, ou melhor, ela já é – Hugo olhou para kwami com um sorriso fraco.

— Sinto falta dela – suspirou – E além do mais, hoje é o aniversário dela também.

Levantou-se e foi até o armário, pegou uma camisa preta e uma jaqueta com capuz também preta. Tikki ficou observando o mesmo, ela sabia o que ele iria fazer. Trocou de roupa e deixou o cabelo bagunçado.

— Você vem comigo, Tikki? – perguntou. A kwami disse sim e voou para o casaco do mesmo. Ele sai da padaria colocando o capuz e os ósculos escuros.

Nesse exato momento, um carro preto chegar no local. Sabine e Tom ainda estavam trabalhando, quando a senhora Cheng ouviu o som do sino olhou em direção a porta. Um homem alto, cabelo loiro e olhos verdes.

— Boa tarde, senhora Cheng – a cumprimentou.

— Adrien? Há quanto tempo, o que faz aqui? – perguntou Sabine. Tom estava observando os dois.

— Bem... – ele mostra a sacola com uma caixa preta dentro – O Hugo está?

Sabine olhou para o seu marido.

— Vou chama-lo. Fique à vontade, Adrien – disse antes de sair. Adrien assentiu e ficou olhando para os lados, em silencio.

— Aceita uma xícara de café? – perguntou Tom, estendo a xícara.

— Claro, obrigado! – ele pegou e tomou um gole. Passaram mais alguns minutos em silencio até que a senhora Cheng retorna.

— Ele não está aqui, ele saiu – Adrien se aproximou.

— Ele saiu? Para onde?

...

(Jennifer Lopez – Feel the light).

— Oi, mãe... feliz aniversário – Hugo olhava para lapide de sua mãe. Tikki estava sentada em seu ombro, observando o mesmo com um olhar triste. Ele ajeitou o buquê no local – Hoje tive o meu primeiro akuma e me sai bem... – seu cabelo balançava com vento e o mesmo suspirou – Sinto saudades da senhora. Dos nossos passeios, das conversas que sempre tivemos. Do nosso dia a dia... – ele fungou – Da sua comida saborosa... – riu fraco com os olhos marejados – De sua maneira simples de contar as coisas, da sua presença maravilhosa – lágrimas começaram a cair – Principalmente do seu apoio, do seu ombro sempre amigo para me encostar. De seus braços que envolventes, me abraçavam. Seus carinhos, guardo-os na memória... – fungou mais uma vez e pegou no seu cordão – Em qualquer objeto que pego ou nas nuvens que vejo pela janela. Penso que pode estar ali, naquela, a me espiar pensando que não a vejo. Ah! Mãe, quanta falta sinto... – abaixou a cabeça, chorando.

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Tikki fez carinho na bochecha do mesmo, ela também estava chorando.

— Sua mãe com certeza te amou e muito, Hugo – disse Tikki – Me lembro, quando ela te viu pela primeira vez. Quando olhou para os seus olhos e o teve em seus braços, um sorriso surgiu em seus lábios e felicidade em seu olhar... – Hugo ainda estava chorando – E lembro quando a mesma disse para você, foi mais ou menos assim: “Meu filho, você é o meu maior presente, você é a minha vida! Com você tenho me redescoberto, tenho reaprendido a viver”.

O adolescente olhou para pequena kwami e a pegou delicadamente.

— Obrigado, Tikki! – ele enxugou as lágrimas, fungou e sorriu – Por tudo.

Tikki sorriu e a mesma abraçou a sua bochecha com muito amor e carinho.

— Faço tudo por você, Chaton! – o azulado sorriu fraco ao se lembrar da sua mãe lhe chamando assim.

Flash Black On.

Era uma linda tarde em Paris, o céu estava parcialmente nublado com chuva. Porém, isso não impedia uma certa criança de cabelos azulados e olhos verdes de brincar na chuva. Pulava e pulava em cada poça de lama enquanto era observado por uma pessoa adulta. A criança usava uma capa de chuva, que era baseado no herói de Paris. Chat Noir.

Cada poça que pisava era uma risada, a criança se divertia muito. A mulher, que o observava, sorria com a animação do seu filho. Ela adorava a chuva assim como seu filho também, olhou para o seu relógio de pulso e percebeu que estava ficando tarde.

— Hugo, está na hora de irmos para casa! – o menino olhou para a mãe após de pisar numa poça.

— Mas, quelo fica mais um pouco mamãe – colocou as mãos para trás, abaixou a cabeça e fez biquinho olhando para sua mãe que a mesma achou muito fofo. Portanto, não poderia ceder.

— Oh, meu pequeno... não podemos ficar muito tempo aqui em fora – ela se aproximou dele e acariciou o seu cabelo azulado – Senão você ficará resfriado – nesse exato momento o pequeno espirrou – Viu, já está começando. Vamos, quando chegarmos em casa farei o chocolate quente.

— Com bastante marshmallow? – perguntou o garoto e a mãe riu.

— Sim, com bastante marshmallow – ela estende a sua mão para que o mesmo a pegue.

— Mãe? – Hugo a chamou – Eu te amo...

Marinette sorriu e o pegou no colo.

— Também te amo, Chaton! – esfregou o seu nariz no dele e ambos riram antes de irem para casa.

Flash Black Of.

Pouco tempo depois, Hugo já tinha saído do cemitério e estava na Rua Dante, onde abriga uma boa concentração de lojas relacionadas às HQs (histórias em quadrinhos), nosso tema preferido. Ele observa as pessoas ao seu redor, quando o mesmo ouviu umas vozes vindo em uma esquina. Seguiu em direção em que as vozes vinham. Um garoto que parecia ter mais ou menos 10 a 12 anos, estava sendo implicado pelo...

— Tinha que ser o idiota dos patins... – disse Hugo com braços cruzados e encostado na parede.

— O-Opa! Hugo, meu amigo. O que faz aqui? – fala o mesmo tentando disfarçar.

— Eu é pergunto, Felipe! – diz se aproximando dele – Diz o que estava aprontando! AGORA!

Felipe Kubdel Lê Chiên, um dos filhos de Alix e Kim, os atletas mundialmente famosos pela França. Seus cabelos são loiros, os olhos são meio cinzentos iguais ao do pai. Usava uma camisa preta junto com a jaqueta verde azulada, calça jeans azul e é claro seus patins. Felipe gosta de competir e de implicar com os outros, metido por ter os pais atletas famosos e não gosta de se contrariado.

— Ué, só tava de papo com meu amigão, o Daniel aqui! – ele colocou seu braço ao redor do pescoço do menino – Certo, Daniel?

— É Danilo... – falou o Danilo quase sendo sufocado pelo Felipe.

— Nem tenta disfarçar, Felipe! Sei muito bem que você estava fazendo.

— Ok, então... agora vazar daqui, Agreste! – Felipe olhou para o garoto – Pois, eu e o moleque aqui temos assuntos para tratar.

— Não vou sair, pois quem vai sair será você! – ele pega o Felipe e encosta o mesmo na parede – Agora, escuta bem, Felipe! Você tem três segundos para vazar... antes que eu perca a paciência!

Felipe riu.

— Duvido muito.

— Ok, mas lembre-se foi você que pediu – ele deu um soco no loiro que caiu no chão – E mais uma coisa é Dupain-Cheng, não Agreste.

— Ora, seu... – Felipe avança em Hugo que o mesmo desvia e dá um chute em barriga, depois uma rasteira fazendo mais uma vez o loiro cair.

— Quer mais? – perguntou enquanto outro se levantava e o olhava com ódio e raiva.

— Na próxima vez, você me paga! Isso não ficará assim! – disse se afastando de lá. Hugo deu de ombros e olhou para o Daniel que estava quieto, se aproximou do mesmo.

— Danilo, certo? – o menino assentiu com a cabeça – Você está bem? Ele bateu em você?

— Não, por enquanto... – suspirou – Valeu pela força...

— Hugo – estendeu a mão – Hugo Dupain-Cheng.

— Obrigado, Hugo! – apertou a mão do mesmo – Agora, preciso ir para casa. Tchau!

— Tchau! – acenou e Tikki botou a cabeça para fora do casaco.

— E é melhor a gente irmos também para casa, pois seus avós já devem estar preocupados – fala ela.

— Tem razão, Tikki! – acariciou a sua kwami e voltou a caminhar para casa.

...

— Ok, obrigada... – Sabine desligou o telefone e olhou para os dois que estavam sentados no sofá – Ele não está na casa de Luccas e nem da Alicia.

— Tem certeza? – perguntou Adrien, preocupado.

— Sim, Adrien. Os próprios pais dos amigos dele disseram! – Sabine se aproximou do Tom que abraçou a mesma.

— Então, onde será que ele está? Ele não pode ter ido para qualquer lugar! – disse o avô do menino. Adrien passava a mão no cabelo e depois olhou para seu miraculous. O barulho da porta chamou atenção de todos que olharam ao mesmo tempo.

Hugo tinha acabado de chegar, os avós do garoto foram até ele e o abraçaram.

— Aonde você estava, ficamos muito preocupados! – diz sua vó ainda o abraçando.

— Desculpe por não ter avisado, mas eu precisava ir visita a mamãe. Afinal, hoje é o aniversário dela também! – os avós concordaram, principalmente Adrien que ainda não tinha sido visto e estava sentado no sofá.

— Tudo bem, mas não esquece te nos avisar ok? – o azulado assentiu e de novo foi abraçado pelos avós – Amo vocês... – murmurou.

— Também te amamos... e mais uma coisa, você tem visita – fala Tom.

Hugo se separou do abraço e olhou para trás de seu avô, seu sorriso desapareceu junto com o brilho nos olhos dando o lugar para uma cara fechada junto com raiva e magoa nos olhos.

— O que ele está fazendo aqui?!