Uma vez, ao chegar, encontrei-a tentando abrir a janela. Olhei fundo em seus olhos, me perdi em seu mar de escuridão. Quase não a castiguei por estar fugindo.

Quase.

Meu impulso seguinte foi atirar o candelabro de metal da sala em suas costas. Ele se manchou de sangue.

Gritei com ela. Minha voz saiu como um choro. Perguntei-lhe por que estava me abandonando, implorei-lhe para ficar. Quando seus soluços rasgaram o silêncio do ambiente, eu disse que a amava.

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Agora vejo que aquilo não era amor; não passava de obsessão doentia. Não sei se conheço de verdade esse primeiro sentimento.