No começo, obedecera ao conselho quase suplicante do amigo: seguiu floresta adentro, enquanto o pânico e o medo continuavam morando dentro dele, o que de alguma forma intensificou-se quando encontrou uma caveira em decomposição no caminho.

Porém, havia algo o impedindo de ir além, de se distanciar demais. Como se estivesse preso a um anzol.

Depois de ter andado por incontáveis milhas, ele parou. E retornou.

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A torre estava de fato em chamas quando ela entrou em seu campo de visão novamente: a fumaça se erguia e enegrecia o ambiente, aspergindo fuligem por toda área. Mas percebeu, com alívio, que a multidão havia ido embora.

Daichi, com alguma dificuldade, escalou uma das árvores e se acomodou entre seus galhos, camuflando-se em sua copa. Dali, vigiou a área até o céu começar a clarear, atento por qualquer indício de movimento.

Tinha de esperar por Sugawara.

No entanto, ele ainda era humano. A exaustão e o sono começaram a tomar as rédeas de seu organismo, e em algum ponto ele acabou por perder a guarda e adormecer.

Quando acordou, não viu ninguém.

Talvez Daichi não devesse ter feito isso, não devesse ter corrido tanto risco assim.

Mas continuou esperando.

Em vão.