Daichi não soube como reagir. As mãos, que antes seguravam a borda da mesa até suas articulações doerem, penderam flácidas quando se recostou na cadeira, abalado. Era como se o candelabro enferrujado no teto houvesse despencado em cima dele.

Mesmo assim, não poderia negar a realidade, mesmo se quisesse.

— Ela não lhe contou para protegê-lo — disse Kiyoko, a meia-voz.

— Podemos deixá-lo a sós por um tempo, se quiser — sugeriu Sugawara, suavemente. Como havia tanta humanidade nele, apesar de tudo? — Afinal... Ainda preciso verificar as redondezas.

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Daichi assentiu. Porém, logo depois que Kiyoko e Sugawara saíram da torre, mudou de ideia.