Estava escurecendo, o pôr-do-sol fazendo do céu sua pintura rosácea e alaranjada. Sugawara convidara Shimizu para entrar; rumaram até a sala principal, onde sentaram-se à antiga mesa de mogno. Havia uma lamparina sobre ela, e Daichi se viu contemplando as sombras que sua luz bruxuleante projetava na pele pálida de Koushi.

— Como vocês se conhecem? — O anfitrião parecia inquieto.

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Daichi lançou um olhar penetrante a Kiyoko, que o evitou.

— Ela era amiga de Michimiya. Minha noiva.

— Sinto muito pelo que houve. — Sua voz carregava tamanha melancolia que se arrependeu do tom acusatório que usara. — Ela morreu como uma heroína para nós.