Maybe we can try again

I like this, talking to you


Regina entrou na livraria de Belle, com um suco e café nas mãos.

R: Ei Pequena!

B: Olá!

R: Café pra você! – passou o copo para Belle

B: Obrigada – sorriu – Está tudo bem?

R: Sim, quer dizer, eu acho que sim... – sentou em uma cadeira do lado da amiga

B: Problemas no paraíso? – fez Regina sorrir

R: Eu não sei o que fazer...

B: O que quer dizer?

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R: Eu estou confusa...

B: Porque? Você acha que a Emma sente algo por essa mulher?

R: Não, eu sei que ela não sente, mas...

B: Pare com isso, ela ama você!

R: Eu sei!

B: E você ama ela, não é?

R: Claro que sim!

B: Eu não vejo um problema aqui...

R: O que eu devo fazer?

B: Você me contou pelo telefone tudo o que aconteceu, e o jeito que você atuou, foi... Quer dizer, eu nunca seria assim de boa! – Regina riu novamente – Eu estou orgulhosa de você Regina Mills!

R: Sabe porque estou agindo assim?

B: Porque?

R: Porque eu sei que ela está dizendo a verdade, do contrário eu não sei o que seria capaz de fazer – riu acompanhada por Belle – Eu acho que iria gritar com ela, e bater nela, ao menos tentar porque com essa barriga aqui tá tudo mais difícil, pegar minhas coisas e ir para fazendo!

B: Você quer ir agora?

R: Eu sinto falta do meu pai, mas ele vai vir logo, então...

B: Porque você não vai almoçar com a Emma?

R: Acha que é uma boa ideia?

B: Poderia ser... – encolheu os ombros

R: Ok – levantou pegando a bolsa – Então a gente se vê depois!

B: Quer que eu chame um taxi?

R: Não, eu vou andar um pouco, depois pego um – deu um beijo na face da amiga – Obrigada por me escutar!

B: Sempre!

[...]

Regina andou, pensou, andou, pensou mais um pouco e quando viu estava chegando ao distrito, mandou uma mensagem para Emma avisando que estava lá, a loira não demorou para aparecer, vendo a morena do lado de fora sentada em um murinho, chegou mais perto.

E: OI amor! – percebeu que a respiração dela estava agitada – Você está bem?

R: Sim, eu apenas cansei um pouco e preciso de agua.

E: Você veio andando até aqui?

R: Sim! Você sabe, andar faz bem!

E: Eu sei, mas... – Regina olhou para os olhos verdes – Vamos, eu vou pegar uma agua pra você!

R: Podemos já ir direto para o Joe?

E: Sim, claro!

Regina estendeu a mão para ela, Emma pegou ajudando-a a ficar em pé.

E: Você vem de casa?

R: Não, eu passei na livraria antes, precisava falar com a Belle.

E: Ah ok...

Andaram devagar, com Emma seguindo os passos lentos de Regina, até adentrarem o estabelecimento onde elas costumavam ir.
Sentaram em uma mesa onde foram atendidas, fazendo os seus pedidos, logo após o moço sair dali, Emma deslizou sua mão sobre a mesa pegando a de Regina que apenas olhou para ela.

E: Como nós estamos?

R: Bem, eu acho.

E: Você acha?

R: Sim!

E: Ok, isso é suficiente para mim.

R: Mas, eu preciso que você prometa, que você não vai esconder mais nada de mim, nada Emma! Mesmo as coisas que você pensa que não são importantes!

E: Eu prometo!

R: Obrigada – sorriu de canto – E a sua mãe? Eu não a vi hoje?

E: Viu eu falei, ela sumiu! – revirou os olhos

R: Onde ela está? – sorriu

E: Eu não sei

R: Emma!

E: Eu acho que ela conheceu alguém...

R: Ela te falou alguma coisa? – arregalou os olhos surpresa

E: Não! Mas, quando você não dorme em casa, quer dizer alguma coisa! Uma coisa... – estremeceu o corpo – E sinceramente, eu não quero saber!

R: Você está com ciúmes!

E: Eu não estou com ciúmes!

R: Sim, você está!

E: É estranho ok? Você sabe... mães não fazem sexo!

R: Isso é tão...!!! – abriu a boca em um “AAAH” riu olhando para a face da mulher – E quanto a nós? Vamos ter que parar depois que bebê nascer? – falou agora seria olhando para a sua mulher – Porque você sabe, nós vamos ser mães, então...

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E: Não! Nós... Nós...

R: Me explique...

E: Está bem – riu rendida – Você venceu...

R: Eu venci?

E: Uhum! – Regina mordeu o lábio inferior – Não faça isso!

R: O que?

E: Isso com o seu lábio, não faça! – fechou os olhos por uns segundos

R: Porque não? – voltou a fazer rindo a seguir

E: Você está me provocando!

O moço com os pedidos chegou interrompendo o momento do casal. Elas almoçaram, conversaram mais um pouco, riram e parecia que as coisas de a pouco estavam voltando a ser as de antes. Emma sentia um alivio cada vez que Regina sorria para ela.

Fazendo o caminho de volta ao distrito...

R: Eu não quero ser a pessoa que expulsa a sogra de casa, mas quanto tempo ela ainda vai ficar conosco? – Emma gargalhou fazendo a morena rir, como Regina amava aquela risada.

E: Eu não sei amor, eu não perguntei.

R: Não, é apenas porque Henry está chegando e você sabe, vamos precisar do quarto...

E: Eu vou falar com minha mãe, se ela decidir ficar na cidade, vamos procurar algum lugar pra ela alugar.

R: Ok, obrigada! – olhou para Emma que estava andando do seu lado esquerdo, sem que ela pudesse perceber, Emma roubou um beijo dela, sorrindo logo a seguir.

E: Eu te amo! – sorriu mais uma vez – Você também tem que dizer!

R: Eu também te amo – falou sorrindo

E: Lembra que você me fez falar a primeira vez que você disse que me amava?

R: Você queria dizer ou foi só porque eu te obriguei?

E: Eu queria dizer primeiro, mas você sabe, eu estava com medo... De te assustar! Então eu estou feliz que você falou primeiro, porque então eu soube que você sentia também!

R: Você duvidava?

E: Às vezes sim.

R: Serio?

E: Claro! Quero dizer, olha pra você! – gesticulou para o corpo da morena – Nunca me passou pela cabeça que alguém como você fosse gostar de alguém como eu...

R: O que isso quer dizer? – abriu um sorriso

E: Qual é! Você é muito perfeita! Você é linda, gostosa, inteligente e o lance do dinheiro me assustou muito!

R: Você achou que eu não iria te querer por causa do dinheiro?

E: Eu não te conhecia naquela época, sim eu achei. E quando você sorriu para mim pela primeira vez... Deus, eu achei que tinha alguém atrás de mim, porque eu não pensei que você estaria sorrindo pra mim.

R: Você é muito dramática, Swan! – se divertiu

E: E você está me zoando!

R: Eu achei que talvez você não me quisesse pelo mesmo motivo, por achar que eu era metida demais, etc.

E: E você era – falou seria recebendo um tapa no braço

R: Eu não era! – riu

Pararam em frente ao distrito, Emma ficou de frente para ela segurando suas mãos.

E: Eu gosto disso, eu gosto de falar com você desse jeito.

R: Eu também!

E: Você sabe que mudou a minha vida, não sabe?

R: Oh eu com certeza sei disso!

Emma sorriu aproximando o seu rosto do da morena, encontrando os seus lábios carnudos, aproveitando cada segundo daquele toque, o único toque que ela tinha certeza que sempre iria querer sentir na vida.