Maybe we can try again

When things are not said.


Ingrid e Regina estavam conversando no sofá da sala, Emma já tinha saído para o trabalho fazia algum tempo.

I: Vou pegar um copo de água, você quer alguma coisa querida?

R: Não obrigada.

Ingrid levantou do sofá rapidamente, ficando zonza de repente, fecha os olhos devido o desconforto que sentiu, Regina ao perceber se pôs de pé para ajudá-la a sentar novamente, se não fosse por Regina talvez Ingrid talvez tivesse ido ao chão.

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R: Ingrid! Você está bem?

I: Foi só uma tontura... Estou bem. Não se preocupe.

R: Eu vou pegar o copo de água pra você, fique ai! – foi rapidamente até a cozinha, voltando em seguida – Aqui beba! Vou ligar pra Emma – pegou o celular.

I: Não! – segurou o pulso da morena – Eu estou bem, não tem porque ligar para Emma!

R: Você ta pálida. Acho melhor irmos ao hospital.

I: Não tem necessidade, já já passa.

R: Você escolhe ou Emma ou o Hospital...

A loira olhou para ela, conseguiu ver Emma na mais velha ao se render.

I: Ok, vamos para o hospital.

R: Certo! Ou ligar para minha amiga que é medica – falava enquanto pegava a bolsa, casaco, chaves – Ela vai atender à senhora com certeza!

Regina do carro ligou para Kat à jovem medica disse que estaria esperando por elas, assim que desligou Regina deu partida no carro. Quando chegaram tiveram que esperar um pouco pois Kat estava atendendo a outro paciente. Não demorou muito estavam no consultório com a Dra examinando-a. Regina esperava do lado de fora.

As horas foram passando rapidamente, Kat pediu alguns exames incluindo de sangue, mas deveriam esperar o resultado.
O celular da morena começou a chamar, colocou a mão dentro da bolsa tentando alcançar o celular ao retirá-lo viu que era Emma.

R: Oi.

E: Amor! Cadê vocês? Trouxe o almoço, mas cheguei em casa e nada de vocês duas, não me diga que estão no shopping de novo? –riu

R: Não, não estamos no shopping...

E: E onde então?

R: No hospital

E: O que? Aconteceu alguma coisa? – o nervosismo era notável na sua voz – Você está bem? Algum problema com Henry?

R: Não! Calma Emm, eu e Henry estamos bem. Foi só sua mãe que sentiu um mal estar.

E: Oh droga, estou indo para ai – desligou.

Saiu quase correndo, subiu na moto e voou para o hospital, era estranho sua mãe passar mal.
Entrou no hospital procurando por Regina, que estava esperando por ela na sala de espera.

E: Como ela esta? O que aconteceu?

R: Ela sentiu uma tontura e ficou pálida, achei melhor trazer ela pra visitar a Kat – riu fraco – Ela esta bem agora, ok? Estamos só esperando o resultado do exame.

E: Porque você não me ligou? – perguntou seria encarando os olhos chocolates.

R: Eu ai te ligar, mas a sua mãe pediu para não te incomodar – tocou no braço da loira que bufou desviando o toque.

E: Você não tem que ouvir o que ela diz Regina! Você tem que me ligar quando as coisas não estiverem bem!

R: Ok, eu trouxe ela para o hospital, você não teria feito nada diferente do que eu fiz a não ser trazê-la para cá também! E ficar esperando naquela fila, sabe lá quanto tempo! Ao menos eu consegui que atendesse ela antes! – se afastou indo para a cafeteria.

Emma viu Kat sair de uma porta e se aproximou da medica.

E: Kat! Ei...

K: Emma! – sorriu docemente – Já tenho os resultados da sua mãe, esta tudo bem com ela, foi apenas uma queda de pressão, já dei um remedinho a ela. Aqui está o nome do remédio – passou a prescrição para Emma – Você já pode pegar na farmácia.

Emma observou o nome do remédio.

E: Mas, esse não é o mesmo remédio que ela esta tomando, ela falou o nome pra você...

K: Sim, ela me disse, mas vai mudar a dose e esse é melhor, como ela passou um tempo sem tomar ele...

E: Espere, espere! Como assim ela passou um tempo sem tomar?

K: Ela me disse que esta sem tomar o medicamento faz algumas semanas o que é uma coisa perigosa a se fazer, mas a sorte foi Regina trazê-la assim que ela passou mal – o page de Kat chamou – Bom Emma, eu preciso voltar ao trabalho, mas a sua mãe já pode ir pra casa.

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E: Ok, obrigado por tudo Kat!

K: Magina, qualquer coisa é só me ligar! Diga a Regina que depois eu ligo pra ela.

E: Ok! – se despediu da medica e entrou na sala onde estava sua mãe.

I: Oh não – falou em descontentamento – Falei para a Regina não te ligar.

E: Que historia é essa que você deixou de tomar o seu remédio?

I: Medica fofoqueira.

E: Mãe! Ela está só fazendo o trabalho dela! Você pode me responder agora?

I: Você sabe quanto custa aquele remédio? Alem do mais eu queria vir-te ver já fazia algum tempo, já que você não se da o trabalho de ir visitar a sua mãe.

E: Mãe você sabe que com o meu trabalho fica complicado e agora com Henry quase chegando não tem como sair daqui agora. Mas, o que você quis dizer com o preço do remédio? Nunca foi um problema pra você comprar!

I: Bom, esta sendo um problema agora! – levantou da maca – Podemos ir pra casa agora?

E: Não! Espere! O que diabos esta acontecendo!

I: Eu perdi o meu trabalho Emma! Para uma criança que acabou de se formar em literatura. Estou sem trabalho, sem dinheiro e cheia de dividas. Feliz agora?

E: O que? Como? Porque você não me contou?

I: Ah Emma... Você tem a sua vida, as suas coisas para já se preocupar, não queria jogar isso também em você. E alem do mais não tinha nada que você pudesse fazer. Não queria te preocupar filha apenas isso.

E: Como agora? Como Regina acabou de fazer por você? Se você não que me contar as coisas, não me conte, mas não faça a minha esposa esconder coisas de mim, porque nós não fazemos isso!

I: Desculpa...

E: Sim, como seja. Mas, voltando para o dinheiro, ou melhor, a falta dele. Você foi ao shopping com a Regina! Comprou um montão de coisas até desnecessária para o bebê, por quê?

I: Era um dinheiro que eu tinha guardado, só quis fazer um presente ao meu neto.

E: E você contou para a Regina sobre isso?

I: Não! Claro que não! – franziu o cenho.

E: Isso foi muito irresponsável mom! Mas, vamos dar um jeito. – ajudou a mãe a vestir o casaco – Vamos que ainda tenho que passar na farmácia pra pegar o novo remédio.

I: Você não precisa...

E: Oh é claro que não... – falou irônica – De agora em diante eu vou comprar o seu remédio, apenas faça o favor de tomar! Vamos! – saíram do consultório, mas nada de Regina por ali – Fique ai que eu vou ver se encontro a Regina e a gente já vai pra casa, ok?

I: Ok!

Enquanto Ingrid ficou esperando a filha, Swan foi até a cafeteria procurar pela morena, mas Regina não estava lá, ligou e nada da morena atender, caiu na caixa postal.

“Oi aqui é Regina Mills, neste momento não posso te atender, mas deixa a sua mensagem que retorno assim que for possível”

E: Gina cadê você? Estou te procurando pra...

K: Emma! – a detetive olhou para o lado vendo a medica, desligou o celular – Regina pediu pra te entregar a chave do carro.

E: Onde ela está?

K: Eu não sei, ela pegou um taxi e apenas pediu para eu entregar a chave a você...

E: Serio? – um som estalado de incomodo saiu da sua boca.

K: Sim, aconteceu alguma coisa?

E: Não, eu vou apenas... Levar minha mãe para casa e depois ver se encontro a Regina. Obrigada Kat mais uma vez.

K: Não foi nada!

[...]

Regina desceu do taxi em frente à casa da sua irmã, pagou e agradeceu o moço saindo do carro se dirigindo a entrada da casa. Tocou a campainha, ouviu saltos se aproximarem do outro lado, a chave girou, a maçaneta se movimentou e a porta abriu.

Regina levou um susto, ficou chocada, achou estar vendo um fantasma, um fantasma que agora parecia ter retornado a sua vida para assombrá-la.

R: Mom? – gelou parada vendo a mulher mais velha a sua frente.

C: Regina, minha filha, entre! – abraçou a morena com a porta fechando atrás.

C: Huum você ganhou alguns kilos meu bem – pelo casaco Cora não percebeu de que realmente se tratavam esses “kilos” a mais.

Z: Quem era na porta Mother? – Zelena apareceu dando de cara com a irmã que encarado-a com cara de poucos amigos – Regina!

R: Olá Zelena – falou com desdém – Achei que estávamos indo bem dessa vez! Reconstruindo a nossa relação, eu estava gostando de ter uma irmã de novo.

Z: Regina!

R: E então você faz isso!

Z: Eu ia te avisar!

R: Quando? Hoje? Quando eu cheguei você estava justamente ligando para mim?

Z: Não, olha!

R: Oh meu deus, eu estou me sentindo uma idiota nesse momento!

Z: Não, Regina! – tinha os olhos marejados

C: O que é isso? – falou Cora que até então estava observando, meteu a mão abrindo o casaco da morena – O que diabos é isso? Você não aprendeu nada da ultima vez não? E você apenas faz isso de novo? – arqueou as sobrancelhas.

Z: Mom! – repreendeu.

C: Cale a boca Zelena! O que diabos está acontecendo com você? – olhou para Regina – Esqueceu de tudo o que passou? – Regina tinha os olhos marejados, tentando engolir o choro – Não posso acreditar Regina!

R: Não, sabe o que eu não posso acreditar Mother? É que você não mudou nada nesses anos todos em que esteve fora. – Deu meia volta saindo da casa de Zelena trás uma batida de porta.

Z: Droga! – pegou o celular

C: Pra quem você está ligando?

A ruiva não respondeu, apenas ouviu o toque, no terceiro foi atendida.

Z: Emma?

C: E ainda temos essa mulher nas nossas vidas... – saiu falando irônica.

Z: Mother voltou...