Zelena e Arthur conseguiram convencer a morena, então lá estavam os três entrando em um dos bares que Zelena freqüentava às vezes. Procuraram uma mesa e sentaram, Zelena e Arthur pediram seus drinques enquanto a morena ficou no seu suco.

Conversa vai e conversa vem, Regina decidiu se abrir com a irmã sobre o que estava pensando em fazer.

R: Vou vender a casa!

Z: Que casa?

R: A minha, quero dizer a que era minha e de Emma.

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Z: Por quê?

R: Ah porque voltar a morar lá não está nos meus planos...

Z: Mas e as suas coisas? As de Lucy?

R: Eu...

Z: As lembranças dela estão todas lá!

R: Não, elas estão comigo! Quero um lugar menor, aquela casa é muito grande, sei lá. Emma falou que ia me ajudar com isso. Senti-me melhor com ela concordando com a minha decisão...

Z: Falando nela...

R: O que? – Regina seguiu o olhar de Zelena e viu a loira entrando com Graham e Anna – Meu deus...

Z: O que foi?

R: Nada...

Z: Vamos convidá-los para se juntar a nós! – levantou a mão, mas Regina pegou antes que chamasse a atenção

R: Não!

Z: Por que não?

R: Porque ela esta acompanhada com os amigos do trabalho!

Z: Oh não seja boba! – retirou o braço das mãos de Regina e conseguiu levantá-la – Swan!

Emma no mesmo instante que ouviu seu nome virou para ver de onde vinha, seus olhos caíram na ruiva que reconheceu no mesmo instante, vendo-a acompanhada por Regina e Arthur. Aproximou-se da mesa cumprimentando a todos.

Z: Boa noite Detetive, não quer se juntar a nós?

E: Oi, boa noite! Ahm... Não quero atrapalhar o momento de vocês!

Z: Nada disso! Chame os seus colegas e junte-se a nós!

E: Ok! – sorriu indo buscar Graham e Anna.

Regina ficou nervosa de repente, ainda ninguém sabia sobre ela e Emma ou o que quer que seja que elas tivessem fazendo atualmente, por isso tentou agir naturalmente, o que não pensou que fosse ser difícil.

Não demorou muito para Emma voltar com os amigos para a mesa, todos se cumprimentaram e sentaram mais próximos já que a mesa não era muito grande. Emma ficou do lado de Regina enquanto Arthur estava do outro.
Graham, Zelena e Anna em seguida entraram em uma conversa como se já se conhecessem há muito tempo.

E: O que você está bebendo?

R: Suco apenas...

E: Deve ser chato estar em um bar e não poder beber álcool – sorriu fraco

R: Pode acreditar que é, mas esses dois – apontou de Zelena para Arthur – Me obrigaram a vir, então...

A: Você sabe que sem você as coisas não são as mesmas!

R: Oh querido! – sorriu passando a mão na face barbuda dele

A: Mas confesso que sinto saudades das nossas bebedeiras – riu fazendo a morena fazer uma careta rindo logo depois

R: Já eu não sinto tanta falta disso, porque o dia seguinte nunca era tão bom assim.

A: Mas a noite era! – sorriu sacana Emma quase engasgou com a cerveja – Esta tudo bem Emma? Posso te chamar de Emma, não é?

E: Claro!

Z: Regina! Regina! – acenou para a irmã

R: O que foi Zelena?

Z: Pode pedir mais uma rodada para a gente? – Zelena, Graham e Anna sorriram para ela

R: Serio?

Z: Sim!

Regina revirou os olhos levantando do meio de Arthur e Emma.

A: Eu vou com você! – Arthur levantou colocando a mão no ombro da morena .

E: Não! – pegou o pulso do homem chamando a atenção de todos – Pode deixar que eu a ajudo ela! – Retirou a mão de Arthur de perto.

Regina percebendo o clima tenso saiu dali rapidamente andando a passos largos até o bar com Emma atrás dela. Antes que Emma parasse ao seu lado ela já tinha feito o pedido para a mesa.

R: O que foi isso?

E: Isso o que?

R: Essa atitude!

E: Você me diga!

R: O que?

E: Qual é o lance entre vocês dois?

R: Arthur é meu amigo!

E: Só isso? Porque ele parece bem mais do que um amigo pra mim.

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R: Isso deve ser porque somos mesmo mais do que amigos, crescemos juntos e passamos por muitas coisas nesse tempo...

E: Tipo o que? Ele foi seu namorado ou algo assim e nunca superou você? – Regina não acreditava no que estava ouvindo.

R: Quer saber? Eu cansei! – deu meia volta, mas Emma segurou o braço dela.

E: O que você está fazendo?

R: Ele é gay!

E: O que? – Não entendeu de onde tinha saído isso

R: Arthur é gay! Esta feliz agora? Ele não me olha desse jeito que você ta imaginando que ele faz! Ele não gosta de mim desse jeito que você pensa que ele gosta! Zelena e Eu fomos às únicas pessoas que ele pode chamar de amigas por um longo tempo, e o vinculo da amizade apenas cresceu cada vez mais, e passamos a ser mais do que amigos! – dito isso ela soltou seu braço da mão de Emma e foi até a mesa para pegar a sua bolsa

E: Regina! Espera!

Z: o que esta acontecendo?

R: Estou indo embora!

Z: O que?

A: Por quê?

R: Vejo vocês amanha! – deu uns passos se afastando da mesa

Z: Não Regina, espere! –mas a morena não deu ouvidos

E: Regina espera! – fez menção de ir atrás

Regina parou e olhou seria para ela

R: Não venha atrás de mim Swan! Estou falando serio! – sem mais nada ela se afastou, Emma passou a mão nos cabelos.

Z: Emma, que diabos foi isso?

E: Isso fui eu falando merda mais uma vez! Desculpa gente! – também se afastou deixando todos ali sem entender nada.

Emma pegou uma garrafa de whisky e saiu do bar, esbarrou em um casal que estava entrando no mesmo instante que ela saia.

Abriu a garrafa dando um gole, sentindo o liquido forte arranhar sua garganta, olhou para um lado e para o outro e saiu andando pelas ruas iluminadas de Boston.

Andou, bebeu, sentou, bebeu, continuou andando, bebeu mais um pouco. A garrafa estava vazia agora, Emma sentia o seu corpo mole, pesado, jogou a garrafa no lixo.

Subiu os pequenos degraus da entrada, sentou no chão encostada-se à porta, fechou os olhos por uns segundos, levantou o braço acima da cabeça e com dificuldade começou a bater na porta.
A porta abriu e ela caiu aos pés de Regina.

E: Desculpa! – olhou para cima.

A morena percebeu na hora que a loira tinha bebido de mais de novo, fazendo um gesto negativo com a cabeça abaixou para ajudar a loira a se por de pé.

R: Emma me ajuda! – tentou levantar a loira, mas o corpo dela estava muito mole e pesado. Emma pegou no batente da porta e levantou devagar.

Regina não disse nem uma palavra, não adiantaria falar com Swan naquele estado.

Colocou a loira para dentro, ajudou ela a tirar a jaqueta, levou ela até o quarto, deixou ela se jogar na cama, tirou as botas e colocou o cobertor por cima dela, Emma se aninhou fechando os olhos. O cheiro de álcool deixou Regina um ouço enjoada, mas mesmo assim ela sentou do lado da loira, retirou uma mecha que cabelo que caia sobre o rosto, tocando a face delicadamente da mulher.

R: Ah Emma... Desculpe-me você. Eu acho que tudo de errado que acontece com você é por minha causa, eu nunca deveria ter deixado você.

Regina deitou e levantou varias vezes aquela noite, ela tentou dormir, mas não conseguiu de jeito nenhum.
Ficou sentada na poltrona que tinha no quarto lendo o seu livro, ou tentando se concentrar na leitura, quanto percebeu o dia estava já chegando.
Sentiu a loira resmungar na cama, olhou para ela, Emma tinha os olhos pequenos, mas abertos.

R: Isso tem que parar! – Emma coçou os olhos e sentou na cama – Essa coisa toda de ciúme e beber demais têm que parar!

E: Gina... – a voz estava rouca por ter acabado de acordar

R: Não, me ouve! – levantou da poltrona e sentou do lado de Emma na cama – Eu preciso de você! Eu preciso de você sóbria! Eu não sei o que pode acontecer, mas e se acontecer alguma coisa e eu precisar te ligar na madrugada e não te encontrar? Eu preciso que toda vez que aconteça alguma coisa não boa ou uma briga, eu preciso que você não acabe em um bar enchendo a cara! – Emma baixou o olhar – Ver você assim Emma me machuca e eu sei que eu tenho uma parte de culpa nisso, mas...

E: Não você não...

R: Deixe-me terminar. Eu sei que destruiu você tanto quanto me destruiu e esse foi e é o seu jeito de fugir dos momentos difíceis e eu entendo, mas eu preciso que isso pare, nós precisamos! – colocou a mão da loira sobre a sua barriga, uma lagrima escapou de Emma – Nós precisamos de você aqui, e nós vamos estar aqui para você sempre. Então eu volto para a terapia com Dr Hopper, mas você também precisa procurar ajuda... Entende o que estou dizendo?

A loira tinha os olhos marejados, apenas encarou os castanhos e assentiu

R: Não estou dizendo que você tem que ir nesses grupos de ajuda, só estou dizendo que...

E: Eu vou estar aqui... Daqui pra frente eu vou estar aqui, prometo! – e isso foi o suficiente para Regina entender.
Passou a mão na face da detetive secando uma lagrima que escorreu, puxando-a para um abraço que acabou em lagrimas pelas duas.