Quase humano
Fim.
Durante dois dias, a mídia não parou de falar sobre a declaração daquele ajin em frente ao laboratório, coisa que deixou Asahi muito apreensivo.
Nishinoya fez questão de assistir à transmissão ao vivo do protesto, e insistiu que Asahi também visse.
― Vão fazer a transmissão nesse site aqui. ― Nishinoya ajeitou o notebook sobre a mesinha de centro do quarto de Asahi e digitou o endereço no navegador.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Sentado em uma almofada ao lado dele, Asahi despejava chá verde em dois copos.
― Ué, não tem nada. ― Nishinoya disse. ― Mas tá na hora marcada!
Quando Asahi olhou para a tela do aparelho, ele quase derrubou a garrafa que tinha nas mãos.
Na frente do ministério, havia vários fantasmas negros iguais àquele do funeral de sua avó.
― Asahi, o que foi?
― V-Você não está vendo?!
― Vendo o quê? Não tem quase ninguém.
Asahi prestou um pouco de atenção no vídeo e percebeu que nenhuma das poucas pessoas que estavam ali notava a presença daquelas figuras macabras. Ninguém as enxergava?
― Será que… Só os ajins conseguem ver?
― O quê?
― Os fantasmas pretos.
Asahi não tinha um bom pressentimento sobre isso tudo. Não mesmo.
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