Quase humano

Nó de marinheiro


No dia seguinte, Asahi não foi para a escola.

Nem ele nem sua mãe conseguiram dormir naquela noite. O fato de que Asahi não era um humano comum não era algo fácil de se engolir, mas em momento algum a senhora Azumane pensou em entregá-lo para a polícia.

E Asahi, por sua vez, não conseguia parar de pensar nos assaltantes.

Na manhã seguinte, o noticiário local anunciou que dois homens foram mortos de forma brutal na cidade. Um deles chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

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Asahi sabia que ele era o responsável por aquelas mortes, mesmo que indiretamente. Foi aquele fantasma negro que atacou os dois homens, e aquela coisa tinha alguma relação com ele.

Naquela tarde, Nishinoya foi o visitar depois da aula.

― Eu falei para eles que você estava doente ― ele explicou. ― Aliás, a Yacchan pediu para te entregar isso aqui.

Noya entregou uma pulseirinha feita de barbante preto e laranja para Asahi.

― Ela aprendeu a fazer essas pulseiras de nó de marinheiro e resolveu fazer para todos do time. ― Noya mostrou uma igual que estava em seu pulso.

Asahi colocou a pulseira e sorriu. (Ou pelo menos tentou sorrir.)