Não havia nenhuma outra explicação para o desaparecimento da ferida em sua barriga, nem para aquele grito que deixou todos paralisados.

Asahi era um ajin.

― E agora…? ― Ele abraçou os joelhos contra o peito. ― O que eu faço?

O que acontecia com os ajins? Eles eram levados pelo governo, disso ele sabia, mas e depois? Será que aquela história de experimentos era verdade?

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E se o governo descobrisse? Ele passaria o resto da vida preso em um laboratório, passando por todo tipo de experimento?

― Asahi, calma, respira. ― Ele só percebeu que não estava respirando direito quando Nishinoya segurou sua mãos. ― Acho que ninguém mais sabe disso. Se ninguém souber, vai ficar tudo bem.

Nishinoya se levantou e o puxou, ajudando-o a ficar de pé. Asahi vestiu seu casaco para cobrir as manchas de sangue da camisa, e os dois caminharam juntos até a casa dele.

Chegando lá, Asahi segurou o portão aberto, convidando-o silenciosamente para entrar.

Ele destrancou a porta e tirou os sapatos, sem nem anunciar que estava entrando. Dava para ouvir o ventilador ligado, e os passos apressados de sua mãe indo até a porta.

― Asahi… !

― Mãe… Eu sou um ajin.