Quase humano

Revólver


Quando Asahi acordou, já estava muito escuro e ele estava deitado sobre a grama. Ele se sentia estranhamente bem, apesar de estar meio zonzo.

― Nishinoya… ― Ele se sentou. ― Onde estamos?

Noya não respondeu. Ele soltou a toalha suja de sangue que segurava e começou a desabotoar a camisa de Asahi.

― E-Ei! ― Ele segurou os pulsos de Nishinoya.

Ao olhar para o próprio corpo, Asahi percebeu que sua camisa estava rasgada e suja de sangue. Ele havia levado uma facada e, agora, se lembrava claramente disso, entretanto, não havia sinal de ferimentos em seu abdômen.

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― Você… ― Nishinoya disse. ― Tinha parado de respirar.

― O quê?!

― Eu não sei! Naquela hora você gritou e de repente eu não conseguia me mexer, e aí alguma coisa atacou eles e eu te arrastei pra cá e…

Ele parou e tentou recuperar o fôlego.

― Saiu umas coisas do seu corpo, a ferida sumiu e você acordou. ― Nishinoya passou as mãos pelo rosto. ― Asahi… Você deve ser um ajin.

Nesse instante, Asahi se lembrou daquele vídeo do revólver atirando na cabeça da pessoa amarrada na cadeira.

Não tinha como ele ser um ajin. Não mesmo.