Japanese Life
Kazoku no chūshoku- 家族の昼食
Depois começamos a comer e que comida deliciosa! Os restaurantes do Japão são fantásticos! Adoro a gastronomia deles!
O nosso almoço realizou-se num restaurante típico com vários pratos locais. Alguns deles eram-me familiares e outros completamente desconhecidos. A Mamy e os avós pediram alguns desses manjares diferentes para provarmos.
As bebidas incluíam muitas variedades de sumos e chás, além de refrigerantes. Infelizmente não havia uma única bebida gaseificada que eu conhece-se. Escolhi algo muito semelhante a uma Fanta e, quando provei, achei-a deliciosa. Era muito boa, ou talvez, só um pouco melhor que os refrigerantes da América que bebia de vez em quando.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Estão a gostar?- perguntou a Momo, indiscretamente.
— Sim! Não sei à quanto tempo não comia algo tão saboroso num restaurante!- respondeu-lhe a Mamy, muito empolgada. Notava-se que ela queria provar tudo o que ali havia.
— E tu, Bryan? - dirigiu-se então a mim, visto que eu não disse nada.
— Sim, claro. Está mesmo divino!- referi, feliz por poder ter uma refeição destas com todas as pessoas que adorava.
— Que bom!- respondeu contente a minha priminha.
Após aquele pequeno diálogo continuamos a almoçar. A refeição foi calma, exceto pelo facto de a minha maravilhosa mãe insistir em comer como se não houvesse amanhã. Mas esta situação tinha a sua graça.
Eu fui o primeiro a terminar. Decidi esperar os restantes terminarem também. Enquanto olhava para a minha pequena família, não consegui evitar esboçar um pequeno sorriso. A Mamy continuava a comer com muita vontade e apetite.
De repente, ela virou-se para mim e encarou-me durante algum segundos, ainda com a boca cheia. Ela não ia conseguir falar nada, mesmo que quisesse, mas eu percebi o que ela queria dizer. Eu acenei com a cabeça em sinal de afirmação. Ela estava a estranhar eu já ter terminado de comer. Eu sorri novamente. Normalmente, empanturro-me de comida tal como ela.
Não tinha mais nada para fazer, por isso pedi licença para me dirigir à "toilette". Apenas um nome chique para dizer casa de banho. Ninguém me ligou muito quando eu fiz o tal pedido. Afinal, quem no seu perfeito juízo perguntaria tal coisa? Só mesmo eu! Na altura, a minha mãe até franziu o sobrolho, querendo dar a entender que a resposta era "É obvio que sim!". As suas expressões faciais são muito divertidas!
Dirigi-me à casa de banho e apenas lavei as mãos e ajeitei a roupa. Quando voltei, já tinham todos acabado. Eu não demorei assim tanto ou demorei? Distrai-me assim tanto com o que lá havia? Também fiquei a brincar com a espuma que aquele sabão fazia. Às vezes, comporto-me mesmo como uma criancinha!
— Então Bryan? Já estava a entrar em pânico! Ficas-te preso na toilette, meu querido filho?- perguntou a Mamy, com uma falsa preocupação, demonstrando que conseguia ser sarcástica tal como a maioria dos jovens de hoje em dia.
Entretanto eu sentei-me no meu lugar e respondi-lhe:
— Não, não fiquei preso em lugar nenhum! E muito menos na toilette, senhora fina demais para dizer sanita.
— Bryan! Então?! Era suposto ninguém entender.- ripostou, querendo parecer chateada. Em seguida ela sorriu, mas olhou-me com uma cara de reprovação. A avó ficou perplexa e o meu avô apenas conteve o riso. A Momo observava tudo, achando piada à situação.
Estas cenas teatrais são constantes entre nós. Eu acho-as muito divertidas, porque isso prova que a minha mãe não consegue ficar chateada comigo, pelo menos durante muito tempo.
O avô decidiu tomar iniciativa e perguntar:
— Alguém vai querer sobremesa?
— Eu não vou querer, querido.- retorquiu a minha obaasan.
— Muito bem. E vocês?- interrogou-nos, fazendo com que parássemos de fazer caretas uns aos outros.
— Eu vou querer um batido!- afirmou a Momo.
— De..?- disse o rapaz que nos servira anteriormente. Ele apareceu mesmo repentinamente. É algum ninja ou assim?
— Oh, Sasuke. Bem, eu vou querer um batido de morango.- a Momo parecia tão surpreendida quanto eu devido à chegada repentina do rapaz.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Ainda bem que apareceste, jovem. Eu vou querer um gelado de lima.- disse o avô, que pareceu muito entusiasmado para receber a sua sobremesa. Ele rapidamente anotou os dois pedidos.
— E as senhoras? Vão querer algo?- ele interrogou com um sorriso sincero naquela sua face. Eu observava tudo o que ele fazia. Ele realmente é um bom empregado.
— Não. Agradecemos por perguntares.- disse a minha avó com toda a formalidade e delicadeza.
—E o senhor?- ele questionou virando-se para mim.
— Eu não vou querer nada, obrigado.- disse um pouco nervoso. Não esperava que ele me fosse tratar com um adulto. Deve fazer parte do seu trabalho.
— Muito bem. Então vai ser um batido de morango e um gelado de lima. É isso?- perguntou, querendo ter a certeza dos pedidos.
— Sim, é isso mesmo. Obrigada, Sasuke!- agradeceu a Momo alegremente.- Pede para capricharem nos morangos.- sussurrou ao rapaz.
— Sim, é claro! Agradeço que aguardem um pouco. Voltarei o mais rapidamente possível com os vossos pedidos.- ele disse e dirigiu-se novamente à cozinha.
Aquelas sobremesas foram realmente entregues com muita rapidez e foram devoradas mais depressa ainda. Deviam estar mesmo muito boas!
— Hey, Bryan, queres um pouco?- perguntou a minha prima. Eu não sabia como reagir. Foi mesmo inesperado ela dizer algo desse tipo.- Oh vá lá... Eu sei que queres provar.
— A-ah, tudo bem.- respondi e peguei no copo para provar. Estava mesmo magnífico. A explosão de sabores foi momentânea. Senti-me como aquele ratinho, daquele filme... Como é que ele se chama mesmo? Remy! Sim, é esse o nome daquele roedor que se tornou num chefe estupendo.
— Então?- questionou curiosa e olhando-me com os seus grandes olhos castanhos.
— Está muito bom. É mesmo delicioso!- respondi, esboçando um sorriso gigantesco para ela.
— Vês? Eu disse-te!- afirmou contentíssima.
— Já terminaram ou ainda não?- perguntou o avô. Nós virámo-nos para ele e vimo-lo satisfeito com a sua sobremesa, já terminada.
— Sim, avô!- disse a Momo, quase caindo na gargalhada ao ver a cara do avô.
— Sou assim tão engraçado, Momo?- interrogou o avô.
— Sim, és mesmo!- ela retorquiu. Eu olhava para um e para o outro, à medida que eles iam falando e quando me virei novamente para o avô consegui entender o porquê dela achar tanta graça. O avô estava a fazer umas caretas mesmo engraçadas! A Momo quase que se engasgava tanta era a sua vontade de rir.
— Bem, agora parando com a brincadeira... Se já terminaram, vou pedir a conta.- disse o avô, ligeiramente mais sério.
— Sasuke!- chamou o avô, colocando um dos braços no ar. Ele dirigiu-se à nossa mesa.
— Sim, senhor? - perguntou.
— A conta, por favor. - retorquiu o avô.
— Volto já, senhor. - disse num ápice.
Ele pegou na taça do gelado e no copo do batido após confirmarmos que tínhamos terminado e retornou com o talão que se encontrava numa pequena caixa de madeira. Assim, o avô pagou o nosso almoço e saímos do restaurante depois de agradecer ao jovem rapaz que nos serviu.
...
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